terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Uesc celebra 33 anos de estadualização com sessão solene do Consu

Haverá apresentação do Coral da Universidade e Orquestra CCB
A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) realiza, quinta-feira, 5 de dezembro, às 9h, uma Sessão Solene do Conselho Universitário (Consu) em comemoração aos 33 anos de sua estadualização. O evento, promovido pela Reitoria e pelo Consu, acontece no Auditório do Centro de Arte e Cultura e conta com a participação de autoridades, membros da comunidade acadêmica e convidados.
A celebração vai destacar mais de três décadas de excelência nas áreas de Ensino, Pesquisa e Extensão, reforçando o compromisso da Universidade com o desenvolvimento regional e a formação de cidadãos e profissionais qualificados. A programação inclui apresentações culturais, como a performance do coral da Universidade e da Orquestra da Congregação Cristã no Brasil (CCB), além de discursos de autoridades presentes, além de vídeo produzido especificamente para data.
“Este marco histórico reafirma o papel fundamental da nossa Uesc como agente transformador na sociedade, consolidando sua relevância como uma das principais instituições de ensino superior da Bahia e do Nordeste” destaca o reitor, professor Alessandro Fernandes.

Hospital Regional Costa do Cacau orienta acompanhantes para cuidado colaborativo e prevenção de lesão por pressão

Na manhã última segunda-feira (02), o Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, unidade da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), realizou a ação “Letramento de acompanhantes para o cuidado colaborativo e prevenção de Lesão por Pressão (LP)” para aproximadamente 50 acompanhantes de leitos cirúrgicos e clínicos.
A atividade foi promovida pelos núcleos de Segurança do Paciente (NPS), coordenado pela enfermeira Adriana C. Santos, de Educação Permanente em Saúde (NEPS), integrada pelo enfermeiro Carlos Vitório de Oliveira, e Comissão de Feridas, representada pelo enfermeiro Elton Alex Gonçalves, especialista em cuidados de pacientes com feridas, estomias, incontinências e fístulas.
Além disso, dois projetos de extensão da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), o “Caravana Itinerante pela Segurança do Paciente (CISP)”, coordenado pelas docentes Simone Souza e Rejane Barreto, e o “Atenção Integral à Saúde do Adulto”, sob coordenação da Prof.ª Dr.ª Emanuela Cardoso atuaram nas orientações durante a atividade.
Ainda fizeram parte da ação, um bolsista de extensão e dez alunos voluntários do sétimo semestre do curso de graduação de Enfermagem da UESC, militantes do cuidado seguro e promoção à saúde.
Na ocasião, o “Letramento de acompanhantes para o cuidado colaborativo e prevenção de Lesão por Pressão (LP)” utilizou de metodologias ativas e recursos tecnológicos a partir de quatro estações. A primeira, “Conhecer para agir”, através de sessão de cinema, com exibição de vídeo sobre LP, seguido de uma dinâmica para identificação de pontos de pressão em um manequim.

Cacau especial: Mudanças climáticas e notas florais moldam a excelência das amêndoas brasileiras


Concurso Nacional destaca a qualidade do cacau do Brasil e revela os campeões que representam o país no Cacao of Excellence
Na última sexta-feira, dia 28, Belém (PA) foi palco da cerimônia do 6º Concurso Nacional de Cacau Especial, evento que premia os melhores produtores do país nas categorias de variedade única e mistura. A competição não apenas destaca a qualidade sensorial das amêndoas brasileiras, como também reflete a evolução técnica dos produtores diante de desafios como as mudanças climáticas.
O impacto do clima foi evidente, especialmente nas amostras oriundas da Amazônia. Segundo Adriana Reis, especialista do Centro de Inovação do Cacau (CIC), muitas amostras apresentaram sinais de germinação, que é um critério eliminatório, além de alta acidez. Entretanto, os lotes de cacau finalistas se destacaram com perfis sensoriais únicos, marcados por notas florais, baixa acidez e complexidade aromática — características que sinalizam um salto na gestão de pós-colheita. “É nítido o avanço técnico dos produtores, que estão buscando mais do que produtividade, mas também excelência sensorial”, explica Adriana.
O processo de seleção inclui avaliação técnica dos aspectos físico-químicos das amostras de amêndoas de cacau e análise sensorial do líquor (massa de cacau). Paralelamente, um júri externo composto por jornalistas, chefs de cozinha e profissionais do setor avalia as amêndoas transformadas em chocolate com uma formulação padrão de 70% cacau. Todas as análises são feitas às cegas, utilizando um rigoroso sistema de codificação das amostras.
Destaques

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Humanizar o SUS é permitir a melhoria continuada do acesso à saúde gratuita, afirma diretora da FESF

