"Conciliar as necessidades da humanidade com as do planeta terra, repensar as atitudes da sociedade para com a natureza, praticar ações em prol do meio ambiente, agir a partir de gestos pequenos no seio da família”. Estes foram alguns pontos de destaque da sessão especial em comemoração ao Lançamento da Campanha da Fraternidade 2011, “Fraternidade e a Vida no Planeta”, que aconteceu na tarde desta terça-feira, 15, no plenário do Senado Federal.
Doze senadores e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, discursaram durante a sessão que foi requerida pela senadora Ana Rita Esgário, e presidida pela senadora Marta Suplicy. Em seu pronunciamento, a presidenta afirmou que a temática da CF-2011 chegou em momento oportuno e que, mais do que reflexões, a Campanha é importante porque lança possibilidades de agir sobre as questões ambientais na atualidade.
“É oportuna e atualíssima a discussão proposta pela Campanha da Fraternidade deste ano. A partir do tema ‘Fraternidade e a Vida no Planeta’ a campanha diz que não basta reflexões sobre o que é certo e errado, vai além, e nos faz mudar atitudes e comportamentos a partir da ação”, enfatizou a presidenta. “A CF-2011 nos mostra que exemplos pequenos podem se tornar grandes”, concluiu seu pensamento a senadora Marta Suplicy.
A requerente da sessão, senadora Ana Rita, parabenizou a CNBB pela iniciativa em abrir discussão em torno do ‘aquecimento global e mudanças climáticas’. Ela citou a tragédia da Região Serrana do Rio de Janeiro como um exemplo de degradação ambiental que sofre o país e, ao mesmo tempo, um fato motivador para repensar políticas públicas de superação da pobreza no Brasil.
“A ‘criação geme em dores de parto’ porque nós causamos as agressões ao meio ambiente. Basta olhar a tragédia no estado do Rio de Janeiro para se dar conta da necessidade de reavaliar ações e promover políticas públicas para evitar tantas mortes e, a partir de situações como aquela, nos motivarmos a trabalhar pela causa do meio ambiente a que chama a Campanha da Fraternidade 2011”, disse a parlamentar. Ela destacou ainda que a CF é um chamado a todas as pessoas sem distinção. “A CF chama sem distinção de pessoas para rediscutir paradigmas em busca de caminhos para modelos de produção e consumo saudáveis em detrimento de modelos predatórios”, sublinhou Ana Rita.
“A Campanha da Fraternidade todos os anos propõe reflexões e ações concretas em torno de temas relevantes para diminuir injustiças, educar para a vida da sociedade e evangelizar para o amor”. As afirmações são da senadora Marisa Serrano. De acordo com ela, a iniciativa da CNBB é “valida” porque a CF tem o poder de movimentar milhões de pessoas em todo o país em torno de discussões “atualíssimas” com a deste ano. Ainda segundo a senadora, a CF “promove a dignidade humana, cria uma agenda positiva para o país e humaniza problemas na pauta do dia a dia da população”.
Também homenageou a Campanha da Fraternidade o senador Eduardo Suplicy. Ele também fez questão de lembrar tragédias naturais como a ocorrida na Região Serrana do Rio de Janeiro no início do ano, e a Angústia por que passa o Japão neste momento. “A Campanha da Fraternidade traz à discussão um tema justamente após a tragédia que devastou a Região Serrana do Rio e no exato momento em que o Japão sofre com terremotos e tsunamis que assolaram o país. Quero aqui parabenizar a iniciativa da CNBB por pautar a discussão que é relevante, atual e merece ser colocada em pauta no Brasil”.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, também apontou o tema da Campanha da Fraternidade como atual e merecedor de discussão em todas as esferas da sociedade brasileira. “Não dá para não falar do meio ambiente. É preciso viver isso e discutir propostas ambientais viáveis em toda a sociedade brasileira. Nós apoiamos a iniciativa da CNBB e queremos dizer que estamos abertos para discussões sobre o tema com a sociedade”, disse a ministra.
O senador Pedro Simon sintetizou o histórico de algumas das 47 campanhas da fraternidade já realizadas pela CNBB. Ele defendeu o projeto e disse que os parlamentares “devem se interessar em ler sobre as Campanhas da Fraternidade realizadas pela Igreja no Brasil ao longo de quase cinco décadas. Segundo ele, os temas propostos em cada edição são um rico “auxílio para a elaboração de planos de governo voltados para as reais necessidades do povo brasileiro”.
CNBB marca presença
O representante da CNBB na solenidade, o arcebispo de São Luis (MA), dom José Belisário da Silva, agradeceu a homenagem do Senado Federal à iniciativa da Campanha da Fraternidade, ao mesmo tempo em que lembrou que a CF “vem se constituindo num grande projeto de evangelização da Igreja no Brasil desde 1964”. Ainda segundo as colocações do arcebispo, a CF “tem prestado relevantes serviços à sociedade, pois ao longo de sua história, tem abordado temas de grande relevância, visando mobilizar pessoas, entidades e poderes públicos, em torno de uma realidade a ser transformada em prol da vida de todos”.
Participaram também da sessão o bispo de Roraima, dom Roque Paloschi; o secretário executivo da Campanha da Fraternidade, padre Luiz Carlos Dias; e o assessor político da CNBB, padre José Ernanne Pinheiro.
