terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Diário da CNBB

REFLEXÃO
Jesus tem como costume ensinar nas sinagogas e o conhecimento da fé é a maior arma que o cristão tem para vencer o mal e o pecado, pois não só nos mostra o caminho para chegarmos até Deus e o valor da verdade para nós, além de nos revelar o amor que Deus tem por nós e a necessidade que temos de corresponder a esse amor por uma vida santa para que possamos vencer toda sorte de mal que venha a acontecer em nossas vidas e sentirmos o poder amoroso de Deus que se faz presente na vida de todas as pessoas que acolhem o que Jesus veio revelar a respeito de Deus e do seu Reino.
NOTÍCIAS
Entrevista de dom João Braz de Aviz à Rádio Vaticano
Mensagem do papa Bento XVI demonstra preocupação com deslocamentos migratórios
Cidade de Mairiporã recebe uma etapa do Curso de Atualização em Liturgia
Cidade de Mairiporã recebe uma etapa do Curso de Atualização em Liturgia
Igreja reprova uso da violência contra dependentes químicos da Cracolândia
Bispo de Governador Valadares visita comunidades atingidas pelas fortes chuvas
Entrevista de dom João Braz de Aviz à Rádio Vaticano
Na última sexta-feira, 6, no encontro do papa com os fiéis e peregrinos para a Oração Mariana do Angelus, Bento XVI anunciou a convocação, para fevereiro, de um Consistório para a criação de 22 novos cardeais. Entre eles, está dom João Braz de Aviz, único brasileiro e latino-americano escolhido pelo papa desta vez. Dom João, que desde fevereiro do ano passado é prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, nasceu em Mafra, Santa Catarina.
Em 1994, dom João Braz de Aviz foi nomeado por João Paulo II bispo auxiliar da arquidiocese de Vitória do Espírito Santo, onde, desde então, adotou o lema episcopal “Todos sejam um” (Jo 17,21). Depois, ele foi bispo de Ponta Grossa, Paraná; arcebispo de arquidiocese de Maringá, também no Paraná, e por fim, arcebispo de Brasília, posição que ocupou de 2004 até o fim de 2010.
Dom João concedeu entrevista à Rádio Vaticano em sua residência. Ele fala sobre a nomeação, as novas responsabilidades enquanto cardeal e faz um balanço neste momento tão importante de sua vida episcopal.
Ouça aqui a entrevista de dom João Braz de Aviz ao programa em português da Rádio Vaticano.
 

Mensagem do papa Bento XVI demonstra preocupação com deslocamentos migratórios
Neste domingo, dia 15 de janeiro, a Igreja celebra o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado. O tema central da mensagem do papa Bento XVI foi “Migrações e nova evangelização”, intimamente ligado à ideia de migrações como característica nos dias atuais. O Sumo Pontífice manifestou sua preocupação com a complexidade dos deslocamentos migratórios, e aconselhou aos cristãos que assumam o compromisso da Nova Evangelização com a acolhida fraterna do irmão migrante e refugiado.
Na mensagem, o papa quer sensibilizar a todos sobre a situação desumana que milhares de pessoas, migrantes e refugiadas, em todo o mundo são submetidas, tendo seus direitos e dignidade humana desrespeitados. O pontífice utiliza expressões como “novo vigor”, “novas modalidades”, “novas problemáticas”, “novas estratégias pastorais”, “novas situações”, para sinalizar a ideia de novas condutas e atitudes. “A hora presente chama a Igreja a realizar uma nova evangelização inclusive no vasto e complexo fenômeno da mobilidade humana, intensificando a ação missionária tanto nas regiões de primeiro anúncio, como nos países de tradição cristã”, propõe o Santo Padre.
Segundo o papa, na sociedade contemporânea, em busca de melhores condições de vida, ou para fugir de condições de violência, como guerras, miséria e catástrofes naturais, foi produzida uma grande mistura de pessoas e de povos sem precedentes, com novas problemáticas do ponto de vista não só humano, mas também ético, étnico, religioso e espiritual. “A Igreja enfrenta o desafio de ajudar os migrantes a manterem firme a fé, mesmo quando falta o apoio cultural que existia no país de origem, lançando mão inclusive de novas estratégias pastorais, assim como de métodos e linguagens para um acolhimento vivo da Palavra de Deus”.
