quinta-feira, 21 de julho de 2011

Notícias da CNBB

REFLEXÃO - Mt 13, 10-17
Quem procura ter os olhos, os ouvidos e o coração abertos para a mensagem de Jesus entende o que ele quer dizer com as parábolas, mas quem vive preocupado com interesses mesquinhos, busca de satisfação pessoal, fundamentando a sua vida no egoísmo, não entende as parábolas de Jesus. Somente aquelas pessoas que procuram fazer a vontade de Deus, buscando uma abertura para ele e para os irmãos e irmãs no sentido de viver cada vez mais e melhor o amor pode entender as parábolas de Jesus, pois essas pessoas procuram abrir espaço para que a graça de Deus atue, condição fundamental para que haja de fato entendimento da palavra de Jesus.  
      
NOTÍCIAS      
      
·       Muticom lembra Celso Furtado e debate suas ideias econômicas  
·       Jovens e redes sociais em debate no Muticom   
·       “A sociedade contemporânea vive a democratização da cultura e da informação”, diz pesquisadora
·       Santa Sé divulga programa da Viagem Apostólica de Bento XVI à Alemanha
·       Prêmios de Comunicação são entregues no Muticom       
·       Biografia do primeiro arcebispo de Maringá é lançada nesta sexta-feira
·       Comissão da CNBB participa de Seminário Internacional sobre a água    
·       Oficinas e Grupos de Trabalho movimentam o Muticom    
      
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Muticom lembra Celso Furtado e debate suas ideias econômicas
“O longo amanhecer – cinebiografia do economista Celso Furtado”, do cineasta e professor do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio, José Mariani, foi exibido num dos painéis desta quinta-feira, 21, durante o 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação, na PUC-Rio. A produção, premiada com o Margarida de Prata em 2006,  faz parte da série de filmes ganhadores do prêmio da CNBB, que está sendo exibida durante o Muticom.
Após a exibição, houve um debate com Mariani, com a jornalista e diretora do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, Rosa Furtado; com a diretora do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio, Angeluccia Habert; e com o professor do Departamento de Sociologia e Política da PUC-Rio, Ricardo Ismael.
“O longo amanhecer” mostra, através de depoimentos de intelectuais, as contribuições de Celso Furtado para o desenvolvimento industrial e econômico do país. Com sua trajetória pessoal acompanhando a história do Brasil, o documentário constrói um panorama recente da situação do país. Celso Furtado morreu em novembro de 2004.
Rosa Furtado ressaltou a atualidade do documentário e do tema apresentado por ele. De acordo com a jornalista e viúva de Celso Furtado, os problemas que o economista abordou no filme, de 2004, podem ser trazidos para hoje. “Algumas coisas mudaram, como o desemprego que diminuiu, mas ainda insiste a pergunta que está no final do filme: o que é o Brasil?”
A professora Angeluccia fez uma leitura metafórica do filme e disse que o longa coloca a ideia de que “pertencemos a esta história” e que as novas gerações, ao entrarem em contato com o filme, poderão refletir a sua relação com a economia e a política brasileiras.
A qualidade do pensamento de Furtado foi exposta por Ricardo Ismael. O cientista político ressaltou quatro pontos fundamentais das ideias defendidas pelo economista. “O Celso sempre tentou atualizar o conceito de desenvolvimento, sempre pensou em um projeto nacional para o país, que englobasse os 26 Estados. Ele foi um servidor público exemplar, atuando com ética pública, e tinha uma capacidade de criar e elaborar instituições”, expôs Ismael.
Mariani contou detalhes dos bastidores da produção de “O longo amanhecer”. O diretor revelou que começou o filme com depoimentos de pessoas próximas a Furtado, e foi isso que ajudou a despertar o interesse do economista, com problemas de saúde na época das gravações: “Foi difícil conquistar o entusiasmo do Celso. Depois que filmamos os depoimentos de pessoas próximas, e elas logo depois ligavam para ele dizendo que tinham contribuído, esta emoção foi construindo o entusiasmo dele”.
      
