segunda-feira, 29 de agosto de 2011

EBDA desenvolve cotonicultura sustentável no sudoeste da Bahia

Todas as etapas da cultura do algodão ligada à agricultura familiar, como a preparação do solo, plantio, manejo, colheita, transporte, beneficiamento e a comercialização do produto, são assistidas e acompanhadas pela Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), órgão vinculado à Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária do Estado da Bahia (Seagri).

Segundo Leandro Fernandes, técnico da EBDA, a empresa estimula e apóia as iniciativas de desenvolvimento sustentável da cotonicultura do Vale do Iuiu, na região sudoeste do estado, por meio da prestação de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) e pesquisa com atividades agrícolas.
De acordo com Fernandes, os solos de alta fertilidade, topografia plana, que permite a mecanização, e agricultores familiares qualificados são algumas das vantagens competitivas da região. Ele, inclusive, enfatiza, que a retomada do algodão no sudoeste baiano tem sido, também, um fator de agregação familiar, uma vez que a cultura é uma das que permitem maior distribuição de renda.
Vale do Iuiu – Leandro Fernandes informa que com o programa de Desenvolvimento Sustável da Cotonicultura, o Governo do Estado, por intermédio da EBDA/Seagri e outros parceiros e colaboradores, pretende ampliar a cultura na região.
Segundo o técnico da EBDA, com esse programa, mil agricultores familiares do Vale do Iuiu serão beneficiados com o trabalho de subsolagem de 2 mil hectares (dois hectares por família) para cultivo do algodão na próxima safra, que começa em outubro.
Ele acrescentou que a atividade de preparo do solo, de forma diferenciada, será desenvolvida pela EBDA em nove municípios (Malhada, Iuiu, Palmas de Monte Alto, Guanambi, Urandi, Pindaí, Candiba, Brumado e Livramento). A empresa espera, associada ao trabalho de Ater, aumentar a produtividade regional.
A EBDA treina os agricultores na cultura do algodão, orienta o melhoramento do algodoeiro, aborda os aspectos legislativos do controle de pragas e o uso correto de agrotóxicos, e ensina técnicas de manejo do algodoeiro.
De acordo com a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (ABAPA), a área plantada com algodão no cerrado baiano será 48% maior em 2010/11, ficando em 362,7 mil hectares, contra 245 mil hectares no ciclo anterior.
Em consequência, a produção também deve disparar, com 58% de incremento estimado, saindo de 371,7 mil toneladas de algodão em pluma em 2009/10, para 587,6 mil toneladas de pluma neste ciclo.

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