quarta-feira, 11 de abril de 2012

Diário da CNBB


REFLEXÃO
Maria Madalena queria somente estar com Jesus, ainda que ele estivesse morto. Queria estar com ele, mesmo que tivesse que ir buscá-lo, onde quer que o tivessem colocado. Chorava porque não havia encontrado Jesus. Estaria disposta a qualquer sacrifício para realizar o seu intento. Porém, se as pessoas correspondem ao amor de Deus, tanto mais Deus corresponde ao amor dos homens. Maria Madalena recebeu a grande recompensa pelo seu amor: fez a grande experiência do encontro pessoal com o ressuscitado, e anunciou a todos esta experiência.
NOTÍCIAS
Cimi pede intervenção da ONU para resolução de problemas indígenas no Brasil
Igreja e Governo assinam convênio para construção de cisternas
Seis mil romeiros fazem peregrinação ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida
Belo Horizonte começa a Vigília de Oração pela Vida
Abertas as inscrições para o 2º Mutirão Diocesano de Comunicação
Maringá realiza Vigília de Oração pela Vida contra o aborto de anencéfalos
Diocese de Balsas se prepara para receber os Símbolos da JMJ
Cimi pede intervenção da ONU para resolução de problemas indígenas no Brasil
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) solicitou à Organização das Nações Unidas (ONU) que intervenha junto ao governo brasileiro frente às graves violações de direitos humanos envolvendo os povos indígenas no país. A solicitação se deu por intermédio de duas denúncias: a violência no Mato Grosso do Sul, que entre 2003 e 2010 vitimou 250 Guarani-Kaiowá, e as mortes de indígenas no Vale do Javari, Amazonas, onde nos últimos dez anos 300 indígenas morreram vitimados por todos os tipos conhecidos de hepatite.
As denúncias e o pedido de intervenção foram feitos durante encontro na terça-feira, 3, com a Subsecretária Geral para Assuntos Humanitários da ONU, Valerie Amos. A audiência ocorreu na sede do Itamarati, no Rio de Janeiro, e contou com a participação de outras organizações dos movimentos sociais, entre elas a Fase, Médicos Sem Fronteiras, Care Brasil e Viva Rio.
“Disse para a subsecretária que a situação dos povos indígenas no Brasil é dramática, sobretudo nos últimos dez anos, e fatos não nos faltam para comprovar, conforme o apresentado a ela. O pedido do Cimi é que a subsecretária intervenha e solicite do Governo Federal respostas aos problemas indígenas”, explicou o assessor jurídico do Cimi, Adelar Cupsinski, representante da entidade na audiência.
Conforme o advogado, o Cimi deixou nítido para Valerie que a Constituição de 1988, no tocante aos direitos indígenas, ainda não foi cumprida e caminha para sofrer retrocessos, citando a aprovação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC), da Câmara Federal, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215, que visa tirar do Poder Executivo o processo administrativo de demarcação e homologação de terras indígenas, transferindo-o para o Congresso Nacional. “Deixamos claro para a subsecretária que isso é um grande retrocesso e afeta os direitos desses povos”, disse Adelar.
Um dos trechos do documento entregue pelo Cimi a representante da ONU diz que passados mais de 20 anos da promulgação da Constituição Federal, “somente 1/3 (um terço) das 1.046 (um mil e quarenta e seis) terras indígenas foram demarcadas. E está em curso, no Congresso Nacional, medidas que podem levar a um retrocesso das conquistas históricas destes povos”.
MS e Vale do Javari
O Cimi fez chegar à subsecretária Valerie um dossiê composto de um documento com as denúncias, o documentário ‘Javari’, realizado pelo Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (Norte do Amazonas e Roraima), bem como materiais da campanha dos povos do Vale do Javari por melhores condições de saúde, além do Relatório de Violências Contra os Povos Indígenas do Mato Grosso do Sul, produzido pelo Cimi Regional MS no ano passado. “A subsecretária recebeu o documento com muita atenção, demonstrou interesse e disse que daria os devidos encaminhamentos dentro daquilo que suas atribuições permitem”, relatou o advogado do Cimi.
De acordo com o documento, no Vale do Javari “tem crescido de forma alarmante o índice de contaminação por doenças como malária e hepatites (A, B, C e Delta), sobretudo do tipo “B”, que não tem cura. Inquérito sorológico realizado no Vale do Javari (Funasa/FMT-2008) com um universo de 2.660 indígenas de vários povos diferentes constatou que: 87,7% são portadores de hepatite tipo “A”; 68,9% são portadores de hepatite “B”; 17,8% são portadores dos tipos “B” e “D”; 5,3% são portadores do tipo “C”; Crianças na faixa de 0 a 14 anos são as maiores vítimas, em mais de 50% dos casos”.
No Mato Grosso do Sul, o assessor jurídico do Cimi salientou que a não demarcação de terras é o que mais tem gerado violações de direitos humanos contra os povos Terena e Guarani-Kaiowá, conforme trecho da denúncia entregue à subsecretária da ONU: “no estado encontra-se a segunda maior população indígena do país (aproximadamente 70 mil índios), com os piores índices de terras demarcadas pelo Estado brasileiro e com os maiores índices de violações de direitos humanos. Estes tristes recordes possuem estreita ligação com a sistemática omissão do Estado, principalmente por meio de seus representantes dos poderes Executivo e Judiciário, em cumprir e respeitar as determinações estipuladas no artigo 231 da Constituição Federal de 1988”.
Valerie, por sua vez, ressaltou que o papel da ONU não é substituir os governos, mas de assegurar respostas aos problemas humanitários. Não obstante, a subsecretária pediu mais cópias do dossiê entregue pelo Cimi para que ele seja encaminhado para outras subsecretarias da ONU. No entanto, não só a questão indígena foi tratada.
Outras organizações se posicionaram defendendo ser necessário discutir o modelo de desenvolvimento adotado pelo Governo brasileiro, que atinge direitos indígenas, quilombolas e das demais populações tradicionais. Ainda mais que tal modelo está sendo exportado para outros países da América Latina.