Jovens e redes sociais em debate no Muticom
A professora do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio, Adriana Braga, foi uma das conferencistas do painel “Jovens, novas comunidades e redes sociais”, na manhã desta quinta-feira, 21, durante o 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom).
A professora destacou as mudanças causadas pela internet nas relações sociais. “A Internet ampliou largamente a participação do público. Ela envelheceu as funções do telefone, do fax, da secretária eletrônica, do pincel, do papel”, pontuou. Segundo Adriana, as novas mídias reinventaram a carta no formato do e-mail e revitalizaram o próprio telefone com o celular, que não precisa de fio.
Adriana alertou, no entanto para o uso da internet. “Além de usar as ferramentas da internet é preciso saber como a internet muda as relações”, disse.
De acordo com a professora, a internet resgatou a palavra comunidade com as “comunidades virtuais”. Ela ressaltou, ainda, as características que marcam as relações nas redes sociais a partir do conceito de sociabilidade.
Uma das questões levantadas por Adriana foi em relação à acolhida na rede. Para ela a senha de entrada na internet é o elogio. “Na vida cotidiana a pessoa se utiliza de roupas e corte de cabelo, por exemplo, para dizer que está ali. Na internet é diferente”, comentou. “O elogio passa a ser a senha principal no processo de reconhecimento do pertencimento. Ela abre as portas digitais para quem chega. Nas redes sociais a mediação por excelência é ser amigo”.
A professora acentuou que, nesta relação virtual também existe o conflito porque há conteúdos que provocam ruptura no padrão ameno de sociabilidade.
Outro painelista que agradou muito ao público no Ginásio da PUC foi o consultor de educação, Ricardo Chagas. Interagindo com os participantes, ele apresentou o projeto “Caixa de Ferramenta”, que objetiva discutir com os jovens o adequado uso das novas mídias. Ele alertou para a pirataria que fomenta a divulgação de filmes pornográfica entre os jovens.     
      
“A sociedade contemporânea vive a democratização da cultura e da informação”, diz pesquisadora
A professora do Departamento de Sociologia e Política da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e pesquisadora, Sanduza Naves, falou no painel da manhã dessa quinta-feira, 21, no 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom), sobre “O Lugar dos Jovens na Construção da Sociabilidade Contemporânea”.
A professora, que ministra Antropologia da Música, fez um levantamento, ao longo dos anos de trabalho, sobre a relação da música com a mensagem que ela quer passar ao ouvinte. “Estudo as mensagens das músicas, as capas dos Longs Plays (LP), dos Compact Disks (CD) e os Digital Versatile Disc (DVDs), dos anos 60 até o tempo atual. Estudo também a criação, utilização e consumo das novas formas de compactação de músicas, como os chamados MP3”, disse.
Sanduza se diz preocupada com a individualização dos seres humanos. “Estou realmente preocupada com a nossa sociedade, que cada vez mais é individualista, que senta num coletivo, coloca os fones de seu tocador de MP3 nos ouvidos e segue a viagem, sem nem saber que se senta ao seu lado. A geração atual é ávida por conhecimento, mas é cada vez mais alienada. A novidade é algo marcante na nossa sociedade. As pessoas não conseguem nem ouvir uma música inteira em seus aparelhos, aflitos por novidades. Onde isso vai parar? Nós ainda não sabemos”, exclamou.
Ainda segundo a pesquisadora, há a reação de alguns grupos que estão se afastando da tecnologia e voltando a consumir produtos menos tecnológicos, como os antigos discos em vinil, ou os LP.
A professora Sanduza Naves falou sobre as novas formas de tecnologia, como a utilização de “nuvens” de armazenamentos de informações, ou seja, “determinados dados, em seus computadores, salvos nas chamadas ‘nuvens’ não ficam armazenados nos Hard’s Disk (HD), em sua casa, mas sim, arquivados em compartimentos online chamados de ‘nuvem’, que podem ser acessados de qualquer computador, celular ou meio que tenha acesso à internet”, explicou Sanduza.
Sanduza Naves fechou sua palestra afirmando que a sociedade atual vive uma democratização da cultura e da informação.
Violência e comunicação
A cientista social, da Universidade Cândido Mendes, Silvia Ramos, falou sobre o tema “Juventude, violência e comunicação”. Ela, que trabalha em projetos sociais nas periferias e favelas do Rio de Janeiro, destacou as mídias sociais, como blogs, twitter e facebook, como os principais meios de comunicação para se conhecer a realidade, local e global.
“Os novos meios de comunicação estão trazendo a voz do povo oprimido para a agenda social. Eu não preciso mais me sentar em frente à televisão às 20:30h para saber o que está acontecendo no Brasil. Eu abro os sites e blogs e vejo o que aconteceu naquele dia em Copacabana, Leblon, Brasília (DF), São Paulo (SP), Estado Unidos, Espanha, ou o Complexo de Favelas do Alemão (RJ). As tecnologias e as redes sociais estão democratizando a informação”, ressaltou Silvia Ramos.
Em sua palestra, a socióloga destacou como “essencial” no jornalismo atual que o que importa não é o furo da informação, mas como apresentá-la ao consumidor.
“O diferencial não é mostrar a violência, o sangue jorrando ou o extermínio, mas como apresentar, de forma humanizada, à informação”, disse Silvia Ramos.     
      
