O movimento que está nas ruas, em todo país, aqui em Ilhéus liderado
por jovens como Elizabeth Zorgetz (Betinha), é legitimo está fora e distante da
mesquinhez e proselitismo boçal dos políticos atuais.
O que une estudantes, trabalhadores, donas de casa, jovens e
idosos numa avalanche popular que vem aturdindo políticos e autoridades, é uma
pauta em que no seu topo se destaca a imensa inapetência à moralidade que leva à
abrupta falta de respeito do Estado pelo estado.
No caso especifico, o dia a dia dos ilheenses é marcado pela
a precarização do sistema de transporte coletivo, falta de transparência
fiscal, ausência de meios para mobilidade urbana e inexistência de políticas
públicas efetivas.
A letargia política faz com que a população vá às ruas dizer
que os gestores, que são pagos para viabilizar o trivial, deixaram de fazer o básico
como: mobilidade urbana, sistema de transbordo para o transporte coletivo, uma
nova ponte ligando os bairros da zona sul à zona norte, proteção para usuários
nos pontos de ônibus, organização das linhas de ônibus, transportes
alternativos (ciclovia e hidrovia).
Só as autoridades não percebem a precarização do transporte
coletivo, o exorbitante preço das passagens, a falta de transparência fiscal
etc. Falta tudo.
É nesse ambiente de escassez de vontade que se construiu, e está
nas ruas, a mobilização feita através das redes sociais sem a cara do achincalhe
partidário e com a seriedade dos pagadores de impostos vulgarmente, nessa lacrimejante
Pátria de bandeira vermelho chumbo, por Cidadãos
As 17 horas, de hoje, a mobilização sai da Praça Dom
Eduardo, em frente a Catedral São Sebastião e passa pelo Calçadão. A primeira
parada vai acontecer em frente a Palácio Paranaguá (sede do Governo Municipal) com
falas e palavras de ordem; segue pela Rua da Linha para a praça Cairú, onde
ocorre a segunda parada e vai até a cabeceira da Ponte Lomanto Junior.
Parabéns a todos
Excelente texto, meu amigo!
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