quarta-feira, 1 de julho de 2020

Bahia é o segundo estado que mais investe em bolsas de pesquisa científica

Secretária Adélia Pinheiro

Entre os anos de 2018 e 2019, a Bahia se consagrou como o segundo estado que mais concede bolsas para pesquisadores científicos com recursos próprios. A Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb), vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), disputa a primeira posição no ranking nacional. Em 2018, foi a fundação que mais concedeu bolsas de estudo, já em 2019, ocupa o segundo lugar, atrás apenas da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp). Somente no ano passado, 2302 estudantes foram contemplados, segundo dados recentes divulgados pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap).
A lista se refere aos benefícios concedidos aos estudantes dos cursos de mestrado e doutorado que atuam no Brasil ou no exterior. O diretor da Fapesb, Márcio Costa, celebra os resultados que posicionam a Bahia em liderança nacional. “No total de 2018, foram 2282 bolsas concedidas. Foi o maior número de estudantes contemplados por uma FAP naquele ano. Por isso, temos muito orgulho de dar continuidade a este trabalho na Fapesb sempre com o objetivo de promover a ciência, apoiando nossos pesquisadores com o retorno em forma de benefícios à sociedade”, declarou.
De acordo com a secretária da Secti, Adélia Pinheiro, esses números demonstram o esforço do Governo do Estado em incentivar a pesquisa em toda a Bahia. “Cada pesquisa dessa que foi financiada pode ser a solução para diversos desafios que enfrentamos na sociedade. A Bahia possui um leque incrível de pesquisadores talentosos que precisam do nosso apoio para desenvolverem projetos que auxiliam na qualidade de vida da nossa população”, destacou, relembrando que foram pesquisadores baianos, com apoio da Fapesb, que primeiro identificaram o Zyka Vírus, além de ”sermos precursores em diversas áreas do conhecimento”.
Entre 2019 e 2020, a Fapesb lançou editais voltados para identificar, por meio da ciência, da tecnologia e da inovação, possíveis soluções para problemas enfrentados pela sociedade na atualidade. No ano passado, foi mais de R$ 1,5 milhão em recursos para pesquisadores que desenvolvessem projetos inovadores, através do edital Centelha Bahia, com parceria da Finep. Além disso, o edital para promover pesquisas científicas que estudam o combate de doenças que afetam a população negra, como a doença falciforme, consagrou a primeira vez que uma Fundação de Amparo à Pesquisa do Brasil lança um edital voltado para este tema. 
“Este ano, em caráter emergencial, a Fapesb lançou um edital para pesquisadores que tivessem projetos relacionados ao Coronavírus e ao enfrentamento da pandemia da Covid-19. Foram R$ 220 mil disponibilizados em recursos, que demonstram a importância de investirmos em pesquisa científica. Esse investimento em breve retorna à sociedade, seja em forma de vacina, de remédio, protótipos tecnológicos ou

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