REFLEXÃO
O que aconteceu com os vinhateiros apresentadas na parábola do evangelho de hoje pode acontecer a todos nós principalmente quando nos deixamos levar pelo desejo de ter poder e de ter riquezas, que nos leva à tentação de nos apossarmos de tudo, inclusive das coisas de Deus e até mesmo do próprio Deus e a queremos usar de tudo isso em nosso próprio benefício. Quando fazemos isso, estamos na verdade rejeitando a presença do próprio Cristo em nossas vidas, que se dá também por meio dos pobres e necessitados que procuram a misericórdia do nosso coração e não o nosso autoritarismo e a nossa prepotência em relação a eles.
NOTÍCIAS
Papa Bento XVI passará por vários pontos da Cidade Maravilhosa durante a JMJ
Relatório de Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil
Pastoral da Juventude planeja caminhada no Paraná
Missa reúne 1 milhão de pessoas no encerramento do 7º Encontro Mundial das Famílias
Papa Bento XVI passará por vários pontos da Cidade Maravilhosa durante a JMJ
Apesar de a agenda oficial da visita do papa Bento XVI para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em 2013, ser divulgada apenas no fim do ano, a arquidiocese do Rio já antecipou que vai sugerir que o Pontífice visite uma comunidade carente, a Catedral Metropolitana e o Maracanã. Segundo reportagem do jornal Globo Online, o arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta disse, na última sexta-feira, 1º de junho, que vai sugerir ao santo padre que vá ainda ao Cristo, que é um marco religioso e de turismo da cidade. O local também foi visitado pelo papa João Paulo II.
Dom Orani acrescentou que vai sugerir ao papa que inaugure um hospital de tratamento de dependentes químicos no Rio. “O hospital de tratamento para dependentes químicos é um dos legados que a Jornada Mundial da Juventude vai deixar. Queremos conseguir um desses centros de tratamento no Rio e sugerir que o papa inaugure durante sua visita”, disse dom Orani.
O arcebispo do Rio confirmou também que a Praia de Copacabana e a Base Aérea de Santa Cruz serão os locais dos principais encontros do papa com a juventude durante a Jornada Mundial da Juventude que acontecerá entre os dias 23 e 28 de julho de 2013.
A cerimônia de abertura da jornada, no dia 23 de julho de 2013, será em Copacabana, na Zona Sul, e a missa será presidida por dom Orani João Tempesta. A via sacra também será em Copacabana e a vigília e a missa de encerramento acontecerão na Base Aérea de Santa Cruz. Os locais foram escolhidos, segundo dom Orani, pela amplitude e facilidade de visualização do palco pelos jovens.
Após a missa em Santa Cruz, os jovens permanecerão na base aérea para um show artístico que fará parte de um DVD gravado ao vivo, com transmissão mundial.
Relatório de Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) lançará no próximo dia 13 de junho os dados de 2011 do relatório anual de Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil.
A apresentação será feita às 9h30, no auditório Dom Helder Câmara, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com a presença e depoimento de indígenas expostos às violências apresentadas no relatório. Deste modo, o Cimi busca denunciar o mosaico de violações contra os direitos dos povos indígenas.
“Os dados apresentados neste relatório desvelam as agressões à dignidade humana dos povos indígenas em todo o Brasil, sua aflição e seus sofrimentos”, escreve dom Erwin Krautler, presidente do Cimi e bispo da Prelazia do Xingu (PA), no texto de abertura do relatório.
Para o secretário executivo do Cimi, Cleber Buzatto, o relatório é ao mesmo tempo um alerta e uma cobrança, sendo instrumento político para tais fins.
“Denunciamos para a sociedade brasileira e organismos internacionais as violências contra os povos indígenas e, ao mesmo tempo, chamamos a atenção das autoridades públicas para adotar medidas que coíbam tais violências”, explica.
No relatório, os dados trazem informações referentes a violências contra o indivíduo (assassinatos, ameaças, racismo), violências contra o patrimônio (morosidade na regularização de terras, conflitos, invasões de áreas indígenas), violências por omissão do poder público (suicídios, desassistências na área da saúde, mortalidade infantil), violências contra indígenas isolados e de povos vitimados pela ditadura militar.
Pastoral da Juventude planeja caminhada no Paraná
A Pastoral da Juventude do Regional Sul 2 da CNBB (Paraná) realizou no último final de semana, 2 e 3, o seu 18º Encontro Regional. Reunidos no município de Peabiru, diocese de Campo Mourão (PR), coordenações diocesanas, assessores leigos, religiosas e padres estudaram as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e apresentaram propostas para construção do novo plano trienal da PJ no estado.
O encontro também oficializou a continuidade do jovem Claudinei Lima como coordenador da PJ no Regional e representante do Sul 2 na coordenação nacional, até o final de 2013. A decisão foi tomada para facilitar a continuidade das ações pós 10º Encontro Nacional da Pastoral da Juventude, realizado em janeiro deste ano, na arquidiocese de Maringá (PR), e a preparação do Regional para a Jornada Mundial da Juventude.
As lideranças também aceitaram a indicação da jovem Milady Trava como articuladora para a província de Londrina (PR)Nos próximos dias, mais três jovens, das províncias de Maringá, Cascavel e Curitiba, deverão concluir o processo de indicação para fazer parte da equipe que vai coordenar a caminhada da PJ do Paraná nos próximos anos.