Ao participar nesta segunda-feira (02) da solenidade de entrega do Selo Estadual de Humanização, iniciativa que propõe empreender e consolidar uma política institucional de resgate da humanização na assistência à saúde na área hospitalar da Bahia, a diretora-geral da Fundação Estatal Saúde da Família (FESF-SUS), Lizandra Amim, destacou a importância de programas como este nas estratégias que visam melhorar continuadamente o acesso à saúde gratuita de qualidade, garantindo os direitos constitucionais dos usuários do SUS.
A FESF é responsável pela gestão de duas unidades hospitalares do estado – o Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, e o Hospital da Mulher de Camaçari. E, de acordo com Lizandra, é fundamental que todos os trabalhadores da fundação se debrucem sobre um SUS mais humanizado que implique em uma política verdadeiramente inclusiva e coparticipativa. A diretora-geral da FESF também ressaltou o pioneirismo da Bahia, um dos estados mais avançados na implantação da Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão do SUS (PNH), popularmente conhecida como HumanizaSUS.
Princípios
Criada pelo Ministério da Saúde, em 2003, a PNH constitui-se como uma política pública no setor da saúde com princípios, diretrizes e dispositivos que se dialogam e complementam na missão de inovar práticas e processos de saúde nas instituições que integram o Serviço Único de Saúde (SUS). No sul da Bahia, o HMIJS foi pioneiro a criar uma Comissão de Humanização local com participação das equipes técnica e administrativa e foi homenageada no evento, em Salvador, com entrega de certificado à diretora-geral, Domilene Borges e à coordenadora do Serviço Social, Maria das Graças Souza.
Com a comissão, a unidade passou a ter como atribuições disseminar a cultura de humanização; melhorar a qualidade da assistência dispensadas aos usuários; fortalecer e articular as iniciativas já existentes de humanização; estimular a participação, a autonomia e a responsabilidade dos profissionais e trabalhadores da saúde; possibilitar o engajamento de todos no direcionamento de ações voltadas para a humanização; zelar pelos princípios do SUS e da Política Nacional de Humanização, dentre outras.
Referência regional
Gerido pela FESF-SUS, o Hospital Materno Infantil Dr. Joaquim Sampaio conta com 105 leitos, destinados à obstetrícia, à gestação de alto risco, pediatria clínica, UTI pediátrica, UTI neonatal e centro de parto normal, integrados à Rede Cegonha e atenção às urgências e emergências, com funcionamento 24 horas e acesso por demanda espontânea e referenciada de parte significativa da região sul da Bahia. O investimento do estado foi de aproximadamente 40 milhões de reais, entre obras e equipamentos. A unidade já realizou mais de 9 mil partos, sendo quase 400 de mulheres indígenas. O HMIJS é o único hospital da Bahia referência para atendimento especializado aos Povos Originários.
“A proposta que vem sendo construída, agora ganha corpo dando possibilidades as nossas ideias, especialmente quando eles são reproduzidas”, destacou na solenidade o diretor de Gestão do Trabalho e Educação da Sesab, Luciano Moura, sobre a criação do selo. Para Marcos Gêmeos, presidente do Conselho Estadual de Saúde, o selo passa a ser referência de cuidar, também, de quem cuida dos pacientes. Representando o Ministério da Saúde, Bruno Guimarães lembrou que a iniciativa dá margem para que as unidades possam pensar nos seus processos de trabalho. “A gente precisa ter a compreensão de que um bom acolhimento também é terapêutico”, completou o subsecretário estadual da Saúde, Paulo Barbosa, que representou a secretária Roberta Santana na solenidade.

Reitor destaca a influência da Uesc na Região Sul da Bahia

Impacto, Expansão e Transformação.

Desde a sua gênese, como Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna (Fespi), a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) tem desempenhado um papel fundamental na transformação e evolução dos municípios da macrorregião Sul da Bahia. Desde o período da Fespi até hoje, como centro de educação superior pública, a Universidade atua na promoção do desenvolvimento científico, social, cultural e econômico da região, e amplia, a cada dia, suas atividades nos pilares de sua estrutura, a saber, o ensino, a pesquisa, a extensão e inovação.
Ao longo de sua história, a Uesc – até pouco tempo única instituição de ensino superior pública na região – sedimentou um trabalho de qualidade na oferta de cursos de ensino superior, na produção de mão de obra especializada e na formação de uma massa crítica, cujos profissionais egressos contribuem para a dinâmica do progresso regional, para o enfrentamento de crises conjunturais e para o fortalecimento das suas potencialidades econômicas.
Para o reitor da instituição, o professor Dr. Alessandro Fernandes, “essa influência se reflete tanto no crescimento estrutural quanto na evolução pedagógica da Universidade, que continua a responder às demandas regionais e a contribuir para o desenvolvimento da Bahia.”
Em aspecto primordial está a oferta de cursos superiores, em diversas áreas, como ferramenta para a qualificação profissional. São 40 cursos de graduação, 30 em nível de pós-graduação, com repercussão no campo da pesquisa científica e da inovação tecnológica.
Por meio da pós-graduação e projetos de extensão, a Uesc dialoga permanentemente com diversos segmentos das municipalidades, que sempre buscam o apoio e intervenção da Universidade para questões essenciais da localidade. Programas importantes como especializações, mestrados e doutorados, nas áreas de gestão e políticas públicas, gestão cultural, meio ambiente, agricultura, entre outros, aprimoram a pesquisa e a aplicabilidade do conhecimento diante das demandas das sociedades locais.
Nesse contexto, situa-se a relevância da produção do conhecimento na educação superior como mola propulsora no processo de desenvolvimento no conglomerado regional. Mais de 40 mil profissionais já foram graduados na Uesc e muitos ocupam lugar de destaque no âmbito das gestões pública e privada, numa demonstração de que o ensino superior é uma força para o desenvolvimento cultural, social e econômico das regiões e das pessoas, como fator endógeno de aumento das capacidades e promotor dos direitos humanos, de solidariedade intelectual, de democracia, de paz e de justiça.
Desenvolvimento Regional e Inserção
Com uma abrangência territorial integrada por 74 municípios, a atuação permanente dos docentes e pesquisadores da instituição impacta na busca de soluções para desafios locais e na promoção do desenvolvimento. De forma mais direta, alguns municípios da microrregião Ilhéus e Itabuna, são mais influenciados na geração de oportunidades de qualificação profissional e de empregabilidade para a população local.
A Universidade oferece cursos que atendem às necessidades regionais, suprindo demandas de setores como comércio, indústria, saúde, educação, entre outros. Por meio de seus projetos de extensão, a Uesc estabelece uma ponte entre a academia e a sociedade, integrando-se às comunidades locais na promoção de ações nos vetores da saúde, educação e sustentabilidade.
No campo essencial da Educação, a Universidade fomenta programas e projetos de atualização e profissionalização do ensino infantil à pós-graduação, atingindo praticamente toda a área geográfico-cultural de sua influência.

