A Implantação do Complexo Intermodal Porto Sul ainda não está autorizada por lei, mas segundo o relatório Derba, foram cadastradas 269 construções para desapropriação em quatro condomínios.
Mesmo com esse relatório, o diretor do órgão Saulo Pontes, garante que ainda não é possível informar quantos imóveis serão desapropriados.
Como no “samba o crioulo doido” apesar de a área ter sido declarada como de interesse público, tudo vai depender da abertura de processo licitatório para contratação de uma consultoria que vai acompanhar o projeto do porto público e dependendo do resultado desse estudo é possível que nenhuma casa seja atingida.
Outro fato é a falta de informação sobre os investimentos. Poucos sabem onde começa o porto público e onde termina o offshore privado da multinacional Bamin
Esse “É mais não É” deixa a população completamente desprotegida e sem ter a quem e o poder recorrer. Situação conveniente para o Estado e para a Bamin.
Prefeitura
No inicio do ano, a falta de confiança do estado para com a Prefeitura, levou o Derba a pedir, através da Associação Comercial de Ilhéus, para que a sociedade exercesse vigilância sistêmica, a ações solicitadas à Prefeitura Municipal.
Estava em jogo, segundo o expediente do Governo da Bahia, através do Derba, atenção especial, na faixa da margem esquerda da Rodovia BA. 001, no trecho compreendido entre o Loteamento Jóia do Atlântico e a Ponta da Tulha, notadamente nos Loteamentos Barra Nova, Village da Barra, Barramares e Paraíso do Atlântico. Nesses locais, - segundo o mesmo expediente – “todos os imóveis ali constantes sejam residenciais ou comerciais, serão desapropriados para implantação do Porto Sul”. O assunto foi discutido na Associação Comercial e lá os diretores do Derba já informavam que não sabiam se as construções seriam removidas.
Antes, durante do Secretário de Governo do Município, José Nazal, na rádio Santa Cruz, confirmava que a Prefeitura também não tinha informações, do claras do Estado sobre o Intermodal.
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