É do barulho
Soube que São Jorge, o padroeiro, desertou, escafedeu-se caiu fora.
É que a poluição sonora na cidade é insuportável.
Soube que São Jorge, o padroeiro, desertou, escafedeu-se caiu fora.
É que a poluição sonora na cidade é insuportável.
Em qualquer lugar.
Na Praça Castro Alves, o poeta que era chegado a um furdunço, não agüenta o botequim que fica na esquina da Biblioteca onde são promovidas disputas carros de som quem toca mais alto vence.
Nos bairros o barulho é mesmo noite e dia.
Nos bairros o barulho é mesmo noite e dia.
Nas praias as barracas “botam para lá”.
No comércio, durante o dia a disputa é infernal.
Anunciam-se tudo: Da salvação na igreja do evangelho da ponta rombuda até o baile na porta do inferno. Dos produtos alternativos originais paraguaios ao supermercado compre e se arrependa.
No comércio, durante o dia a disputa é infernal.
Anunciam-se tudo: Da salvação na igreja do evangelho da ponta rombuda até o baile na porta do inferno. Dos produtos alternativos originais paraguaios ao supermercado compre e se arrependa.
O padroeiro não aguentou: se picou, puxou o carro e o cavalo.
Antigamente tinham leis pra isso e pra aquilo. Falavam-se em Delegacia do Meio Ambiente, Ministério Publico, Acho que tinha até Prefeito (era o cara que governava), Câmara de Vereadores (faziam as tais leis).
Mas tudo isso é coisa do barulho
Antigamente tinham leis pra isso e pra aquilo. Falavam-se em Delegacia do Meio Ambiente, Ministério Publico, Acho que tinha até Prefeito (era o cara que governava), Câmara de Vereadores (faziam as tais leis).
Mas tudo isso é coisa do barulho
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