quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Após um mês de paralisação de anestesistas, demais médicos do Planserv suspendem atividades

Médicos que atendem pelo Planserv suspendem
 atividades por tempo inderterminado na Bahia
Categoria reivindica reajuste dos valores pagos pelo plano. Apenas atendimento para casos de urgência e emergência foram mantidos.
(Por G1 BA) - Médicos que atendem pelo Planserv suspendem atividades por tempo inderterminado na Bahia
Todos os médicos que atendem pelo Plano de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos da Bahia (Planserv), iniciaram uma paralisação nesta quarta-feira (6), um mês após os colegas anestesistas suspenderem as atividades.
De acordo com o Sindicato dos Médicos da Estado da Bahia (Sindimed-BA), apenas os atendimentos de urgência e emergência estão mantidos pelo plano. Os procedimentos eletivos foram suspensos.
O grupo reivindica reajuste nos valores pagos pelo plano, o que segundo a categoria não ocorre desde 2015; fim da política de cotas financeiras; e pagamento de honorários feito diretamente aos médicos, sem intermediação dos hospitais.
Em nota, o Planserv informou que adotará todas as medidas cabíveis para que sejam cumpridos os contratos com as entidades de saúde, "garantindo o atendimento aos beneficiários, sem nenhum custo extra".
No comunicado, o plano informou também que os hospitais e clínicas tem obrigação contratual de atender as pessoas que têm o plano.
O Planserv informou ainda que mantém relação contratual apenas com as entidades de saúde - clínicas, hospitais e laboratórios-, sem vínculo direto com profissionais liberais.
A paralisação dos médicos anestesistas começou no dia 7 de janeiro. Desde que as atividades foram suspensas, cerca de 500 mil beneficiários, que não se classificam como urgência e emergência, estão sem atendimento, em todo o estado.
Durante a paralisação, antes dos médicos de todas as áreas aderirem ao ato, algumas reuniões foram realizadas entre representantes da categoria e o Planserv, mas terminaram sem acordo. O último encontro ocorreu no dia 30 de janeiro.
Em nota, o Sindimed informou que todos os esforços foram tentados pelos médicos, em busca uma negociação que pudesse atender às reivindicações apresentadas em diversas oportunidades.

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