Bahia reduz número de homicídios e lança Plano Viver sem Drogas

A redução do número de homicídios na Bahia e o lançamento no estado, nesta quarta-feira (11) do Plano Viver sem Drogas são assuntos destacados pelo governador Jaques Wagner no programa de rádio Conversa com o Governador terça-feira (10). “Pela primeira vez em 10 anos, vamos ter uma redução do número de homicídios na Bahia”, revela, acrescentando que “este é o meu objetivo maior: evitar que mais vidas se percam.” O governador aproveita para falar também do lançamento mundial, na semana passada em Brasília, pela Ford, do EcoSport 2012, produzido na fábrica baiana de Camaçari. “É um marco para a indústria automobilística baiana e brasileira”, afirma. Wagner informa ainda que a Ford vai investir R$ 400 milhões numa nova fábrica de motores na Bahia, que será a primeira do Nordeste, que a partir de 2015 estará produzindo 210 mil unidades por ano.

Ele lembra também da entrega de casas populares, de obras de pavimentação de ruas e de estradas e do atendimento do programa Saúde em Movimento em cidades do interior do estado e deseja uma boa semana aos baianos, com muita paz e alegria na caminhada até a Colina Sagrada, durante a Lavagem do Bonfim. “Quero dizer a todos que estamos aqui prontos para dedicar mais um ano de trabalho para a população baiana.”
Prevenção – No programa, Jaques Wagner destaca o trabalho da equipe de segurança pela redução da criminalidade no estado e se refere especialmente ao lançamento do Plano Viver sem Drogas, como um conjunto de ações na área da prevenção, do acolhimento e do combate às quadrilhas do tráfico. Ainda enfatiza que 60 a 70% dos homicídios são ligados diretamente ao uso e tráfico de drogas e ressalta o empenho dos órgãos estaduais no enfretamento à ação dos traficantes.
“Temos tido vitórias importantes”, diz, reconhecendo que a briga contra a marginalidade não é fácil, mas que ao lado governo federal, “vamos intensificar nos esforços dentro do Plano Viver sem Drogas para acolher e proteger a nossa juventude e combater aqueles que querem viver do tráfico e da marginalidade”.