Segundo o secretário de Governo e Ações Estratégicas, Magno Lavigne, os investimentos para o Porto de Ilhéus sempre fez parte das preocupações do prefeito Newton Lima, nas gestões que têm feito junto aos governos Estadual e Federal. “O entendimento do prefeito Newton Lima é que a atividade portuária precisa tem muito ainda o que crescer em Ilhéus, para acompanhar o desenvolvimento da cidade e da região, que vem recebendo investimentos na área da indústria, comércio e serviços”, acentuou.
Magno Lavigne disse, ainda, que a Prefeitura de Ilhéus sempre foi uma parceira do Porto em todas as ações positivas, haja vista o potencial na geração de emprego e renda para a população ilheense. “Os investimentos no Porto de Ilhéus devem ser priorizados, até porque é a própria Codeba que ressalta as ações realizadas pela diretoria na atração de novos negócios. Enquanto deveríamos comemorar os 100 anos do porto, estamos aqui preocupados com a possível perda de um importante equipamento e Ilhéus não pode perder mais”, ressaltou.
O secretário municipal de Governo informou aos participantes da Audiência Pública que, na próxima terça-feira (23), chegará a Ilhéus uma equipe da Royal Caribbean Cruzeiros para analisar as condições de operação do porto. “A intenção da empresa é colocar Ilhéus nos seus destinos, e para isso vem conferir a estrutura existente no Porto de Ilhéus para realizar os receptivos dos transatlânticos de cruzeiros”, disse.
Segundo Magno Lavigne, o potencial marítimo e portuário de Ilhéus é enorme e são necessários investimentos para recuperar o Porto de Ilhéus, que irá trabalhar com navios médios, o Porto Sul, com grandes transatlânticos, além de um porto pesqueiro e uma marina para embarcações de passeio e esportivas. “Conhecemos nosso potencial e vamos nos unir para reivindicar os investimentos para dotar Ilhéus de uma moderna estrutura portuária”, conclamou.
Problemas e soluções – Para os portuários, o Porto de Ilhéus passa por problemas de gestão, o que vem prejudicando, sensivelmente, o desenvolvimento dos negócios na unidade portuária de Ilhéus. Eles citam o assoreamento do porto, com prejuízo da profundidade para a atracação de navios com calado acima de 10 metros e a falta de incentivos para a operação com soja e eucalipto, além do sucateamento dos equipamentos, a exemplo dos guindastes, como fatores impeditivos de crescimento do porto.
Já o membro do Conselho Portuário, Libério Menezes Filho, disse que o Porto de Ilhéus é viável, principalmente pela tendência mundial da construção de navios com capacidade de 70 mil toneladas e não os supertransatlânticos, como acontecia até há pouco tempo. Libério também ressaltou que a Codeba não vem privilegiando os investimentos para o Porto de Ilhéus, a exemplo do que tem feito nos portos de Salvador e Aratu. “É preciso entender a Bahia com “h” e não apenas com “i”, com tem sido feito ultimamente”, pontuou.
Para os dirigentes da Codeba presentes à audiência, Renato Rocha e Antônio Celso, existem os recursos para os investimentos no Porto de Ilhéus, a exemplo da dragagem de manutenção, que se encontra em fase de licitação. Já em relação à dragagem de aprofundamento do calado para 14 metros, por ser mais complexa, a obra ainda não foi realizada, pois o projeto se encontra há dois anos dependendo da análise no Ibama para a concessão da licença ambiental.
Segundo os dirigentes da Codeba, a empresa espera tornar o Porto de Ilhéus viável, economicamente, e para isso serão realizados os investimentos necessários. Eles informaram que para a dragagem de manutenção já existem recursos da ordem de R$ 4 milhões disponíveis e outros R$ 150 milhões, oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) deverão ser aportados para a modernização do porto.
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