No ataque um homem, que seria um dos sócios do bar, foi cercado e agredido pelas mulheres enfurecidas.
Um grupo de mulheres iradas atacou um bar em Bombaim (Índia) que serve um coquetel batizado como "Balaatcar", que significa estuprador.
"É vergonhoso saber que certas pessoas não consideram o estupro um crime odioso e o usem de uma forma casual. Acho que o dono do bar não tem respeito pelas mulheres", disse Vidya Chavan, parlamentar que comandou a invasão do estabelecimento, de acordo com o "Indian Express".
O ataque ocorreu em meio a uma forte comoção na Índia após a morte de uma estudante de 23 anos que havia sofrido estupro coletivo em um ônibus durante cerca de 40 minutos. Seis homens foram indiciados por assassinato. O pai da vítima pediu que os estupradores sejam executados.
O Escritório Nacional de Registros de Crimes revelou, em 2011, que a cada 20 minutos uma mulher é violentada na Índia e que o estuprador é condenado em apenas 25% dos casos, devido à "corrupção" no corpo policial e à cultura do silêncio
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