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Uesc apresenta show musical- Concerto é encerramento do curso de Iniciação à Regência Coral e Instrumental

Acontece no dia 3 de dezembro, às 19h, no auditório Paulo Souto, aberto ao público, o concerto musical de encerramento do Curso de Extensão em Iniciação à Regência Coral e Instrumental, promovido pela Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), através da pró-reitoria de Extensão (Proex) e do Departamento de Letras e Artes (DLA). Produzido pelo Núcleo de Artes da Uesc (NAU), o evento a participação de diversos grupos musicais e de corais de Ilhéus e da região.
Segundo o maestro Antônio Melo, coordenador do curso, serão feitas apresentações musicais e instrumentais de corais e orquestras já consagrados, e também de novos grupos, sob a regência dos alunos do curso de extensão. Haverá performances dos corais da Uesc, do Banco do Brasil/Ilhéus, da Igreja Presbiteriana de Coaraci, o Coral da Lua, Coral Harmonia, Coral Kanttus Vocal, Coral Ecos da Jornada e a Orquestra de Câmara Cristã, além de participação especial do Coral da CEPLAC, que possui 25 anos de carreira.
Em seu segundo ano de atividades, o Curso de Extensão em Iniciação à Regência Coral e Instrumental consolidou-se como importante espaço de fomento ao conhecimento e experimentação musical. A região sul baiana tem se destacado como referência na música, com revelação de autores, compositores, produtores, arranjadores e com propostas convergentes com o cenário atual das novas formas de saber e de arte.
A turma 2024 do curso é composta por alunos e alunas de várias cidades, como Buerarema, Coaraci, Floresta Azul, Ilhéus, Itamarati, Itabuna, Itacaré e Uruçuca. Para o maestro Antônio Melo, “ao buscar o aperfeiçoamento técnico musical, nossos alunos-regentes fortalecem uma rede de ações coletivas qualificadas e passam a ocupar espaços no mercado cultural, como instrutores de filarmônicas, professores de música, regentes de corais dentre outros”, destaca.
De acordo com Melo, o curso de regência permite que o maestro intérprete uma obra musical de maneira singular, mostrando sua própria visão e sensibilidade. Para ele, “aprender a cantar em coral consiste em vivenciar uma experiência colaborativa, possibilita a troca entre os pares e pode ser o início de uma bela carreira na música, seja como regente, professor de música ou líder de côro, trazendo um enriquecimento cultural especial.”
A professora Marlúcia Mendes, coordenadora do Núcleo de Artes da UESC, demonstra entusiasmo e satisfação com esses projetos: “Fechamos esse ciclo com a certeza de que foi possível oferecer uma formação abrangente que combinou teoria e prática e ainda foi possível desenvolver, junto aos participantes, habilidades essenciais tanto artísticas quanto interpessoais valiosas para uma carreira musical e na vida em geral.”

Padre Julio Lancellotti denuncia missionária da TV Canção Nova por ataques nas redes

Foto-Rovena Rosa/Agência Brasil
(Último Segundo) O padre Julio Lancellotti tem usado suas redes sociais para denunciar perfis que o atacam com notícias falsas e acusações graves. Um desses perfis é o de Angela Menezes , que se apresenta como missionária , produtora, roteirista e locutora da TV Canção Nova. Em publicação no Instagram na última segunda-feira (25), o sacerdote expôs os ataques que vem sofrendo da autointitulada cristã.
"Não conheço essa senhora que me ataca de maneira violenta. Nunca fiz qualquer referência a ela e a seus amigos. E ela, pra defender alguns deles, me ofende de maneira desumana", desabafou o religioso.
Após a publicação do sacerdote, vários dos seus seguidores começaram a deixar comentários de apoio e críticas à postura de Angela. Ela apagou a conta em seguida, segundo a revista Contigo!.
TV Canção Nova nega vínculo com missionária
Em nota enviada à reportagem, a TV Canção Nova explicou que Angela não faz parte do quadro de locutores e apresentadores da emissora. Além disso, afirmou que ela nunca teve autorização para usar os equipamentos da empresa para atacar o sacerdote.
"A Canção Nova não adota nem aceita discurso de ódio em suas redes, de forma que a referida postagem não representa a opinião da instituição, que reitera seu respeito pelo padre Júlio Lancellotti . Posicionamentos controversos de seus membros nas redes sociais, em perfis próprios, expressam apenas manifestações pessoais. A missionária está sendo ouvida pelo departamento formativo da instituição e devidamente orientada", diz o comunicado da emissora.

Premiação do Projeto Lápis na Mão 2024 aconteceu na Uesc

O auditório do Centro de Cultura da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) recebeu caravanas de escolas do Ensino Fundamental e do Ensino Médio de diversos municípios das regiões Sul e Extremo Sul da Bahia, na tarde de terça-feira, dia 26 de novembro, para a solenidade festiva de premiação do Projeto Lápis na Mão 2024. O evento reuniu educadores e estudantes motivados pelo incentivo à leitura, à escrita, às artes e à cidadania.
Em sua 14ª edição, o Lápis na Mão tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento da educação nas regiões sul e extremo sul da Bahia, sendo parte do calendário pedagógico de diversas escolas, nas redes pública e privada de ensino. Promovido pela TV Santa Cruz, em parceria com a Uesc, este ano o projeto contou com o patrocínio do Governo do Estado e da Rota Transportes.
Na oportunidade, o reitor da Uesc, Alessandro Fernandes, parabenizou aos organizadores do projeto e agradeceu à equipe da Universidade que dá o suporte para a realização do concurso, através do Proler – Programa de Incentivo a Leitura, Editus e do Laboratório de Redação do Departamento de Letras e Artes (DLA). Estiveram presentes também, o vice-reitor Maurício Moreau, as professoras Glória de Fátima Santos e Camila Gusmão, entre outros.
Caravanas de várias escolas promoveram um evento cheio de entusiasmo, além das apresentações do grupo teatral Abrakadabra, de Ilhéus e da escola de balé Tchu & Cia, de Itabuna, e a animação do personagem Rotinha.
Premiados – O Projeto Lápis na Mão premia os três primeiros classificados nas seguintes categorias: Desenho (infantil e fundamental I); Redação (fundamental II, ensino médio e EJA), Contadores de história (pessoas acima de 60 anos) e Escola Cidadã (instituições de ensino).
Os vencedores este ano foram: Escola Cidadã – Escola Municipal Jardelina Azevedo Leal, de Salobrinho (Ilhéus); Contadores de História – Dejanira Maria, da Escola Municipal de Juerana (Ilhéus); Desenho Infantil – Maria Eduarda dos Santos Silva, da Escola Municipal Anísio Teixeira, de Una; Desenho Fundamental I – Kamila Santos Chiles, da Escola Municipal de Juerana; Redação Ensino Fundamental II – Carolyna Yebara da Silva; Redação Ensino Médio – Giullia Luíza Araújo Barbosa – Colégio Adventista de Itabuna; Redação EJA – Rodrigo Oliveira dos Santos – Colégio Estadual Valdelice Pinheiro, de Itabuna.