Conforme a mensagem do Dia Mundial do Migrante e do Refugiado de 2010, Bento XVI, reiterou a necessidade do diálogo entre distintos povos e culturas diante da falta de fé e fraternidade cristãs. O pontífice finalizou a mensagem de 2012, convocando aos cristãos, sacerdotes, religiosos e religiosas, leigos e leigas, sobretudo, os jovens e as jovens, que se mostrem sensíveis e ajudem aos inúmeros “irmãs e irmãos que, tendo fugido da violência, devam se confrontar com novos estilos de vida e com dificuldades de integração”.
Leia agora a Mensagem do papa para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado 2012:
Migrações e nova evangelização
Queridos Irmãos e Irmãs!
Anunciar Jesus Cristo, único Salvador do mundo, «constitui a missão essencial da Igreja, tarefa e missão, que as amplas e profundas mudanças da sociedade atual tornam ainda mais urgentes» (Exort. apost. Evangelii nuntiandi, 14). Aliás, hoje, sentimos a urgência de promover, com novo vigor e novas modalidades, a obra de evangelização num mundo onde a queda das fronteiras e os novos processos de globalização deixaram as pessoas e os povos ainda mais próximos, tanto pela expansão dos meios de comunicação, como pela frequência e a facilidade com que indivíduos e grupos se podem deslocar. Nesta nova situação, devemos despertar em cada um de nós o entusiasmo e a coragem que impeliram as primeiras comunidades cristãs a ser intrépidas anunciadoras da novidade evangélica, fazendo ressoar no nosso coração as palavras de São Paulo: «Se anuncio o Evangelho, não tenho de que me gloriar, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar!» (1 Cor 9,16).
O tema, que escolhi para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado em 2012 – «Migrações e nova evangelização» –, nasce desta realidade. De fato, a hora presente chama a Igreja a realizar uma nova evangelização inclusive no vasto e complexo fenômeno da mobilidade humana, intensificando a ação missionária tanto nas regiões de primeiro anúncio, como nos países de tradição cristã.
O Beato João Paulo II convidava-nos a «alimentar-nos da Palavra para sermos “servos da Palavra” no trabalho da evangelização... numa situação que se vai tornando cada vez mais variada e difícil com a progressiva mistura de povos e culturas que caracteriza o novo contexto da globalização» (Carta apost. Novo millennio ineunte, 40). Com efeito, as migrações dentro ou para fora da nação, como solução para a busca de melhores condições de vida ou para fugir de eventuais perseguições, guerras, violência, fome e catástrofes naturais, produziram uma mistura de pessoas e de povos sem precedentes, com novas problemáticas do ponto de vista não só humano, mas também ético, religioso e espiritual.
As atuais e palpáveis consequências da secularização, a aparição de novos movimentos sectários, uma difundida insensibilidade à fé cristã, uma acentuada tendência à fragmentação, tornam difícil focalizar uma referência unificadora que encoraje a formação de «uma só família de irmãos e irmãs em sociedades que se tornam cada vez mais multiétnicas e interculturais, onde também as pessoas de várias religiões são estimuladas ao diálogo, para que se possa encontrar uma serena e frutuosa convivência no respeito das legítimas diferenças», como eu escrevia na Mensagem do ano passado para este Dia Mundial. O nosso tempo está marcado por tentativas de cancelar Deus e a doutrina da Igreja do horizonte da vida, enquanto ganham terreno a dúvida, o cepticismo e a indiferença, que gostariam de eliminar todo e qualquer referimento social e simbólico da fé cristã.