Igreja e Governo assinam convênio para construção de cisternas
A Igreja Católica no Rio Grande do Norte, através do Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários – SEAPAC, assinará convênio com a Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social – SETHAS, na próxima quinta-feira, 12, às 10 horas, no Centro Pastoral Dom Wagner, em Caicó. Da solenidade participarão a Governadora do Estado, Rosalba Ciarlini; o secretário da SETHAS, Luiz Eduardo Carneiro; o Arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha; e o bispo de Caicó, Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz. O SEAPAC foi o vencedor da chamada pública para participar do convênio, que resultará na construção de 2.800 cisternas, em 55 municípios do RN. Os recursos serão provenientes do Governo Federal, através do Ministério do Desenvolvimento Social e do Governo do Estado. A construção das cisternas, contempladas no convênio, faz parte do Programa Um Milhão de Cisternas – P1MC, desenvolvido pelo Governo Federal há quase dez anos, favorecendo famílias residentes no semiárido nordestino. O SEAPAC participa do programa desde o início.

Seis mil romeiros fazem peregrinação ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida
Aproximadamente seis mil fiéis da arquidiocese de Juiz de Fora (MG) já estão confirmados para a Romaria à Aparecida (SP), no próximo sábado, dia 14 de abril. A peregrinação é uma das formas de comemorar os 50 anos de elevação à condição de arquidiocese e será realizada por toda a Província Eclesiástica de Juiz de Fora, que engloba, além de Juiz de Fora, São João del-Rei e Leopoldina. O tema do festejo é "Na casa de Maria à mesa com Jesus!".
Os fiéis vão participar da missa das 9h no Santuário Nacional. A celebração  vai ser presidida pelo arcebispo de Juiz de Fora, dom Gil Antônio Moreira, e concelebrada pelo bispo de São João del-Rei, dom Célio Goulart,  pelo administrador diocesano de Leopoldina, monsenhor Alexandre dos Santos Ferraz, e pelo clero dessas cidades.
A peregrinação acontece em Aparecida porque o primeiro arcebispo de Juiz de Fora, dom Geraldo Maria de Morais Penido, saiu de Juiz de Fora para ser arcebispo da cidade paulista. Assim, os romeiros vão visitar o túmulo do pastor.
Para um dos organizadores da Romaria, o padre José Custódio de Oliveira, por reunir toda a província eclesiástica, o evento é sinônimo de comunhão. “A peregrinação é para todos nós, bispos, padres e leigos, uma grande Ação de Graças. Ela nos motiva a abrir os corações para aceitar o convite de Jesus a ser discípulos missionários e assim caminhar juntos conforme a proposta do nosso Sínodo Arquidiocesano.”
Quem desejar participar da Romaria deve procurar a igreja mais próxima de sua casa. Todas as 86 paróquias da arquidiocese de Juiz de Fora, mais as comunidades de São João del-Rei e Leopoldina, estão organizando romarias. Os ônibus saem cada uma de sua comunidade, em seu horário próprio, e se encontrarão no Santuário para a celebração das 9h.
As comemorações do Jubileu dos 50 anos vão ser concluídas na Festa Corpus Christi, dia 07 de junho, em uma celebração campal, no Estádio Municipal Radialista Mário Heleno, em Juiz de Fora.