Manoel Carlos de Almeida condencorado com a Medalha Estadi-Maior Conjunto das Forças Armadas

Manoel Carlos de Almeida Neto (no centro) foi homenageado durante solenidade de criação do EMCFA, nessa terça-feira (26)

Na última terça-feira (26), Brasília foi palco de uma cerimônia significativa que celebrou o compromisso e a dedicação de brasileiros que atuam em prol da segurança e integração das Forças Armadas. 
O ilheense Manoel Carlos de Almeida Neto, secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, teve a honra de receber a Medalha Mérito Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, um reconhecimento valioso pela sua contribuição notável à defesa nacional.
O evento ocorreu no auditório da Escola Superior de Defesa, onde lideranças do setor de segurança e defesa se reuniram para prestigiar a entrega da medalha, que visa homenagear aqueles que se destacam por suas ações relevantes em prol das Forças Armadas.
 “O Estado-Maior Conjunto é um símbolo de união e articulação estratégica entre o Exército, a Marinha e a Aeronáutica. Essa integração não é apenas fundamental para a proteção das nossas fronteiras, mas também para o fortalecimento dos valores democráticos que sustentam nossa sociedade,” declarou Manoel Carlos de Almeida Neto durante sua fala no evento.
Ao lado de suas credenciais e conquistas acumuladas ao longo de sua trajetória, Almeida Neto ressaltou a importância da colaboração entre diferentes corporações militares, que há anos vem se consolidando como uma estrutura essencial para o planejamento e execução de operações conjuntas. “É com um olhar voltado para a assistência humanitária, especialmente em momentos críticos de calamidade pública, que o Estado-Maior se demonstra indispensável,” acrescentou.
A condecoração recebida por Almeida Neto reflete não apenas seu empenho profissional, mas também sua paixão e comprometimento com o futuro do Brasil. Para o ilheense, essa medalha é um símbolo de que a segurança e a proteção dos valores democráticos estão entrelaçados às ações cotidianas de cada brasileiro que se dedica ao servir ao país.
Ao final da cerimônia, amigos, familiares e colegas mostraram-se emocionados, refletindo um sentimento de orgulho por pertencer a uma nação que valoriza seus defensores. 
O reconhecimento ao trabalho de Manoel Carlos de Almeida Neto é um lembrete de que, em uma sociedade em constante transformação, gestos de união e dedicação são fundamentais para a construção um futuro mais seguro e harmonioso para todo

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Reitor sugere Cartão Cultural pelo Governo do Estado, para estudantes e professores

O  reitor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Alessandro Fernandes, destacou a importância da 7ª Festa Literária de Ilhéus (FLI) ao citar o evento como essencial para a valorização da literatura e da cultura local, além de estimular a educação e o envolvimento social. 
Durante a abertura Alessandro Fernandes, frisou o papel da Uesc, da Academia de Letras de Ilhéus e da Fundação Pedro Calmon, na criação da Festa Literária de Ilhéus, enaltecendo a adesão de outras instituições. Afirmou que o evento é relevante para toda a região, ressaltando o legado de Jorge Amado e o papel da literatura na formação social e cultural, especialmente em um contexto que deve valorizar os povos originários e suas contribuições para a história do país.
Diante de autoridades, estudantes, autores e produtores culturais, o reitor, ressaltou o papel da Uesc, da Academia de Letras de Ilhéus e da Fundação Pedro Calmon, na criação da Festa Literária de Ilhéus, enaltecendo a adesão de outras instituições. O professor Alessandro Fernandes, citando o ex-secretário nacional do livro, o baiano Waly Salomão, sugeriu a criação do Cartão Cultural pelo Governo do Estado, para estudantes e professores. O cartão seria destinado a aquisição de livros e acesso a salas de cinema e teatro e outros nichos de difusão cultural.
A 7ª Festa Literária de Ilhéus (FLI) acontece até sexta-feira, 15 de novembro, com um novo formato, no Centro de Convenções de Ilhéus, aberta ao público, convergindo diversas atividades e linguagens artísticas, e personalidades da cultura de renome regional e nacional. A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) participa do evento, desde a primeira edição, através da Editus (Editora da Uesc), com a promoção de autores, professores ou não, no âmbito regional. 
Este ano, as professoras Rita Argollo, diretora da Editus, e Dinalva Melo, estão à frente da curadoria do Espaço Jorge Amado, e a professora Camila Gusmão é a curadora do Espaço Juventudes. Além delas, um elenco de autores e professores estará presente em lançamentos de livros, diálogos, debates e outras ações durante a programação da FLI, cujo tema é “A Princesinha do Sul no Mundo da Literatura.”

PLANSERV: No limite, diz Jerônimo

( Do Correio )Pressionado por mais uma crise assistencial no funcionamento do Planserv, o governador Jerônimo Rodrigues soltou frases ao vento para não ficar encurralado diante da ausência de soluções do seu governo. “Estou chegando no meu limite”, disse o petista, apontando sinais de cansaço em lidar com o tema. Ele ainda confessou que pediu à Secretaria de Administração uma “decisão drástica” sobre o problema crônico. Além de mostrar pouca familiaridade técnica com a gestão do plano, Jerônimo ignorou que parte da crise estabelecida vem do fato de os governos petistas terem cortado pela metade a contribuição patronal que cabe ao estado para a manutenção do Planserv. A transferência de 5% caiu para 2,5%.
Outro aspecto que pesa diretamente para a falência do Planserv vem das gambiarras administrativas que foram feitas ao longo dos últimos anos, permitindo incluir na assistência de saúde os funcionários de empresas públicas. Assim, fica para elas a transferência patronal, o que alivia a carga direta do estado. Mas isso só ocorre enquanto o trabalhador está na ativa, depois disso a empresa para de pagar e a única contribuição que cai na conta do Planserv é a do servidor.

