quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Maramata promove curso sobre vida das tartarugas marinhas


Serão 12 horas de atividades, incluindo estudos sobre espécies e status, ciclo de vida, ameaças, importância, técnicas de pesquisa em área de alimentação, técnicas de pesquisa em áreas de reprodução e conservação dos animais.
Através do minicurso ‘Ecologia, Pesquisa e Conservação das Tartarugas Marinhas’, que vai ocorrer nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro, em Ilhéus, biólogos, estudantes e interessados poderão se aprofundar sobre a vida, desenvolvimento e modo de conservação da espécie. A atividade é promovida pela Universidade Livre do Mar e da Mata (Maramata) em parceria com o Instituto Bios Iníbio e será ministrado pela professora Shany Mayumi Nagaoka, mestre em Oceanografia Ambiental pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

Serão 12 horas de aula, sendo seis em cada dia (das 9 às 12 horas e das 14 às 17 horas). No turno vespertino do segundo dia, será realizada uma prática de observação de tartarugas marinhas no morro de Pernambuco e possivelmente uma prática de simulação para busca de ninhos de tartarugas na praia.
As atividades vão ocorrer na sede da Maramata (Rua Luiz Palmeira, s/n, Nova Brasília) e o conteúdo teórico envolve os seguintes temas: espécies e status; ciclo de vida; ameaças; importância; técnicas de pesquisa em área de alimentação e de reprodução e conservação das tartarugas.
As inscrições estão abertas e devem ser efetuadas pelo e-mail da bióloga (shanynagaoka@yahoo.com.br) ou na própria Maramata, no período das 7h30 às 17 horas. Para obter maiores informações sobre as atividades deve-se entrar em contato com Shany Nagaoka via e-mail.
Tartaruga-marinha - Tartaruga-marinha (Cheloniidae) é a família da ordem das tartarugas que inclui as espécies de tartaruga que vivem no mar. O grupo é constituído por seis gêneros e sete espécies, todas elas ameaçadas de extinção.
As tartarugas-marinhas habitam todos os oceanos, exceto o Oceano Antártico, em zonas de água tropical e subtropical. A maioria das espécies é migratória e vagueiam pelos oceanos, orientando-se com a ajuda do campo magnético terrestre. A tartaruga-de-couro a maior espécie, atinge até dois metros de comprimento e 1,5m de largura, para 600 kg de peso.A sobrevivência desses animais continua em risco, após muitos anos de caça intensiva pela sua carapaça, carne (utilizada para sopa) e gordura. Atualmente a caça está controlada, mas estes animais continuam ameaçados pelas redes de pesca que matam cerca de 40 mil exemplares por ano. Outra das maiores ameaças é o desenvolvimento costeiro nas áreas de nidificação, que impede as fêmeas de pôr os ovos e impossibilita a sua reprodução. 

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