quarta-feira, 4 de junho de 2014

Decreto tende a viabilizar produção de cacau na Bahia



A intenção do governo é incentivar a preservação e recuperação ambiental - Foto reprodução Rede Social
A assinatura do decreto que regulamenta a gestão das florestas e das demais formas de vegetação da Bahia foi assinado nesta segunda-feira (2), pelo governador Jaques Wagner e pelo secretário de Meio Ambiente, Eugênio Spengler, em Salvador. O decreto permite intervenções na área da Cabruca (forma de cultivo de cacau sob árvores da mata atlântica). VEJA AQUI O DECRETO
A intenção do governo é incentivar a preservação e recuperação ambiental, de forma que, conservação ambiental esteja aliada com atividades econômicas sustentáveis. Regulamentando também o sistema de cultivo de cacau conhecido como Cabruca. 
Espera-se que com o manejo do sistema, haja um impulsionamento na economia regional, através da comercialização de madeira dentro da Lei Ambiental da Bahia. Pois com a classificação da Cabruca como sistema agrossilvicultural, o produtor poderá realizar o manejo de sombra nas plantações, permitindo maior entrada de luz, e consequentemente, ampliando a produtividade da lavoura cacaueira.
O Superintendente da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira Bahia (Ceplac), Juvenal Maynart, em entrevista a um Jornal local, destacou a importância do reconhecimento do sistema, pois a partir de agora será possível pensar em um mercado de serviços ambientais, regulamentados por lei estadual. “O governador já enviou mensagem à Assembleia nesse sentido. Isso trará, num futuro próximo, um grande aporte de dinheiro à região, proveniente desse novíssimo mercado”. 
Maynart afirmou ainda que, o decreto abrirá portas para que a região seja beneficiada com ações de compensações de impacto ambiental praticadas por grandes projetos econômicos em áreas fora do Estado. “Isso será possível, desde que o impacto e a compensação ocorram no mesmo bioma, no caso, a mata atlântica, não necessariamente no mesmo local. Tudo isso está previsto no novo Código Florestal Brasileiro”, afirma Juvenal Maynart. Fonte: Mercado do Cacau 

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