Uesc presente na 7ª Festa Literária de Ilhéus

A professora Rita Argollo lembra a história do evento, que começou em 2013, quando a Uesc criou a Feira Universitária de Livros, que acontecia no Campus Professor Soane Nazaré de Andrade, com oficinas, a biblioteca móvel da Fundação Pedro Calmon (Bibex), Proler, rodas de conversa, entre outras ações. Cerca de dois anos depois, a Academia de Letras criou o Festival Literário de Ilhéus (Flios), também em parceria com a Editus.
“Em determinado momento, a gente percebeu que estava dividindo forças realizando dois eventos e que era importante levar a Feira do Livro da Uesc para a praça pública, bem como o festival literário. Então, juntamos os dois eventos e nasceu a Festa Literária de Ilhéus, agora em sua sétima edição. Desde o ano passado, a gente começou a entender que a FLI já tinha crescido o suficiente para se sustentar”, explicou Rita Argollo.
Este ano, a Uesc autorizou o uso da marca do evento, que contou com a captação de recursos feita através da empresa Sarça Comunicação. “A opção da produtora foi mudar de espaço. Então, está sendo feita essa experiência no Centro de Convenções. Outra novidade é que convidamos o Projeto Ciranda na Praça para cuidar da praça de alimentação e da exposição do artesanato. Assim, a gente espera que o evento alcance ainda maior sucesso”, acrescentou a diretora da Editus.
A Editora da Uesc vai estar na Festa Literária com uma feira de livros em um estande conjunto com outras editoras universitárias, como tem ocorrido nas diversas feiras literárias Bahia e Brasil a fora. Lá também estarão a Eduefs, Eduneb, Edições Uesb e Edufba.

Uesc realiza I Mostra de Saúde e Bem-estar 50+

A Enfermagem cuidando da comunidade do Salobrinho
A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) realizou no dia 22 de outubro o Projeto de Extensão Laboratório de Saúde do Idoso/NEPEMENF, do Departamento de Ciências da Saúde (DCSAU). A ação na Escola Municipal Prof. Jardelina Azevedo Leal, Salobrinho, Ilhéus, no período matutino com o objetivo de promover educação para o autocuidado e oferecer serviços de saúde e bem-estar para pessoas com idade igual ou superior a 50 anos.
Foram oferecidos aferição da pressão arterial, medida da glicemia capilar, avaliação dos pés de pessoas com diabetes, orientação sobre cuidados com a prevenção de lesões nos pés de pessoas com diabetes, prevenção de quedas no domicílio, prevenção da polifarmácia, estilo de vida saudável e bem-estar mental. Além de sorteio e lanches.
A ação contou com a parceria de gestores da Escola, da Secretaria Municipal de Saúde de Ilhéus, de Profissionais da Unidade de Saúde da Família do Salobrinho, do Projeto de Extensão Caravana Itinerante pela Segurança do Paciente, da Rede de Cuidado em Diabetes Mellitus e do Núcleo de Estudos do Envelhecimento, além da participação dos discentes e docentes das disciplinas Enfermagem na Atenção à Saúde do Idoso, Estágio Obrigatório em Serviços de Atenção Primária à Saúde e Enfermagem na Atenção à Saúde do Adulto I.
DE acordo com a professora Andrea Souza, coordenadora do projeto, “a promoção da saúde e a prevenção de doenças e de problemas comuns na velhice são importantes durante o processo de envelhecimento e na vivência de uma velhice ativa e saudável. Estar bem informado sobre como realizar o autocuidado nas condições crônicas, prevenir eventos que podem reduzir a saúde física ou psicoemocional e estar motivado para adotar ou manter um estilo de vida saudável são ações fundamentais para viver mais e melhor.”

sábado, 10 de agosto de 2024

Século XXI: a cara da destruição

“O Ecocídio, o Etnocídio e o Genocídio são armas de destruição em massa que, somadas, anunciam uma civilização que, como imperativo ético, não se sustenta, pois os seus alicerces estão baseados na política da destruição e a morte”, escreve Alfonso Insuasty Rodríguez, professor universitário, membro da Rede Interuniversitária pela Paz – REDIPAZ, em artigo publicado por Desinformémonos, 06-08-2024. A tradução é do Cepat.
Eis o artigo.
No século XXI, os alicerces da hegemonia ocidental estão acelerando o seu colapso, desmoronando-se face a uma política global de destruição. No mundo atual, grande parte da riqueza gerada no hemisfério norte provém da apropriação de rendas da natureza transferidas do sul. Ao longo da história, as elites dominantes e as corporações, apoiadas pelo aparelho estatal, sequestraram o interesse geral para garantir a sua continuidade e privilégios, por meio de estratégias de exploração e atraso dos povos.
Essas práticas permitiram que certos estados, elites e corporações acumulassem riqueza e poder à custa de outros povos e nações. As políticas de expropriação e exploração do ambiente têm sido ferramentas fundamentais para as potências hegemônicos, levando à destruição de culturas, povos e ambiente natural. Hoje, esta lógica persiste, levada ao extremo com o uso de tecnologias avançadas que ameaçam a própria existência da humanidade.
A transferência de riqueza e poder segue a lógica espacial capitalista, afetando tanto os centros quanto os territórios periféricos. A crise da economia mundial evidencia uma tendência crescente de expropriação da periferia, que agora enfrenta desafios como a transição energética, a digitalização, a inteligência artificial e as guerras híbridas. A destruição acelerada da natureza e a violência contra as culturas e comunidades são sintomas de um sistema econômico em crise profunda, buscando perpetuar o seu domínio através da exploração intensiva de recursos e da opressão dos mais vulneráveis.
O Ecocídio
A civilização ocidental sustenta seu modelo de desenvolvimento em um crescimento ilógico e ascendente, aprofundando a exploração de recursos naturais, mesmo diante dos alertas de relatórios como o do IPCC, que indicam a ultrapassagem do limite de depredação da terra, precipitando uma crise ecológica sem precedentes (IPCC, 2023).
As florestas, fundamentais para o equilíbrio ecológico e a biodiversidade, estão sendo devastadas. O desmatamento e a conversão de terras para a agricultura industrial e a extração de minerais destroem habitats e espécies, comprometendo a capacidade dos ecossistemas de regular o clima e conservar a água (FAO, 2022).
O IPBES Global Assessment Report (2019) indica que aproximadamente um milhão de espécies estão em risco de extinção, muitas delas dentro de décadas. A atividade humana alterou significativamente 75% do ambiente terrestre e 66% do ambiente marinho. Os principais impulsionadores desta perda incluem mudanças no uso da terra e do mar, exploração direta de organismos, mudança climática, poluição e espécies invasoras.
Segundo o Living Planet Report 2022 (WWF), as populações de vertebrados diminuíram em média 69%, desde 1970. As espécies de água doce sofreram uma queda de 83%. Na América Latina e o Caribe, a diminuição foi de 94%. Os fatores desta diminuição incluem a perda de habitat, a superexploração, as espécies invasoras, a poluição, a mudança climática e as doenças.
O relatório Biodiversity and Ecosystem Services (2021) destaca como a perda de biodiversidade afeta as comunidades humanas, especialmente as mais pobres e indígenas, que dependem diretamente da natureza para a sua subsistência e cultura. Esses grupos sentem os impactos de forma mais aguda.
As potências globais, os governos e as entidades internacionais observam com alarmante passividade, enquanto estes processos destrutivos se aceleram (Córdoba e Burbano Narváez, 2023). As terras disponíveis são vistas como os últimos rincões para a exploração, conforme apontado tanto pela FAO quanto pelo Banco Mundial.
O relatório da FAO projeta a necessidade de alimentos para uma população mundial que ultrapassará 9 bilhões, em 2050 (FAO, 2009), e calcula a quantidade de terras férteis que resta disponível. O Banco Mundial, por sua vez, facilita a passagem dessas terras para as mãos de investidores e empresários, sob a lógica da acumulação e da espoliação, garantindo a destruição.
O etnocídio

