terça-feira, 25 de agosto de 2015

SEI projeta cenário negativo para o terceiro trimestre no mercado de trabalho baiano

O estudo está disponível no site da SEI, clicando aqui.
O acompanhamento da evolução conjuntural do mercado de trabalho baiano, realizado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), aponta piora desse cenário no segundo trimestre e frustra as expectativas de retorno, ainda em 2015, ao ritmo de contratação dos últimos anos. Conforme levantamento constante no Boletim de Conjuntura do Mercado de Trabalho, a Bahia, diferentemente de anos anteriores, apresentou queda na ocupação formal no segundo trimestre de 2015, e já acumula, no ano, um saldo negativo de 31 mil empregos.
Conforme Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) para o segundo trimestre de 2015, a taxa de desocupação, na Bahia, foi estimada em 12,7% – a maior taxa entre os segundos trimestres desde 2012, quando a estatística passou a ser calculada. A taxa de desemprego da RMS, no segundo trimestre, também cresceu em relação ao trimestre precedente conforme a Pesquisa de Emprego e Desemprego conduzida pela SEI, passando de 17,3% para 18%.
Atingindo patamares cada vez mais pessimistas, o Indicador de Expectativa para Emprego (IEE), da Pesquisa de Confiança do Empresariado Baiano, realizada pela SEI, vem evidenciando expectativa considerável de reduções de postos de trabalho no futuro. A disposição, por parte do setor produtivo baiano, em reduzir seu quadro de funcionários vem aumentando, com 66,3% dos empresários entrevistados afirmando que irão desligar quadros nos próximos meses. Esse número era de 39% no mesmo trimestre do ano anterior. 
Após divulgação recente, por parte do Ministério do Trabalho e Emprego, de eliminação de 8.207 empregos com carteira assinada na Bahia em julho, o trabalho de previsão da SEI para os próximos meses ganha ares mais robustos. A SEI projetou, para o trimestre de julho a setembro, um corte de 21.367 postos de trabalho formais – patamar que, caso solidificado, estará em nível inferior ao de qualquer terceiro trimestre dos últimos nove anos. Os setores de Construção Civil e de Serviços, segundo a previsão, tendem a ser os segmentos com mais postos de trabalho fechados. 

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