Em tal contexto, sucede frequentemente que os migrantes que conheceram Cristo e O aceitaram se sintam impelidos a considerá-Lo como não relevante na própria vida, a perder o sentido da fé, a deixar de se reconhecerem como parte da Igreja, acabando muitas vezes por viverem uma existência que já não é caracterizada por Cristo e pelo seu Evangelho. Cresceram no seio de povos marcados pela fé cristã, mas depois com frequência emigram para países onde os cristãos são uma minoria ou a antiga tradição de fé já não é convicção pessoal, nem confissão comunitária, mas está reduzida a um fato cultural. Aqui a Igreja enfrenta o desafio de ajudar os migrantes a manterem firme a fé, mesmo quando falta o apoio cultural que existia no país de origem, lançando mão inclusive de novas estratégias pastorais, assim como de métodos e linguagens para um acolhimento vivo da Palavra de Deus. Em alguns casos, trata-se duma ocasião para proclamar que, em Jesus Cristo, a humanidade se torna participante do mistério de Deus e da sua vida de amor, abrindo-se a um horizonte de esperança e de paz através, nomeadamente, do diálogo respeitoso e do testemunho concreto da solidariedade, enquanto, noutros casos, há a possibilidade de despertar a consciência cristã adormecida, através dum renovado anúncio da Boa Nova e duma vida cristã mais coerente para fazer descobrir a beleza do encontro com Cristo, que chama o cristão à santidade em todo o lado, mesmo em terra estrangeira.
Mas o atual fenômeno migratório é também uma oportunidade providencial para o anúncio do Evangelho no mundo contemporâneo. Homens e mulheres provenientes das mais diversas regiões da terra, que ainda não encontraram Jesus Cristo ou que O conhecem só de maneira parcial, pedem para ser acolhidos em países de antiga tradição cristã. Em relação a eles, é necessário encontrar modalidades adequadas para que possam encontrar e conhecer Jesus Cristo e experimentar o dom inestimável da salvação, que para todos é fonte de «vida em abundância» (cf. Jo 10,10); os próprios migrantes desempenham um papel precioso a este respeito, porque podem, por sua vez, tornar-se «anunciadores da Palavra de Deus e testemunhas do Senhor Ressuscitado, esperança do mundo» (Exort. apost. Verbum Domini, 105).
No exigente itinerário da nova evangelização em âmbito migratório, assumem um papel decisivo os agentes pastorais – sacerdotes, religiosos/as e leigos/as – que se encontram a trabalhar num contexto cada vez mais pluralista; em comunhão com os seus Bispos, inspirando-se no Magistério da Igreja, convido-os a procurar caminhos de partilha fraterna e anúncio respeitoso, superando contrastes e nacionalismos. Por sua vez, as Igrejas tanto de proveniência, como de trânsito e de acolhimento dos fluxos migratórios saibam intensificar a sua cooperação em benefício tanto dos que partem como daqueles que chegam e, em todo o caso, de quantos têm necessidade de encontrar no seu caminho o rosto misericordioso de Cristo no acolhimento do próximo. Para uma frutuosa pastoral de comunhão, poderá ser útil atualizar as tradicionais estruturas que atendem os migrantes e os refugiados, dotando-as de modelos que correspondam melhor às novas situações em que aparecem diferentes culturas e povos a interagir.
Os refugiados que pedem asilo, fugindo de perseguições, violências e situações que põem em perigo a sua vida, têm necessidade da nossa compreensão e acolhimento, do respeito pela sua dignidade humana e seus direitos, assim como da consciência dos seus deveres. O seu sofrimento reclama dos diversos Estados e da comunidade internacional que haja atitudes de mútuo acolhimento, superando temores e evitando formas de discriminação e que se procure tornar concreta a solidariedade também mediante adequadas estruturas de hospitalidade e programas de reinserção. Tudo isto exige uma ajuda recíproca entre as regiões que sofrem e aquelas que, anos após anos, acolhem um grande número de pessoas em fuga e também uma maior partilha de responsabilidades entre os Estados.
A imprensa e os outros meios de comunicação desempenham um papel importante para fazer conhecer, com imparcialidade, objetividade e honestidade, a situação de quantos foram forçados a deixar a sua pátria e os seus afetos e desejam começar a construir uma nova existência.
As comunidades cristãs reservem particular atenção aos trabalhadores migrantes e suas famílias, acompanhando-os com a oração, a solidariedade e a caridade cristã; valorizando aquilo que enriquece reciprocamente e promovendo novos projetos políticos, econômicos e sociais, que favoreçam o respeito pela dignidade de cada pessoa, a tutela da família, o acesso a uma habitação condigna, ao trabalho e à assistência.