"Conciliar as necessidades da humanidade com as do planeta terra, repensar as atitudes da sociedade para com a natureza, praticar ações em prol do meio ambiente, agir a partir de gestos pequenos no seio da família”. Estes foram alguns pontos de destaque da sessão especial em comemoração ao Lançamento da Campanha da Fraternidade 2011, “Fraternidade e a Vida no Planeta”, que aconteceu na tarde desta terça-feira, 15, no plenário do Senado Federal.
Doze senadores e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, discursaram durante a sessão que foi requerida pela senadora Ana Rita Esgário, e presidida pela senadora Marta Suplicy. Em seu pronunciamento, a presidenta afirmou que a temática da CF-2011 chegou em momento oportuno e que, mais do que reflexões, a Campanha é importante porque lança possibilidades de agir sobre as questões ambientais na atualidade.
“É oportuna e atualíssima a discussão proposta pela Campanha da Fraternidade deste ano. A partir do tema ‘Fraternidade e a Vida no Planeta’ a campanha diz que não basta reflexões sobre o que é certo e errado, vai além, e nos faz mudar atitudes e comportamentos a partir da ação”, enfatizou a presidenta. “A CF-2011 nos mostra que exemplos pequenos podem se tornar grandes”, concluiu seu pensamento a senadora Marta Suplicy.
A requerente da sessão, senadora Ana Rita, parabenizou a CNBB pela iniciativa em abrir discussão em torno do ‘aquecimento global e mudanças climáticas’. Ela citou a tragédia da Região Serrana do Rio de Janeiro como um exemplo de degradação ambiental que sofre o país e, ao mesmo tempo, um fato motivador para repensar políticas públicas de superação da pobreza no Brasil.
“A ‘criação geme em dores de parto’ porque nós causamos as agressões ao meio ambiente. Basta olhar a tragédia no estado do Rio de Janeiro para se dar conta da necessidade de reavaliar ações e promover políticas públicas para evitar tantas mortes e, a partir de situações como aquela, nos motivarmos a trabalhar pela causa do meio ambiente a que chama a Campanha da Fraternidade 2011”, disse a parlamentar. Ela destacou ainda que a CF é um chamado a todas as pessoas sem distinção. “A CF chama sem distinção de pessoas para rediscutir paradigmas em busca de caminhos para modelos de produção e consumo saudáveis em detrimento de modelos predatórios”, sublinhou Ana Rita.
“A Campanha da Fraternidade todos os anos propõe reflexões e ações concretas em torno de temas relevantes para diminuir injustiças, educar para a vida da sociedade e evangelizar para o amor”. As afirmações são da senadora Marisa Serrano. De acordo com ela, a iniciativa da CNBB é “valida” porque a CF tem o poder de movimentar milhões de pessoas em todo o país em torno de discussões “atualíssimas” com a deste ano. Ainda segundo a senadora, a CF “promove a dignidade humana, cria uma agenda positiva para o país e humaniza problemas na pauta do dia a dia da população”.
Também homenageou a Campanha da Fraternidade o senador Eduardo Suplicy. Ele também fez questão de lembrar tragédias naturais como a ocorrida na Região Serrana do Rio de Janeiro no início do ano, e a Angústia por que passa o Japão neste momento. “A Campanha da Fraternidade traz à discussão um tema justamente após a tragédia que devastou a Região Serrana do Rio e no exato momento em que o Japão sofre com terremotos e tsunamis que assolaram o país. Quero aqui parabenizar a iniciativa da CNBB por pautar a discussão que é relevante, atual e merece ser colocada em pauta no Brasil”.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, também apontou o tema da Campanha da Fraternidade como atual e merecedor de discussão em todas as esferas da sociedade brasileira. “Não dá para não falar do meio ambiente. É preciso viver isso e discutir propostas ambientais viáveis em toda a sociedade brasileira. Nós apoiamos a iniciativa da CNBB e queremos dizer que estamos abertos para discussões sobre o tema com a sociedade”, disse a ministra.
O senador Pedro Simon sintetizou o histórico de algumas das 47 campanhas da fraternidade já realizadas pela CNBB. Ele defendeu o projeto e disse que os parlamentares “devem se interessar em ler sobre as Campanhas da Fraternidade realizadas pela Igreja no Brasil ao longo de quase cinco décadas. Segundo ele, os temas propostos em cada edição são um rico “auxílio para a elaboração de planos de governo voltados para as reais necessidades do povo brasileiro”.
CNBB marca presença
O representante da CNBB na solenidade, o arcebispo de São Luis (MA), dom José Belisário da Silva, agradeceu a homenagem do Senado Federal à iniciativa da Campanha da Fraternidade, ao mesmo tempo em que lembrou que a CF “vem se constituindo num grande projeto de evangelização da Igreja no Brasil desde 1964”. Ainda segundo as colocações do arcebispo, a CF “tem prestado relevantes serviços à sociedade, pois ao longo de sua história, tem abordado temas de grande relevância, visando mobilizar pessoas, entidades e poderes públicos, em torno de uma realidade a ser transformada em prol da vida de todos”.
Participaram também da sessão o bispo de Roraima, dom Roque Paloschi; o secretário executivo da Campanha da Fraternidade, padre Luiz Carlos Dias; e o assessor político da CNBB, padre José Ernanne Pinheiro.
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