Na ala pediátrica do Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, em Deir al-Balah, a cena é devastadora. Fileiras e fileiras de crianças emaciadas jazem em macas desgastadas, seus corpos reduzidos a esqueletos, os olhos fundos, a pele sem vida e pálida. Os quartos superlotados, desprovidos de qualquer equipamento médico básico, tornaram-se ambientes perigosos, espaços onde não só não é possível prestar cuidados, como também se espalham infecções de uma criança para outra. Gestantes e recém-nascidos, os pacientes mais vulneráveis de todos, são abandonados à própria sorte para enfrentar as consequências do colapso do sistema de saúde e de uma crise alimentar cada vez mais grave. A reportagem é de Majd al-Assar, publicada por La Stampa , 21-08-2025. A tradução é de Luisa Rabolini. Mahmoud Abu Yousef Em um dos quartos lotados está Mahmoud Abu Yousef, um menino de cinco anos cujo corpo frágil conta a história da fome silenciosa de Gaza . Seu corpo está emaciado, sua voz fraca nunca se cala, porque s...
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