Sacerdotes, religiosos e religiosas, leigos e, sobretudo, os jovens e as jovens, mostrem-se sensíveis e ajudem incontáveis irmãs e irmãos que, tendo fugido da violência, se devem confrontar com novos estilos de vida e com dificuldades de integração. O anúncio da salvação em Jesus Cristo será fonte de alívio, esperança e «alegria completa» (cf. Jo 15,11).
Por fim, desejo recordar a situação de numerosos estudantes vindos de outros países que enfrentam problemas de inserção, dificuldades burocráticas, aflições na busca de alojamento e de estruturas de acolhimento. De modo particular, as comunidades cristãs mostrem-se sensíveis com tantos jovens que, além do crescimento cultural, têm necessidade – precisamente devido à sua tenra idade – de pontos de referência, cultivando no seu coração uma profunda sede de verdade e o desejo de encontrar Deus. De modo especial, as Universidades de inspiração cristã sejam lugares de testemunho e de irradiação da nova evangelização, aparecendo seriamente comprometidas, no ambiente acadêmico, não só em cooperar para o progresso social, cultural e humano, mas também em promover o diálogo entre as culturas, valorizando a contribuição que podem dar os estudantes estrangeiros. Estes sentir-se-ão impelidos a tornar-se, eles mesmos, protagonistas da nova evangelização, se encontrarem testemunhas autênticas do Evangelho e modelos de vida cristã.
Queridos amigos, invoquemos a intercessão de «Nossa Senhora do Caminho», para que o anúncio jubiloso da salvação de Jesus Cristo infunda esperança no coração daqueles que se encontram, em condições de mobilidade, pelas estradas do mundo. A todos asseguro a minha oração e concedo a Bênção Apostólica.
Vaticano, 21 de Setembro de 2011.
Benedictus PP. XVI

Cidade de Mairiporã recebe uma etapa do Curso de Atualização em Liturgia
Acontece na Casa de Encontros “Flos Carmeli”, das Irmãs Carmelitas Missionárias de Santa Terezinha, em Mairiporã (SP), durante todo este mês de janeiro, o Curso de Atualização em Liturgia, promovido pelo Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard, em parceria com o Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL).
Atualmente, o curso conta com a participação de 25 pessoas, fazendo a segunda etapa (uma a cada ano), sob a coordenação da irmã Veronice Fernandes, da congregação Pia Discípula do Divino Mestre.
Outra presença marcante no encontro é a do assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Hernaldo Pinto Farias, que além de ministrar uma disciplina, marca o apoio e o acompanhamento da Comissão aos diversos cursos de liturgia no Brasil.
O Curso de Atualização tem formado muitos agentes de pastoral, presbíteros, religiosos e leigos de várias partes do Brasil. Este ano, conta também com a presença de uma Religiosa da Guatemala.

Cidade de Mairiporã recebe uma etapa do Curso de Atualização em Liturgia
Acontece na Casa de Encontros “Flos Carmeli”, das Irmãs Carmelitas Missionárias de Santa Terezinha, em Mairiporã (SP), durante todo este mês de janeiro, o Curso de Atualização em Liturgia, promovido pelo Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard, em parceria com o Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL).
Atualmente, o curso conta com a participação de 25 pessoas, fazendo a segunda etapa (uma a cada ano), sob a coordenação da irmã Veronice Fernandes, da congregação Pia Discípula do Divino Mestre.
Outra presença marcante no encontro é a do assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Hernaldo Pinto Farias, que além de ministrar uma disciplina, marca o apoio e o acompanhamento da Comissão aos diversos cursos de liturgia no Brasil.
O Curso de Atualização tem formado muitos agentes de pastoral, presbíteros, religiosos e leigos de várias partes do Brasil. Este ano, conta também com a presença de uma Religiosa da Guatemala.

Igreja reprova uso da violência contra dependentes químicos da Cracolândia
O arcebispo de São Paulo, cardeal dom Odilo Pedro Scherer, falou ao jornal “O São Paulo” sobre a ação do poder público na área da chamada "Cracolândia", na região central da cidade. Há uma semana, a Ação Integrada Centro Legal (ação da polícia com organismos do poder público) ocupa ruas do centro de São Paulo. Essa é a primeira parte da operação que busca livrar vias importantes de São Paulo do livre comércio e uso do crack, consumido nas calçadas ou casarões e terrenos invadidos da região.