Uesc promove Calourada Acadêmica para recepcionar estudantes

A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) promove, de 12 a 15 de agosto, a Calourada Acadêmico-Esportiva e Artístico-Cultural Unificada 2024.2. O evento conta com uma programação diversificada para integrar e acolher os novos discentes ingressantes da Instituição.
Coordenadas pela Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), juntamente com as Pró-Reitorias de Pesquisa e Pós-Graduação (Propp), de Extensão (Proex), de Ações Afirmativas e Permanência Estudantil (Proape), e com o Diretório Central dos Estudantes (DCE), as atividades buscam incentivar a participação de toda a comunidade acadêmica.
Nestes quatro dias, a programação inicia com a Aula Inaugural, no dia 12 de agosto, às 9 e às 19 horas, no Auditório do Centro de Arte e Cultura da Universidade, que será proferida pelo Prof. Dr. Luiz Otávio de Magalhães, reitor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), sobre o tema “Universidade, conhecimento e engajamento em tempos de cultura digital”.
Aviso - A Pró-Reitoria de Graduação lembra aos estudantes quanto à proibição da prática de trotes para recepcionar os calouros, conforme a Resolução Consu Nº 05/2008, aprovada pelo Conselho Universitário, em 30 de setembro de 2008.

Febre Oropouche leve a novo surto de microcefalia no Brasil, temem especialistas

Por muito tempo negligenciado,
vírus já foi detectado em 20 estados.
Foto: Divulgação/Fio Cruz
Quase uma década depois da explosão de casos de microcefalia no Brasil devido ao zikavírus, o país tem no radar uma nova ameaça, já que especialistas sinalizam temer que a febre oropouche possa aumentar, novamente, os casos de malformação em bebês.
O alerta se evidenciou depois que o Ministério da Saúde confirmou esta semana o caso de um bebê nascido no Acre com anomalias congênitas associadas à transmissão vertical (de mãe para filho) de oropouche, que morreu após 47 dias de vida. Os exames pós-parto constataram que a mãe, de 33 anos, havia contraído o vírus oropouche. Ela havia apresentado sintomas da doença no segundo mês de gestação.
De acordo com o G1, o Ministério da Saúde também confirmou um caso de aborto espontâneo causado pela infecção do vírus e investiga outras oito suspeitas de malformação e óbito fetal entre bebês de mulheres que foram diagnosticadas com a oropouche.
Especialistas relataram ao portal ainda não saber qual a real prevalência dessas alterações congênitas. "O potencial de aumentar existe, mas a extensão desse aumento é difícil de afirmar", avalia José Luiz Proença Módena, virologista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Já o epidemiologista José Geraldo Ribeiro pondera que o risco de uma epidemia em larga escala de oropouche levar a um surto de casos de microcefalia da mesma magnitude do que ocorreu com o zikavírus é pouco provável, "mas não impossível". "Qualquer vírus capaz de gerar malformação é uma preocupação", acrescenta.
Vale lembrar que em 2017, durante a 69ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), o microbiologista da Universidade e São Paulo (USP) Luiz Tadeu Moraes Figueiredo previu que o oropouche se tornaria um problema de saúde pública no país. Na época, ele identificou casos em macacos contaminados em Minas Gerais e no sul da Bahia.

Uesc inicia segundo semestre letivo

O segundo semestre letivo 2024 da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) começa segunda-feira, dia 12 de agosto, para os cursos de graduação e pós-graduação. O início do período terá Aula Magna ministrada pelo Professor Dr. Luiz Otávio de Magalhães, reitor da Universidade Estadual do Sul da Bahia, com o tema “Universidade, conhecimento e engajamento em tempos de cultura digital”.
A solenidade está marcada para as 09 e as 19 horas no Auditório Paulo Souto e será presidida pelo reitor Alessandro Fernandes, para quem “a relação entre universidade, conhecimento e engajamento em tempos de cultura digital é um tema de grande relevância e complexidade. As transformações profundas que a era digital impôs à sociedade em geral e ao ambiente acadêmico em particular, exigem uma reflexão aprofundada sobre o papel das instituições de ensino superior nesse novo contexto”.
“A universidade do futuro será um espaço de aprendizado contínuo, colaborativo e conectado com o mundo. Ela precisará formar profissionais capazes de lidar com a complexidade e a incerteza do mundo contemporâneo e terá a responsabilidade de promover a construção de um futuro mais justo e sustentável”, conclui Fernandes.
Luiz Otávio de Magalhães - Possui graduação em História pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp/Campus de Franca), mestrado em História Social e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Professor Titular da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb). Membro do Conselho Estadual de Educação - Bahia, atuando na Câmara de Ensino Superior, no período de 2008 a 2018. Tem experiência na área de História, com ênfase em História da Grécia Antiga, abordando principalmente os seguintes temas: Grécia Antiga, Democracia Ateniense, Historiografia Grega, História e Literatura, Cultura Escrita e Oralidade no Mundo Greco-Romano. É professor do programa de Mestrado em Letras: Cultura, Educação e Linguagens, da Uesb, com estudos, pesquisas e orientações abrangendo história e literatura, oralidade e escrita. Foi editor responsável da Revista Politeia: História e Sociedade, no período de 2001 a 2017. Atualmente é Reitor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.