Na pauta principal ainda foram abordados os projetos nacionais da Pastoral da Juventude, o subsídio “Somos Igreja Jovem”, lançado este ano para todo Brasil, e as ações desenvolvidas pelo Regional a partir da Campanha Nacional Contra a Violência e o Extermínio de Jovens.
Missa reúne 1 milhão de pessoas no encerramento do 7º Encontro Mundial das Famílias
No último sábado, 2 de junho, foi organizado, no moderno estádio de futebol San Siro, sede de duas importantes equipes da Itália, Milan e Inter de Milão, um grande encontro com aproximadamente 80 mil crismandos. O papa Bento XVI os convidou à perseverança.
No mesmo dia, à noite, aproximadamente 400 mil pessoas se dirigiram pelas ruas de Milão, a pé ou em alguns meios de transporte, para o aeroporto de Bresso, onde houve a Festa dos Testemunhos. Um palco montado para a ocasião, equipado com a tecnologia de TVs locais, animado com a presença de músicos e artistas, foi o local onde Bento XVI se encontrou com alguns casais, de várias partes do mundo, inclusive do Brasil.
No domingo, 3, como era anunciado pelos jornais e pelas autoridades publicas, um milhão de pessoas participou da missa com o papa. A missa de encerramento do 7º Encontro Mundial das Famílias começou as 10h e terminou ao 12h. Como sempre, durante estes grandes eventos com a presença do Sumo Pontífice, havia muita alegria e emoção. O papa, ao atravessar quase todo o aeroporto para chegar no palco principal, onde estava o altar, parou varias vezes para abraçar e abençoar algumas crianças. Já no caminho para o aeroporto, muitas famílias jovens realizavam o trajeto como uma pequena peregrinação.
Os diversos países representados se destacavam ora pela participação direta de um de seus representantes durante a celebração, ora pela agitação das bandeiras, e finalmente, pelas reações à mensagem do papa em varias línguas.
Próximo Encontro
Ao final da missa, o papa Bento XVI anunciou a próxima cidade sede do Encontro Mundial das Famílias, em 2015, e a escolhida foi Filadélfia, nos Estados Unidos. Será a vez de se promover o evento no Continente Americano.
Mensagens
Com o pensamento voltado ao futuro, dom João Carlos Petrini, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, que participou ativamente do encontro em Milão, lançou uma mensagem de encorajamento. “Bom, eu quero dizer que vivemos numa etapa difícil da vida, mas ao mesmo tempo, fascinante. Há aspectos de dificuldade porque a realidade é complicada, é agressiva, mas é fascinante porque circunstâncias externas nos provocam, então a pessoas tem que estar viva para não ficar perdida, para não ser ‘Maria vai com as outras’. E este é um aspecto que considero interessante. Na época dos meus avós, dos meus pais, era óbvio que um homem se realizasse constituindo sua família, que uma mulher se realizasse constituindo a sua, gerando filhos e dedicando-se para educá-los. Hoje isto não é mais óbvio. E necessário utilizar a cabeça para pensar: que oportunidades de vida existem, quais são mais convenientes, como eu quero ser feliz, de maneira quero realizar a minha humanidade. Acredito que não há caminho melhor do que chegar a conclusão que o melhor modo de realizar a própria humanidade e ser feliz com dignidade é fazer dom da própria vida para o bem de outros, ou na vida de família, ou como Madre Teresa de Calcutá, mas esta ideia de que um individualismo nos oferece mais oportunidades, antes o meu interesse e depois o resto, é na realidade um caminho tão miserável que acaba desaguando em situações desumanas, que não valem a pena. O que desejo para o mundo é que reencontre o caminho de Jesus e do Evangelho para viver com grandeza de coração o grande ideal que permite viver com dignidade e beleza. Na base de tudo está o amor, e não tem outro jeito. Não adianta inventar a roda porque ela já foi inventada”, disse dom Petrini.
Neste momento em que a família está no centro da atenção da Igreja, um pensamento deve ser também dirigido às pessoas sós, que perderam suas famílias, que foram divididas das suas por causa de guerras ou em fuga de situações de conflito. Há também a solidão de quem, por tantas razões, não constituiu uma família. A eles, o cardeal arcebispo de São Paulo (SP), dom Odilo Pedro Scherer, envia a sua mensagem: “Naturalmente existe cada vez mais este fenômeno de pessoas sós, apesar de tão grande ser a multidão e de tantos modos de comunicar. É um fenômeno que merece ser estudado profundamente para ver como se pode superar as causas da solidão. Eu diria às pessoas sós que não se fechem em sua solidão. Existe sempre um modo de continuar em comunhão, em comunidade, e não se sentindo sós, porque a comunidade humana, no conjunto, é também uma grande família, e nela existem muitas agregações, modos de sentir-se em família. Para nós, a Igreja é a grande família, formada de grandes famílias, grupos, onde as pessoas não precisam necessariamente sentir-se sós. a solidão, portanto, pode ser superada através de uma maior participação nas atividades comunitárias, vivendo a vida numa dimensão solidária, ao invés de viver a vida dentro de uma dimensão de solidão”.
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