segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Irresponsabilidade e omissão podem tirar parte do território de Ilhéus

A Inércia e a omissão do governo municipal supera a irresponsabilidade. A Prefeitura de Itabuna anunciou semana passada, que o território geográfico do seu município foi ampliado com 17 novos pontos incorporados a Itabuna. A demarcação das novas divisas, segundo a prefeitura itabunense, foi feita com base nos estudos elaborados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI) da Secretaria Estadual do Planejamento (Seplan), do Governo do Estado da Bahia, em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 
Assim sendo, estão demarcadas como áreas pertencentes à Itabuna, o Cerrado, o entroncamento 21, próximo ao Rio Japu, Ilha do Quiricó, no Rio Cachoeira, Fazenda Santo Antônio e a área do Makro, às margens da BR 415, atualmente pertencentes ao município de Ilhéus e anunciando inclusive que já existe equipe de agrimensores para fazer reconhecimento das novas áreas. 
Em nenhum momento o Prefeito Mario Alexandre, ou qualquer membro da sua equipe, se pronunciou em defesa da integridade do município de Ilhéus. 
Sabemos que se trata de um governo marasmático, desarticulado e inoperacional, mas o que está em jogo não é apenas uma fatia de terra. Estão sendo tomadas de Ilhéus áreas extremamente produtivas e estratégicas economicamente para sua população e para o seu desenvolvimento. 
Só o vice-prefeito, José Nazal, isoladamente se manifestou e manifestou a sua estranheza perante o fato e a natureza de competência dos envolvidos. O risonho alcaide de Ilhéus não se dá conta do prejuízo para o município que ele está gerindo. 
Inapetente e mudo para com todas as questões fundamentais da cidade, mas agora ele supera a si mesmo. 
Não consegue articular nenhuma ação até mesmo com a deputada estadual e suã mãe, Ângela Souza, que apesar de ter sido derrotada no ultima eleição, mas seu mandado ainda não terminou, e deveria ter estado atenta as manobras contra Ilhéus, que eram executadas nas alcovas do governo do estado, de quem ela e ele são “parceiros”. 
O Mesmo pode-se dizer na área federal. Nenhum deputado federal foi contatado para questionar a posição do IBGE contra o município de Ilhéus. Aliás, a saga do IBGE contra Ilhéus vem ha tempos. 
É terrivelmente triste e desastroso o momento por qual passam os ilheenses. É preciso que a sociedade ilheense se manifeste. Ilhéus está sem qualquer perspectiva de futuro e de melhoria. É um governo amorfo governando um povo sem iniciativa. Ilhéus não pode continuar sendo humilhada, vilipendiada pela ausência de autoridade do seu prefeito e a omissão de muitos. 

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