segunda-feira, 29 de julho de 2013

Pastoral da Criança: mudar sem perder as suas origens

Nelson Arns Neumann coordenador
Internacional da Pastoral da Criança
O gestor de relações institucionais da Pastoral da Criança, Clóvis Boufleur, apresentou nesta segunda-feira (29 de julho) a primeira plenária do congresso nacional de Aparecida sobre “Pontos de Atenção e Políticas Públicas”. Também estão sendo realizadas diversas oficinas de formação contínua para grupos de até 20 participantes. Depois da missa na Basílica, à noite acontece a solenidade de Celebração dos 30 anos da Pastoral da Criança, com a presença confirmada do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e outras autoridades.
Irmã Vera Lúcia Altoé coordenadora
nacional da Pastoral da Criança
“A Pastoral da Criança deve ter a coragem de mudar, de ajustar-se ao mundo atual, mas sem perder a referência, as suas origens”, disse Boufleur. As mudanças econômicas, sociais e mesmo o avanço das novas tecnologias afetam as ações da Pastoral da Criança, assim como das famílias acompanhadas.
As ações realizadas hoje pelos líderes voluntários não têm o mesmo impacto do início da pastoral. Com a redução do índice de mortalidade infantil, na maioria das cidades, e a desnutrição sob controle no país, agora os líderes enfrentam novos desafios. Os resultados da ação, que no início eram imediatos, agora demoram a aparecer e dependem de muitos fatores que não estão na governabilidade dos voluntários.
Pontos de atenção nas comunidades
Com base nos três pilares da entidade - agir, organizar e comunicar - a proposta é atuar nos pontos de atenção, ou seja, situações-problemas encontrados e que preocupam os líderes nas comunidades. Os principais pontos de atenção já identificados estão relacionados com a gestante, a criança e o líder.
“Além do Sistema de Informação, agora vamos ter um Sistema de Informação e Comunicação que vai utilizar as novas tecnologias de informação para integrar a comunicação da coordenação nacional diretamente com as bases, os líderes nas comunidades”, explicou Boufleur. Em breve, anunciou, também as FABS (Folha de Acompanhamento das Ações Básicas) serão preenchidas via internet.
De acordo com ele “a Pastoral da Criança como referência para o cuidado com a criança prevê, agora, uma ação sistemática”. É responsabilidade da Pastoral da Criança encontrar resposta sem se omitir para o ponto de atenção relatado pelo líder. Atender ou resolver os problemas encontrados ficam sob a responsabilidade das coordenações ou, quando necessário, pela coordenação nacional em articulação com órgãos de governo, entidades e movimentos sociais relacionados às questões ou cuidados com a criança.

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