Elisa Quadros, conhecida como Sininho, e outras nove pessoas foram conduzidas à Cidade da Polícia, na zona norte
RIO - A ativista Elisa Quadros, conhecida como Sininho, e outras nove pessoas foram conduzidas na manhã desta quarta-feira, 11, à Delegacia de Repressão a Crimes contra a Informática (DRCI), no Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Civil, foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça na casa de "pessoas investigadas por participação direta ou indireta em prática de atos violentos durante protestos".
Os ativistas foram levados para a sede da DRCI, na Cidade da Polícia, no Jacaré, zona norte da cidade. Advogados acompanham o procedimento e ainda não falaram com a imprensa. A ação ocorreu na véspera de duas manifestações contra a Copa.
Segundo nota divulgada pela Polícia Civil, a ação é um "desdobramento do inquérito da DRCI que, em 4 de setembro do ano passado, prendeu e indiciou três homens por formação de quadrilha e incitação à violência".
A polícia não revelou mais detalhes, apenas que foram apreendidos "computadores e mídias", que as investigações continuam e o inquérito está sob segredo de Justiça.
Os investigados, que não tiveram os nomes divulgados, foram detidos nas próprias casas nos bairros da Barra da Tijuca, na zona oeste; Centro; Copacabana, Catete e Botafogo, na zona sul; Bangu, na zona oeste; e no município de Niterói, na região metropolitana. Entre os detidos, estaria uma advogada ativista, que costuma acompanhar os protestos no Rio.
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