Belo Horizonte começa a Vigília de Oração pela Vida
A arquidiocese de Belo Horizonte (MG) começou nesta segunda-feira, 9 de abril, uma grande Vigília de Oração pela Vida. Fiéis estiveram em oração nas paróquias e comunidades contra o aborto de anencéfalos - caso em que o feto tem má formação no cérebro. O Supremo Tribunal Federal (STF) realiza o julgamento sobre a descriminalização do aborto de anencéfalos amanhã, dia 11. A Vigília na arquidiocese foi marcada com uma missa presidida pelo bispo auxiliar de Belo Horizonte, dom Luiz Gonzaga Fechio, no Santuário Arquidiocesano de Adoração Perpétua, Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem.
Durante sua homilia, dom Luiz destacou que a votação no Supremo Tribunal Federal coloca em perigo a vida. “Mesmo sendo anencéfalo é um corpo humano que precisa ser respeitado”, afirmou o bispo auxiliar.
Nesta terça-feira, 10, a Vigília de Oração em Defesa da Vida reunirá jovens da capital mineira no Santuário de Adoração Perpétua. A vigília terá início às 20h30, com a reza do terço na Praça Sete, centro de Belo Horizonte, saindo em procissão para a igreja, onde farão a adoração do Santíssimo Sacramento até a meia-noite.
Com a vigília, os jovens se unem em oração às 269 paróquias da arquidiocese de Belo Horizonte e às dioceses e arquidioceses de todo o país, contra o aborto de anencéfalos.

Abertas as inscrições para o 2º Mutirão Diocesano de Comunicação
“Comunicação, Evangelização e Sociedade Digital” é o tema do 2º Mutirão de Comunicação da diocese de Colatina (ES), que será realizado nos dias 4, 5 e 6 de maio, em Ibiraçu (ES). São esperadas 150 pessoas para este evento.
A iniciativa é da Pastoral da Comunicação (Pascom) que pretende contribuir para o aprimoramento das práticas comunicacionais na Igreja. “O tema proposto é uma tentativa de refletir qual o lugar da evangelização dentro deste mundo cada vez mais digitalizado”, explica o coordenador diocesano da Pascom, padre Adelson Soares da Silva.
Além de debates com temas atuais, o evento irá oferecer oficinas de comunicação sob diversas óticas: jornal impresso, rádio, catequese, oratória, liturgia, além de sites, blogs e redes sociais.
O Mutirão é aberto à participação de todos os interessados no tema, incluindo pessoas de outras dioceses. As inscrições devem ser feitas pelo site da diocese de Colatina (http://www.diocesedecolatina.org.br/). O valor da inscrição é R$ 80,00 e deve ser paga no dia do evento.
Conferencistas
Entre os palestrantes do 2º Mutirão Diocesano de Comunicação estão: o bispo diocesano, dom Décio Sossai Zandonade; a jornalista Sandra Cola; o professor da Universidade Federal da Bahia, Edson Fernando Dalmonte; e a doutora em Comunicação Social e integrante da Congregação das Irmãs Paulinas, Joana Puntel.