Santa Sé divulga programa da Viagem Apostólica de Bento XVI à Alemanha
Nos próximos dias 22 a 25 de setembro, o papa Bento XVI embarcará para a sua 21ª Viagem Apostólica e a quarta ao seu país, a Alemanha, desde que se tornou papa, em 2005. O título da viagem é “Onde estiver Deus, há futuro”.
Já foi divulgado o programa oficial da viagem. Além da capital Berlim, o Bento XVI passará pelas cidades de Erfurt, Etzelsbach, Lahr e Freiburg. Em Berlim, o papa vai aterrissar no aeroporto de Berlim Tegel, onde acontecerá a cerimônia de boas vindas. No mesmo dia 22, estão agendados encontros com o presidente da Alemanha, Cristian Wulff e com a chanceler Angela Merkel. À tarde, antes do encontro com representantes da comunidade judaica, Bento XVI visitará o Parlamento Alemão onde fará um discurso. O primeiro dia de visita terminará com uma missa no Estádio Olímpico de Berlim.
O segundo dia será marcado por um encontro com representantes da comunidade muçulmana antes da partida para Erfurt, no centro do país. Lá, o pontífice se encontrará com membros da Igreja Evangélica Alemã. Em seguida, haverá uma celebração ecumênica. No final da tarde, ele seguirá rumo à cidade de Etzelsbach, onde celebrará as Vésperas marianas. Logo depois, retornará para Erfurt.
No penúltimo dia de viagem, 24 de setembro, Bento XVI presidirá missa na Domplatz. Ao final, seguirá para a cidade de Lahr, próximo à fronteira com a França e de lá partirá para Freiburg. A primeira visita será à Catedral da cidade e, na Münsterplatz, a praça principal da cidade, o papa fará uma saudação à população. Em seguida, visitará o ex-chanceler Helmut Kohl. Na agenda estão ainda encontros com os representantes da Igreja Ortodoxa, com seminaristas, com o Conselho do Comitê Central dos Católicos Alemães e, por fim, Vigília de Oração com os jovens.
No domingo, dia 25, o papa começará a se despedir da Alemanha com Santa Missa no aeroporto de Freiburg, onde também conduzirá o Angelus. Antes de voltar para Roma, recebe os juízes da Corte Constitucional. No final do dia, haverá cerimônia de despedida no aeroporto de Lahr.    
      