O arcebispo afirma que é preciso combater o uso ilegal das drogas e a ação criminosa dos traficantes, mas critica os métodos violentos e desrespeitosos que estão sendo utilizados pela Prefeitura de São Paulo e pelo Governo Estadual na ação de retomada da "Cracolândia". Dom Odilo fala, também, sobre a presença positiva e eficaz da Igreja nesses locais de degradação humana.
Hoje, 10, o Vicariato Episcopal para a Pastoral do Povo da Rua concede entrevista coletiva à imprensa para mostrar os resultados do trabalho da Igreja junto aos dependentes de drogas.
Segundo dom Odilo Scherer, o tráfico e o consumo de entorpecentes são problemas graves, que precisam ser enfrentado com decisão e medidas adequadas pelas autoridades competentes. “Além de ser ilegal, e de o tráfico ser criminoso, esse problema traz prejuízo enorme à saúde e degrada a dignidade humana nos usuários e dependentes das drogas. Mais grave ainda, quando se desenvolvem áreas de tráfico e consumo mais ou menos ‘livres’ em alguma área da cidade, como é o caso da ‘Cracolândia’, de São Paulo. Não é pensável que as autoridades façam vista grossa e deixem certos espaços entregues aos traficantes e gestores do comércio de morte. Por isso, a ação atenta e permanente das autoridades é necessária”, disse.
“Outra questão é a que se refere aos métodos empregados na ação das autoridades competentes. É evidente que não se pode aprovar o uso da violência e de métodos desrespeitosos daquilo que resta de dignidade humana nos usuários e dependentes das drogas. Espalhar por outras áreas da cidade os dependentes, sem que seja dada a eles uma ajuda eficaz, também não parece uma boa solução; e a repressão do consumo, sem coibir e punir, com medidas adequadas, a produção e o tráfico de drogas, também não resolve o problema”, disse o arcebispo de São Paulo.

Bispo de Governador Valadares visita comunidades atingidas pelas fortes chuvas
Como consequência das fortes chuvas nesse início de ano, muitas regiões no Brasil decretaram estado de calamidade pública. Em Governador Valadares (MG) não foi diferente. Até agora são 126 famílias desalojadas, o que corresponde a 490 pessoas, destas, 327, ou 77 famílias, estão alojadas em abrigos segundo dados da Prefeitura Municipal.
Nesse período várias pessoas se mobilizam e tentam ajudar com donativos ou ações em gesto de solidariedade. Em espírito caritativo, O bispo de Governador Valadares, dom Werner Siebenbrock foi pessoalmente visitar os desabrigados.
No último domingo, 8, o bispo visitou alguns bairros atingidos, como São Pedro, Santos Dumont, São Tarcísio, Ilha dos Araújos, Santa Terezinha, São Paulo, Nova JK e Santa Rita.
Na visita ao bairro São Tarcísio, dom Werner se encontrou com os religiosos da Fraternidade O Caminho, que têm auxiliado na remoção das pessoas, acolhimento das crianças e fornecimento de alimentação. Já no bairro São Paulo, ele foi ao encontro da Equipe da Polícia Ambiental que realizava operação de resgate aos moradores, e questionou quanto às condições dos locais disponíveis para abrigar a população atingida.
Em todas as visitas o bispo compadeceu-se diante da dura realidade em que se encontram muitas famílias, e abençoou a todos os presentes, “Pedimos a benção de Deus para todos nós, e especialmente, para os que nesta hora difícil precisam da ajuda e da graça de Deus”, disse dom Werner.
Ainda preocupado com a situação, o bispo diocesano ligou para os padres de paróquias das áreas atingidas, estimulando a prestarem solidariedade e se informarem sobre as particularidades de cada região. “Esse é o momento de toda a Igreja se mobilizar a favor das pessoas que estão sofrendo com a enchente na cidade” enfatizou dom Werner Siebenbrock.

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