Maringá realiza Vigília de Oração pela Vida contra o aborto de anencéfalos
Atendendo ao pedido do Arcebispo de Maringá, Dom Anuar Battisti, um grupo da Renovação Carismática Católica da Arquidiocese de Maringá, fará hoje (10) a partir das 20h um grande momento de Oração pela Vida e contra a proposta de descriminalização do aborto de anencéfalos – casos em que o feto tem má formação no cérebro. A recomendação para que as dioceses de todo o Brasil façam vigílias de oração foi encaminhada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O grupo de oração Raio de Luz, que promove a vigília, se reúne todas às terças-feiras no auditório Dona Guilhermina, próximo à Catedral de Maringá. Todos os grupos de oração e de reflexão são chamados a realizar momentos de oração por esta causa. Amanhã (11) o Supremo Tribunal Federal (STF) realiza o julgamento sobre a descriminalização do aborto de anencéfalos. Em agosto de 2008, por ocasião do primeiro julgamento do caso, a CNBB publicou uma nota que explicita a sua posição. “A vida deve ser acolhida como dom e compromisso, mesmo que seu percurso natural seja, presumivelmente, breve. (...) Todos têm direito à vida. Nenhuma legislação jamais poderá tornar lícito um ato que é intrinsecamente ilícito. Portanto, diante da ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não se pode aceitar exceções". Na edição de domingo (8) o jornal O Diário publicou a seguinte declaração do Padre Luiz Antonio Bento (foto), da Arquidiocese de Maringá, pós-doutor em Bioética, membro da Comissão de Bioética da CNBB e professor da Uningá e da PUCPR. “O que está em jogo é a vida de crianças que não têm uma parte do cérebro e, por isso, a possibilidade de vida pós-nascimento é curta. Temos registrado em literatura crianças que viveram até um ano e dois meses, portanto, é um erro científico afirmar que todas morrem após o parto. Somos favoráveis à vida e contrários ao aborto em qualquer circunstância. Propomos que existam cuidados paliativos para melhorar a qualidade de vida das crianças e confortar os pais. Não podemos ser indiferentes à angústia da mãe, mas esse sofrimento não justifica ou autoriza o sacrifício da vida do filho. Se o feto tivesse má-formação que o impedisse de nascer vivo, a premissa poderia ter algum embasamento, mas não é o caso. É preciso escolher entre a medicina que cura ou medicina que mata. O aborto é uma barbárie, é escala para instalação da câmara de extermínio de recém-nascidos defeituosos. O aborto dessas crianças é fruto de uma sociedade que busca a perfeição do corpo e julga o anencéfalo como uma pessoa indesejada. Implantar o aborto na sociedade é implantar uma espécie de nazismo, e a gente já sofreu muito por esse tipo de prática.”

Diocese de Balsas se prepara para receber os Símbolos da JMJ
A diocese de Balsas, localizada no Sul do estado Maranhão, vem seguindo animada a espera dos Símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora, que chegará amanhã, dia 11, na diocese. Balsas é composta por 17 municípios e 18 paróquias. Sua extensão territorial é de 66.025,35 km2. Segundo a Pastoral da Juventude da diocese, atualmente são 40 grupos de Jovens organizados, com aproximadamente 1.400 jovens atuando diretamente nas comunidades de base da diocese.
A juventude da diocese está se organizando desde o fim da última JMJ, realizada em Madri, Espanha, em 2011. "A cruz é símbolo maior dessa jornada, e o papa a entregou a juventude brasileira que estava em Madri. Hoje, ela percorre toda e extensão do território brasileiro. Vai ao encontro da juventude espalhadas nos quatro cantos do deste imenso país”, disse o bispo de Balsas, dom Enemésio Lazzaris.
Dom Enemésio disse ainda que a diocese de Balsas está preparada para receber os Símbolos. “É preciso que apostemos mais em nossa juventude”, completou.
Segue a programação:
Dia 11
Chegada da Cruz em Fortaleza dos Nogueiras - 10h00Encontro do Pólo de P. Bons e Balsas no entroncamento -16h00Saída da Cruz e do Ícone da Paróquia de Fortaleza -16h00Momento de Oração no local do acidente de D. Franco - 17h30Marcha da Luz da entrada da cidade de Balsas de carro até o Ginásio de Esporte - 18h15Ginásio de Esporte - Momento Celebrativo de acolhida da Cruz - 19h30Momento de animação e integração dos jovens - 20h00Início do Show - 22h00.
Dia 12
Encerramento do Show - 01h00Vigília (depoimentos) - 01h15Missa Catedral - 03h00Envio das Paróquias - 04h30Visitas da Cruz Paróquia N. Senhora do Perpetuo socorro - 06h00Saída para o Angelim e Fazenda da Esperança - 07h30Delegacia de Polícia - 10h00Ginásio de Esporte - momento com os alunos - 15h00Caminhada pela cidade com os alunos - 16h30Saída para Riachão - 17h30Noite Celebrativa em Riachão - 18h30
Dia 13
Entrega da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora para diocese de Carolina.

Nenhum comentário:

Postar um comentário