Empresas de tranporte coletivo e a falta de autoridade do poder público de Ilhéus



Mesmo estando licenciado o prefeito de Ilhéus, Newton Lima, “discute com empresários, melhorias no transporte coletivo.”
Parabéns! Antes tarde do nunca, dizia a minha avó.

O prefeito cobrou soluções para essa e aquela situação.
Para a situação dos estudantes (aqueles da rede estadual não podem viajar nos ônibus que atendem aos do município). Problemas da Legislação. Para os empresários a Lei é superior ao bom senso.
Pediu às empresas que disponibilizem mais ônibus nas linhas de maior movimento, falou sobre das linhas que servem ao Salobrinho e UESC, sobre os novos condomínios no Banco da Vitória e Salobrinho, a entrada em funcionamento do IFet, em Vila Cachoeira e investimentos empresariais ao longo da rodovia Ilhéus-Itabuna.
Os empresários sorriram e fincaram o pé: mandaram fazer um estudo da demanda em cada distrito, em cada beco, em cada rua, em cada...
Tem algo errado! A prefeitura, o Prefeito, é quem deveria estar com esse estudo na mão.
É de doer a falta de autoridade.
Como é possível dizer ao Prefeito que é ele quem manda.
Mau caro amigo e alcaide da terra dos Jorges (o da Capadócia e o Amado). Existe um edital assinado rubricada, carimbado, publicado. O que ta ali tem que ser cumprido, meu rei. Ou não. Diria a sonoridade filosofal de Caetano Veloso.
É verdade... É preciso ter autoridade para cobrar.
Sr. Prefeito da terra de Oxossi! É vosmissê quem tem a caneta, portanto, já que é difícil fazer as empresas entenderem que elas são concessionárias, com a obrigação de prestarem o serviço à população (essa dona, por direito, da concessão), é chegado o momento de abrir uma nova licitação para uma nova empresa operar nessas e nas linhas novas que precisam ser implantadas.
Meus caros alcaides, o licenciado e o senhor simpatia, ora no poder! O Edital, que resultou na concessão do serviço às empresas, não está sendo cumprido. Bastar ver os pontos de ônibus no centro da cidade e nos bairros. Cadê os carros com ar refrigerado (ligado e funcionando)? Porque os motoristas continuam ocupando o posto do cobrador? São muitas perguntas.
Mas, porque é difícil é fazer cumprir a lei?
Basta lembrar que o prefeito (o licenciado) foi eleito como vice na chapa de um dos empresários do setor de transporte coletivo, cuja empresa desse empresário – eleito prefeito e depois cassado - sequer tinha licença para funcionar e, na época, ele perdeu a permissão de funcionamento em conseqüência da sonegação de impostos e outras irregularidades, por isso se rebelou contra a Prefeitura e quis ser eleito para recuperar o que foi “perdido”.
Como cumprir a lei? É bom lembrar, na época da campanha, quem era o preferido dos empresários do setor?
Como cumprir a lei? Basta lembrar que um dos funcionários da Prefeitura, responsável do setor de transporte, portanto, deveria ser a antítese para as empresas, dormiu servidor público e acordou no comando de uma dessas empresas de transporte.
Como cumprir a lei? Se ... se ... se ...