6ª temporada do Programa Univerciência estreia na TV UESC

O Programa e a transmissão será todas as terças-feiras
O Univerciência é o primeiro programa brasileiro de TV e Internet dedicado à popularização da ciência produzida no Nordeste do país. O programa vai estrear a 6° temporada neste sábado dia 10 de agosto, às 13h30, pela TV-UESB e TVE-Bahia. O programa supera a marca de 300 pesquisas divulgadas e mais de 1000 pesquisadores entrevistados nos 9 estados do Nordeste brasileiro. A TV-UESC, da Universidade Estadual de Santa Cruz, é parceira do programa e a transmissão serão todas as terças-feiras, a partir do dia 12 de agosto às 14h, pelo canal do youtube.
Criado em 2020 pela TV-UESB (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia), o Univerciência é uma parceria entre o Canal Futura, TVE-Bahia e cerca de 50 instituições públicas de ensino superior do país, que conta com conteúdo colaborativos com alcance e repercussão nacional, através da veiculação em 25 TVs públicas, educativas, culturais e universitárias, e nos canais das emissoras e das universidades na Internet. Desde a criação do programa, em 2020, a TV-UESC participa da parceria.
O Univerciência surge com o objetivo de popularização do conhecimento científico, ressaltando a importância da divulgação das pesquisas desenvolvidas pelas instituições de ensino técnico e superior do Nordeste. Com uma linguagem acessível e de fácil entendimento do público, o programa mostra o processo de desenvolvimento das pesquisas e seu impacto social.
Neste ano 2024, a EBC - Empresa Brasil de Comunicação - via TV Brasil, passou a fazer parte do programa, com transmissão nacional e potencial de audiência de até 180 milhões de pessoas nos 27 estados brasileiros. Em toda cadeia de produção do programa, estão envolvidas cerca de 800 mil pessoas entre estudantes, docentes e técnicos das instituições produtoras e atinge um público, em média, de 8 milhões de pessoas nas redes sociais.
Nessa 6° temporada serão exibidos 15 programas de 26 minutos, que trazem resultados de pesquisas com temáticas variadas de diversas áreas da ciência. O programa pode ser assistido em diferentes dias e horários nas diversas emissoras de TV aberta, e é disponibilizado semanalmente na Internet por cada TV e universidades participantes.
O Univerciência pode ser visto em sinal aberto nas seguintes emissoras: na Bahia, pela TV-UESB, TVE-BAHIA e TV-ALBA (Assembleia Legislativa da Bahia); no Ceará, pela TVC; no Espírito Santo, pela TVE-ES; em Goiás, pela TV-UFG, no Maranhão, pela TV-UFMA e TV-IFMA; em Minas Gerais, através da Rede Minas; em Pernambuco, através da TVU Recife e da TV-PE; no Piauí, pela TV-Antares e TV Assembleia; no Rio Grande do Norte, pela TVU RN; em Santa Catarina, através da TV-UFSC; em São Paulo pela TVT; em Sergipe, na TV-Aperipê; no Canal Educação da TV-Brasil; e ainda pela TV-Brasil, Canal Saúde, para a Região Metropolitana de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília; e no Canal Futura. Esses três últimos canais também estão disponíveis através de operadoras de TV por assinatura e por parabólica para todo o Brasil.
Com o avanço contínuo da ciência e a crescente demanda por conhecimento acessível, o Univerciência se destaca como uma iniciativa para a divulgação de pesquisas e inovações do Nordeste brasileiro, e fortalece o papel da divulgação científica para o público.

Física quântica explora teoria de que realidade é simulação

E se a realidade não for nada mais do que uma simulação extremamente complexa? Em experimento controverso, pesquisadores testam essa possibilidade em laboratório.
Embora altamente especulativa, teoria, 
se comprovada, poderia mudar radicalmente 
a compreensão da realidade
Foto: Photoshot/dpa/picture alliance