Prêmios de Comunicação são entregues no Muticom
Um animado samba, interpretado por Manu Santos, abriu a cerimônia de entrega dos Prêmios de Comunicação da CNBB na noite desta quarta-feira, 20, durante o 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom). Com transmissão ao vivo pelas TVs de inspiração católica e pela internet, a cerimônia aconteceu no Ginásio da PUC-Rio, que sedia o Muticom desde domingo, 17, e foi marcada pela alegria e emoção dos agraciados.
As boas-vindas foram dadas pelo presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Comunicação, dom Dimas Lara Barbosa. “Os prêmios dados pela CNBB são um reconhecimento pela Igreja daqueles que trabalham na comunicação a serviço do bem, ajudando a construir a civilização do amor”, disse dom Dimas.
O arcebispo do Rio de Janeiro e ex-presidente da Comissão para Comunicação da CNBB, dom Orani João tempesta, fez a entrega do Prêmio Dom Helder de Imprensa.
A jornalista Letícia Aline Paris, da Mensageiro de Santo Antônio, recebeu a estatueta pela reportagem “Adolfo Guidi, dedicação e luta pela vida de um filho”. Os jornalistas do Jornal Santuário de Aparecida, Daniele Simões, Paulo Eduardo de Gois e Felipe Chicarino da Silva, também foram premiados pela reportagem “Força de Vontade”. O último troféu Dom Helder de Imprensa foi para Alexandre Lyrio, Jorge Gauthier e Victor Uchoa, do jornal Correio, da Bahia, autores da série especial “Além do hábito”, sobre a vida de Irmã Dulce.
Os premiados foram unânimes em exaltar a iniciativa da CNBB de premiar reportagens pautadas em valores que ressaltam a dignidade da pessoa humana. “Nosso trabalho tentou e conseguiu trazer outra face da Irma Dulce e seu exemplo de bondade e de fé”, disse Alexandre Lyrio sobre a reportagem “Além do hábito”.
Microfone de PrataO prêmio de rádio Microfone de Prata considerou as categorias Religioso, Jornalismo e Entretenimento e foi entregue pelos diretores da Signis Brasil e Rede Católica de Rádio (RCR), organizadores do Prêmio com a CNBB.
Na categoria Religioso venceu o programa “A caminho do Reino”, da Rádio 9 de julho, da arquidiocese de São Paulo (SP), apresentado pelo padre José Renato. Já na categoria jornalismo, foi premiado o “Jornal da Manhã”, da Rádio Educadora AM, de Coronel Fabriciano (MG), apresentado por Roberto Siqueira. A vencedora da categoria entretenimento, Joelma Viana e Anderleia Oliveira, veio de Santarém, no Pará, com o programa “Caminhos da Amazônia”.
Os ganhadores agradeceram à CNBB pela estatueta e fizeram sua dedicação a pessoas e personagens de seus programas. “Dedicou o prêmio ao menino Luan, que foi assassinado, e que crianças não sejam mais assassinadas”, disse, emocionado, o padre José Renato, da rádio 9 de julho.
Clara de AssisPara entregar a estatueta Clara de Assis, que premia trabalhos de televisão, foi convidado o padre Fábio de Melo. Receberam o prêmio Laerte José Cerqueira da Silva, da TV Cabo Branco (afiliada da Rede Globo na Paraíba), com a matéria “Caravana – JPB – Paraíba”.
Na categoria documentário, o prêmio foi para o Núcleo de TV da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC Rio), com o filme “Paternidade ausente, histórias incompletas”, que relata toda a dificuldade e desafios enfrentados pelo reconhecimento paterno, a investigação de paternidade e a relação entre pais e filhos. Nesta mesma categoria, foi premiado também o jornalista Pedro Luiz Monteiro Teixeira, da Rede Canção Nova, com o filme “Irmã Dulce”, um especial sobre a vida e obra da irmã baiana, beatifica no dia 22 de maio deste ano.
Margarida de PrataPrêmio mais antigo e mais concorrido da CNBB, o Margarida de Prata agracia os produtores de cinema desde a década de 1960. Nesta edição foi premiado o longa “Esse homem vai morrer – Um Faroeste Caboclo”, de Emílio Gallo, como documentário investigativo.
“Estou não só honrada, mas em paz comigo por dar esse recado [denúncia da violência no Pará feita pelo filme]”, disse a paraense Dira Paes, protagonista do filme, presente na entrega da estatueta.
Outro premiado foi o Milagre de Aparecida, de Tizuka Yamasaki. O filme narra uma história de transformação, superação e reencontro de um homem e sua família através da fé em Nossa Senhora Aparecida.
Na categoria documentário de longa-metragem o ganhador foi “Família Braz – Dois Tempos”, de Dorrit Harazim e Arthur Fontes Nesta mesma categoria, foi premiado também “Augusto Boal e o teatro do oprimido”, de Zelito Viana. 
      
Biografia do primeiro arcebispo de Maringá é lançada nesta sexta-feira
“Jaime. Uma história de Fé e Empreendedorismo” é o título da biografia do primeiro arcebispo de Maringá (PR), dom Jaime Luiz Coelho, que é lançada nesta sexta-feira, 22, às 11h nas Livrarias Paulinas de Maringá.
O livro é fruto de um projeto da Editora DNP, do Grupo O Diário, escrito pelos jornalistas Everton Barbosa e Luciana Peña. A obra tem 120 páginas e contém relatos inéditos da vida pública e privada de uma das lideranças mais influentes da história paranaense.
Concílio Vaticano IIUm dos destaques da biografia autorizada do primeiro arcebispo de Maringá é sobre a participação dele em todas as sessões do Concílio Vaticano II, que em 2012 completará 50 anos.
Na próxima terça-feira, 26, o primeiro arcebispo de Maringá completa 95 anos. 
      
