sexta-feira, 5 de junho de 2020

Novo coronavírus: Brasil já é a terceira nação com maior número de mortes no mundo

A Covid-19 já deixou 6.656.827 contaminados e 391.571 mortos no mundo. No Brasil são 614.941 contaminados e 34.021 mortos. 
Com o novo recorde de mais 1.473 mortes por coronavírus em 24 horas, o Brasil alcançou a triste marca de 34 mil vidas perdidas e superou a Itália , tornando-se a terceira nação com maior número de óbitos no mundo, atrás somente dos Estados Unidos, com 108.211, e do Reino Unido, com 39.987. Esta foi a terceira alta consecutiva do número de mortes no país, que começa a iniciar processos de reabertura. No mesmo período, foram notificados 30.925 novos casos. O governo informa ainda que 325.957 casos estão em acompanhamento. Óbitos suspeitos somam 4.159 ocorrências. Ao todo, 75% das cidades do país já registraram infectados pelo coronavírus. 
Após meses de isolamento, boa parte da população do planeta começa a voltar a realizar atividades na rua, principalmente na Ásia e na Europa. A Revista Veja desta semana mostra como o Brasil, que mesmo com o número de casos e vítimas subindo tem iniciado o processo de reabertura, pode aprender com a experiência de outros países. Por lá, o retorno a praias, bares, restaurantes e cinemas tem sido gradual e cercado de regras, o que não tira o legítimo prazer de pôr o pé na rua. É necessário que as autoridades brasileiras olhem para o que Portugal, França, Alemanha, Reino Unido e Itália já fizeram e ainda fazem para que não haja, por aqui, uma explosão ainda maior de casos. Apesar do entusiasmo, é preciso cautela. 
Os problemas não são apenas na área de saúde, a pandemia do novo coronavírus fez a economia global despencar. Para tentar amenizar seus efeitos, os países aumentaram os gastos públicos e no Brasil não foi diferente. Por aqui, as despesas já somam 320 bilhões de reais.A Revista Veja mostra, em reportagem, que o aumento de impostos para estancar a sangria fiscal é inevitável e todos os brasileiros, em maior ou menor escala, vão arcar com o custo. As autoridades, porém, podem aproveitar o momento para realizar mudanças que o país precisa, como as tramitações da PEC Emergencial e da PEC Administrativa no Congresso. Com isso, essa conta poderá ser transformada em um esforço racional e positivo para a economia brasileira.  Por outro lado, o maior estudo já publicado no mundo sobre o uso da cloroquina e hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19 foi retirado do ar pela revista científica The Lancet . A decisão aconteceu por pedido dos próprios autores, que disseram não poder mais "garantir a veracidade das fontes de dados primárias". A pesquisa foi feita com mais de 96 mil pacientes infectados de todo o mundo e o resultado havia mostrado que o uso dos medicamentos aumentou o risco de morte por arritmia e não trouxe benefícios contra o coronavírus. O estudo foi questionado por especialistas, já que os autores não fizeram os ensaios clínicos necessários. A revista, então, se retratou após investigação para averiguar a confiabilidade dos dados. 
alternativa
Enquanto a vacina não é desenvolvida e um remédio não se mostra eficaz contra a Covid-19, um campo de trabalho cresce com rapidez: o da busca por técnicas de fortalecimento do sistema imunológico. A técnica mais bem-sucedida é a aplicação de plasma sanguíneo dos curados em paciente infectados. Segundo os médicos, os anticorpos presentes no sangue de uma pessoa imune, ao serem transferidos para outro organismo, conseguem trabalhar avidamente. Até o surgimento de uma vacina, este deve ser o mais eficaz modo de atacar a infecção. 



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