Um grupo de físicos liderado por Thomas Campbell, ex-cientista da Nasa, está investigando uma teoria que pode revolucionar a compreensão do universo: a hipótese da simulação, que propõe que a realidade pode ser uma simulação complexa.
A equipe de cientistas, que também inclui Farbod Khoshnoud, da Universidade Politécnica Estadual da Califórnia, em Pomona (CalPoly), está atualmente na vanguarda dessa teoria controversa. A hipótese é que o universo poderia funcionar como um videogame, gerando uma realidade "sob demanda" para observadores conscientes.
Experimento da dupla fenda
Tal hipótese, há muito teorizada por filósofos e popularizada pelo filme sucesso de bilheteria Matrix, de 1999, baseia-se numa interpretação não convencional da mecânica quântica, especificamente no famoso experimento da dupla fenda.
Nesse experimento, quando a luz é disparada através de duas fendas, observa-se um padrão de interferência, indicando que a luz age como uma onda. Entretanto, ao observar a luz com detectores, esse padrão desaparece, sugerindo que a própria observação afeta o comportamento das partículas. Em outras palavras, as partículas subatômicas parecem se comportar de forma diferente quando observadas, algo que tem intrigado os físicos.
Campbell sugere que esse fenômeno pode ser um de que a realidade só é "renderizada" no momento da observação, da mesma forma que um jogo de computador só gera as partes do mundo virtual que o jogador está vendo na medida em que ele joga.
Experimentos para testar a hipótese da simulação
Para verificar essa hipótese, a equipe desenvolveu uma série de experimentos, descritos em seu artigo On testing the simulation theory, publicado em 2017 no The International Journal of Quantum Foundations, que são variações do experimento da dupla fenda.
"Duas estratégias podem ser seguidas para testar a teoria da simulação", explica a equipe no artigo, também publicado no servidor de preprints eletrônicos arXiv. " (1) Testar o momento da renderização; (2) Explorar requisitos conflitantes de preservação de consistência lógica e prevenção de detecção para forçar o mecanismo de renderização de RV a criar descontinuidades em sua renderização ou produzir um evento de assinatura mensurável em nossa realidade que indique que nossa realidade deve ser simulada."
Num dos experimentos mais simples, eles propõem armazenar dados sobre a trajetória das partículas e os padrões que elas formam em pendrives separados e, em seguida, destruir aleatoriamente alguns deles antes que alguém veja os resultados.
Se os padrões de interferência só aparecerem quando os dados da trajetória correspondente tiverem sido destruídos, eles argumentam que isso poderia indicar que a realidade está sendo gerada no momento da observação.
A equipe propôs outras versões mais complicadas do experimento, que estão disponíveis em seu artigo.
Experimentos baseados na mecânica quântica
sugeriram que a observação poderia afetar o 
comportamento das partículas Foto: Roman
Budnikov/Zoonar/picture alliance
Consciência, um elemento essencial da realidade
De acordo com um comunicado recente, a teoria da simulação de Campbell difere do conceito de "simulação ancestral" proposto pelo filósofo Nick Bostrom, da Universidade de Oxford, no Reino Unido, que formulou a hipótese da simulação. "Nossa hipótese difere da de Bostrom por considerar a consciência como um elemento essencial da realidade, e não como resultado da simulação", diz Campbell.
"Se todos os cinco experimentos funcionarem como esperado, eles desafiarão a compreensão convencional da realidade e revelarão conexões profundas entre a consciência e o cosmos", acrescentou o cientista especialista em física aplicada da Nasa e do Departamento de Defesa dos EUA.
Para financiar esses experimentos, Campbell criou uma organização sem fins lucrativos, o Centro para a Unificação da Ciência e da Consciência (Cusac, na sigla em inglês). Segundo um comunicado de imprensa, ele também arrecadou fundos por meio do site de financiamento coletivo Kickstarter para realizar a pesquisa.
Teoria especulativa e controversa
É importante observar que essa teoria é altamente especulativa e controversa. Muitos físicos acreditam que há explicações mais plausíveis para os fenômenos quânticos que não exigem a suposição de que a realidade humana seja uma simulação.
Nesse sentido, é improvável que esses experimentos forneçam uma prova definitiva da hipótese. No entanto, há cientistas que persistem em suas pesquisas nessa área, como Melvin Vopson, da Universidade de Portsmouth.
Vopson explorou a possibilidade de que uma nova lei da física poderia sustentar a teoria do universo simulado, um conceito que chamou a atenção de figuras como Elon Musk. Esse campo, parte da física da informação, sugere que a realidade poderia ser composta principalmente de unidades de informação, semelhantes a bits. Numa pesquisa anterior, Vopson propôs que a própria informação possui massa e que as partículas elementares contêm informações sobre sua identidade, de forma análoga ao DNA humano.
Embora as teorias possam ser radicais demais para muitos, o mundo científico continua a observá-las com uma mistura de ceticismo e curiosidade. Independentemente do resultado, o que parece claro é que a pesquisa de Campbell capturou não apenas a imaginação dos cientistas, mas também do público em geral. E não é de se admirar: a ideia de que a realidade poderia ser uma simulação, que tem sido um tema recorrente na ficção científica, está finalmente sendo explorada nos laboratórios de física.

quarta-feira, 31 de julho de 2024

Academia de Letras de Ilhéus realiza Sessão da Saudade para Soane Nazaré de Andrade

A Academia de Letras de Ilhéus (ALI) realiza, no dia 5 de agosto, segunda-feira, às 18h30min, a Sessão da Saudade em homenagem ao acadêmico Soane Nazaré de Andrade, um dos fundadores da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), falecido em 27 de julho de 2023. A solenidade, aberta à comunidade, será realizada na sede da entidade, situada à Rua Antônio Lavigne de Lemos, 39, no centro histórico.
Sob a presidência do acadêmico Pawlo Cidade, a saudação ao homenageado será feita pelo confrade Josevandro Nascimento, que abordará a vida e a obra de Soane Nazaré, ressaltando os três livros escritos por ele. Nascido em 5 de agosto de 1933, em Uruçuca, à época chamado Água Preta e pertencente ao município de Ilhéus, Soane é filho de Adjovânio Andrade e Selika Nazaré Andrade, tendo como irmãos, Deir, Gilta, Denílson, Vera, Suzana e Antônio.
Os pais mudaram para cidade de Ilhéus quando ele tinha seis anos de idade. Estudou na Escola Afonso de Carvalho e no Instituto Municipal de Ensino Eusínio Lavigne - IME. Em Salvador, no Colégio da Bahia e na Faculdade de Direito da Bahia, onde se formou, em 1953. Casado com Heloisa Cavalcante Andrade, tiveram quatro filhos: Ana Virgínia, Luís Frederico, Soane Jr. e Maria Valéria.
Soane Nazaré foi professor no IME, diretor da Penitenciária do Estado da Bahia; fundador, diretor e professor (Direito Constitucional e Direito Político) da Faculdade de Direito de Ilhéus (FDI); Chefe de gabinete do Ministro das Comunicações, Carlos Simas, de 1968 a 1969; delegado do Brasil na Conferência das Comunicações, em Genebra, Suíça, em 1969.
Fundador da antiga FESPI (Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna), onde foi o seu primeiro reitor e professor de Direito Constitucional, que originou a Uesc. O campus da atual Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), que completou 50 anos, tem o seu nome. Soane também foi idealizador da Universidade Livre do Mar e da Mata (Maramata), criada em Ilhéus para difundir ideias de preservação ambiental. Tornou-se membro da Academia de Letras de Ilhéus a 25 de junho de 1981, ocupando a cadeira 32, que tem como Patrono Pethion Villar e fundador, Flávio de Paula.