Comissão da CNBB participa de Seminário Internacional sobre a água
Com o objetivo de fortalecer a articulação entre as organizações sociais para a mobilização contra a apropriação do capital sobre a água, o Movimento dos Atingidos por Barragens (Mab) realiza Seminário Internacional que debate questões ligadas à água. O evento, que teve início ontem e termina nesta quinta-feira, 21, acontece na Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
O assessor do Mutirão pela Superação da Miséria e da Fome, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Nelito Dornelas,  participa do Seminário pela Comissão Episcopal Pastoral para a Caridade, Justiça e Paz. Participam ainda diversas organizações da sociedade civil e os alunos de pós-graduação do Curso de Energia e Sociedade no Capitalismo Contemporâneo, provenientes de quatorze países.
O objetivo geral do seminário é fortalecer a articulação entre as organizações sociais para a mobilização contra a apropriação do capital sobre a água, além de aprofundar a compreensão e as tendências sobre os projetos em curso que visam a mercantilização e privatização da água em diferentes países; identificar os planos de privatização da água nos diferentes setores, como na mineração, na agricultura, no saneamento básico, proporcionar um espaço de troca de experiências das lutas contra a privatização da água, fortalecendo a articulação entre as organizações participantes; entre outros.
Participam especialistas na questão da água de todo o continente Latino Americano e da Europa. O seminário conta também com a presença de um bispo da Patagônia, no Chile, dom Luis Infanti De La Mora, vigário Apostólico de Aysén. Ele é autor da carta pastoral intitulada “Dá-nos hoje a água de cada dia”, de 1º de setembro de 2008, (Dia da Criação).  
      
Oficinas e Grupos de Trabalho movimentam o Muticom
Uma das atividades mais concorridas no 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação, que acontece desde domingo, 17, na PUC-Rio, são as oficinas e os grupos de trabalhos. Realizadas todas as tardes de 13h30 às 17h30, as oficinas e os grupos começaram ontem e funcionam como espaço para a discussão dos mais variados temas ligados à comunicação.
Muito disputada, a oficina sobre a Pastoral da Comunicação foi ministrada pela assessora da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB, irmã Élide Fogolari. Ao seu lado, outra oficina ensinava a falar ao microfone. Bem perto desta está o estúdio com um grupo aprendendo técnicas de locução de rádio. Numa quarta sala se reunia o grupo de trabalho sobre a experiência da Rede Católica de Rádio (RCR) em relação a sites de conteúdo para emissoras de rádio. No mesmo corredor, outra sala estava lotada com correspondentes da Rede Vida de Televisão ouvindo o jornalista da emissora, Luiz Antônio. Esse ambiente se repete pelos vários andares do prédio Kennedy da PUC-Rio, quebrando a monotonia das férias.
Segundo a organização já foram realizadas 37 oficinas, sem contar os grupos de trabalho e o encontro de pesquisadores em comunicação social da PUC, denominado ConGás. Até o final do Muticom deverão ser realizadas 68 oficinas, que se classificam em pastorais, gerenciais e técnicas.
Outra atividade que atraiu muita gente foram as chamadas oficinas-visitas. A organização do Mutirão selecionou algumas experiências nos mais variados locais do Rio de Janeiro como Complexo Alemão, Complexo da Maré, Rocinha, Projac (Central de Produções da TV Globo), TV Morrinhos (Laranjeiras) dentre outros. Até agora já foram feitas seis destas visitas. Este número subirá para 14 até o final do evento.
A organização do Mutirão divulgou também o número de participantes. São mais de 800 pessoas vindas de todo o país. Contando os estagiários da PUC, trabalhando em várias frentes, professores e conferencistas,o número  ultrapassa a casa dos 1.200. São 292 jornalistas; 536 participantes; 162 estagiários; 124 expositores; 117 professores e conferencistas.     
      
ENDEREÇO      
      
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