(A Verdade) Enquanto os maiores fabricantes de chocolates do mundo somam
vultuosos lucros na celebração capitalista da páscoa, centenas de crianças são
vendidas como escravas na Costa do Marfim para trabalhar em plantações de
cacau.
Essas crianças, que em sua maioria nunca nem ao menos
provaram um chocolate, são expostas a péssimas condições de trabalho devido à
manipulação de facões, o carregamento de cargas pesadas e a exposição a
pesticidas, os quais fazem sentir seus efeitos 20 ou 30 anos depois.
O jornalista dinamarquês Miki Mistrati denunciou essa
situação de barbárie no premiado documentário O lado negro do chocolate,
visitando desde os pontos de tráfico de crianças nas fronteiras da Costa do
Marfim até as plantações nas quais as crianças são escravizadas.
Quando questionadas sobre os fatos, empresas beneficiadas
com essa situação tais como Nestlé, Mars e Kargill, entre outras, se recusaram
a dar qualquer declaração. Estas limitaram-se a emitir uma nota conjunta na
qual declaravam, entre outras coisas, que nos últimos 9 anos investiram – todas
juntas, vale ressaltar – 6 milhões de euros em programas de assistência.
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