quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Primavera dos Museus vai até 30 de setembro em Ilhéus

Capela gótica do Museu Nossa Senhora da Piedade
O Núcleo de Articulação Territorial de Museus da Região, em conjunto com a Fundação Cultural de Ilhéus (Fundaci), está promovendo 6ª Primavera dos Museus no município de Ilhéus, litoral Sul da Bahia. Com a chegada da nova estação, além da beleza das flores, mais de 800 museus e diversas outras instituições culturais do país, distribuídos em cerca de 360 municípios, participam do evento. 
A promoção é coordenada pelo Ibram (Instituto Brasileiro de Museus), instituição vinculada ao Ministério da Cultura, que este ano escolheu o tema “A Função Social dos Museus”, em homenagem aos 40 anos da Declaração da Mesa Redonda de Santiago do Chile. “A partir da assinatura da declaração, em 1972, os museus passaram a ser entendidos como instituições a serviço da sociedade com importante papel na formação da consciência das comunidades”, explica o presidente da Fundação Cultural de Ilhéus, Maurício Corso, que mediou os trabalhos. 
A abertura oficial da 6ª edição da Primavera dos Museus ocorreu nesta segunda-feira (24), no Teatro Municipal de Ilhéus (TMI), com a Mesa Redonda: “Ilhéus: História e Memória”, tendo professores, orientadores e estudantes de escolas públicas e particulares como publico alvo. O evento foi iniciado por volta das 15 horas com uma palestra da diretora do Museu da Piedade, Anarleide Menezes, que falou sobre os museus da cidade e região. 
Tendo como mediador o presidente da Fundaci, Maurício Corso, a Mesa Redonda contou com quatro palestrantes. André Rosa, historiador e coordenador do Centro de Documentação e Memória Regional da Uesc, falou sobre a importância da preservação de documentos históricos. Já Antonio Olímpio Rhem da Silva, presidente da Fundação Universidade Livre do Mar e da Mata (Maramata), teceu alguns comentários sobre o papel dos museus na sociedade. Por sua vez, José Nazal, historiador e fotógrafo, destacou o seu trabalho de pesquisa e preservação da memória iconográfica de Ilhéus. Por fim, o presidente da Organização Gongombira de Cultura e Cidadania e coordenador do Memorial Unzó Tombenci Neto, Marinho Rodrigues, falou sobre a história material e memória de matriz africana em terras de Jorge Amado. 
Após a exposição dos palestrantes que integraram a mesa redonda, foi aberto um espaço para as perguntas dos estudantes. No final, a coordenação geral do evento entregou os certificados de participação a todos os palestrantes, que também foram presenteados com a camiseta oficial da 6ª Primavera dos Museus. 
Reflexão - O objetivo principal do evento é chamar a atenção de museus e sociedade para o debate em torno de assuntos atuais por meio de visitação, exposições e palestras. O presidente da Fundação Cultural de Ilhéus, Maurício Corso, falou sobre a sua expectativa. “Esperamos que esta sexta Primavera dos Museus fortaleça a ligação entre os equipamentos museológicos e a comunidade, possibilitando uma maior reflexão e ação mais presente e constante da nossa história e memória”, disse. 
A iniciativa acontece até o dia 30 de setembro e a programação integra os seguintes espaços para visitação: Associação Filtro dos Sonhos, Casa de Cultura Jorge Amado, Fazenda Primavera, Fazenda Yrerê, Memorial Unzó Tombenci Neto, Museu da Piedade, Museu das Coisas Naturais Barro Preto, Museu do Cacau, Museu do Mar e da Capitania, Memorial Misael Tavares e Teatro Municipal de Ilhéus. 
A organização do evento é do Núcleo de Articulação Territorial de Museus da Região Sul da Bahia, que contou com o apoio da equipe da Fundação Cultural de Ilhéus, Teatro Municipal de Ilhéus, Casa de Cultura Jorge Amado, Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb), Memorial Misael Tavares, Museu da Piedade, equipe da Maramata e Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). 

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