segunda-feira, 13 de junho de 2011

Monopólio do transporte intermunicipal na Bahia

O monopólio no transporte coletivo intermunicipal, não se dá apenas com a empresa Águia Branca nas linhas para Salvador e com a Rota nas linhas intermunicipais na Região Sul da Bahia.
Espalha-se por todo Estado.
Quebrar esse monopólio em beneficio dos usuários, carentes de mais de opções e melhores serviços, é uma decisão política do Governo.
Na assembléia Legislativa, na Câmara Federal e Senado esse é um dos setores privilegiados por vozes e ações.

Observa-se que a “bancada” do setor, sejam qual o partido, está sempre pronta para defender os interesses do Governo, sejam quais forem, desde os seus sejam mantidos.
Ou seja, deixe as coisas como estão.
Um exemplo bem próximo é o deputado estadual Ronaldo Carletto-PP, proprietário da Rota e ferrenho neo-aliado do governador do Estado, Jaques Wagner.
A ele, o governador Jaques Wagner, cabe a responsabilidade sobre a Agerba (?), a
A Agerba tem o poder de fiscalizar e regular o setor. Não fiscaliza nem regula absolutamente nada.
Vejam as linhas que se multiplicam no interior sem nenhum critério. Quem arrisca pegar um ônibus para Ibotirama, Barra do Rio Grande, Barreiras, Guanambí etc. viajam em carros que trocam de “bandeira” em cada rodoviária. Ônibus circulam com os aparelhos de climatização sem funcionar, cadeiras, quebradas WC trancados, quebram aqui param acolá e por aí vai.
Não adianta telefonar para o tal 0800.
Diferente quando se utiliza o sistema na Região Norte. Serrinha, Capim Grosso, por exemplo, onde os passageiros têm várias opções com veículos de boa qualidade e um serviço ágil.
Se vamos a Anguera, Baixa Grande, Rui Barbosa, Itapebi, Eunapolis, Barreiras, Itamarajú... encontramos reclamações de usuários insatisfeitos. Só a Agerba (?) não sabe.
Portanto o problema do transporte intermunicipal, na Bahia, está longe de ser resolvido.

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