terça-feira, 19 de julho de 2011

Cem anos de Jorge Amado: Seria uma festa inesquecível

“...foi aqui onde tudo começou. Foi ali na Praça do Vesúvio, não foi em outro lugar. Eu andei por vários lugares. Ando pelo mundo. É Ilhéus que eu não esqueço. Essa cidade me deu o que nenhuma outra pode me dar. As primeiras lições de liberdade foi aqui que eu aprendi. Corri pelas suas praias, me banhei nas suas águas, andei, menino e adulto, pelas suas ruas. Cresci aprendendo aqui que para ser, verdadeiramente, homem é preciso aprender a amar a liberdade... Ilhéus nunca saiu de mim. Eu nunca esqueci Ilhéus” 
Essa declaração de amor foi feita por Jorge Amado, no plenário Gilberto Fialho do Palácio Monsenhor Theodolindo Ferreira (Câmara de Vereadores) no dia em que ele recebeu o título de cidadão ilheense. 
Jorge repetiu para mim e outro jornalista da Folha de São Paulo, durante o almoço no Opaba. Ele acrescentou: “Ilhéus me ensinou amar a liberdade porque me fez um homem livre. Tudo nessa cidade me lembra felicidade”. 
Jorge Amava Ilhéus que esqueceu Jorge quando deveria tê-lo Amado. 
Estamos comemorando os cem anos do nascimento de Jorge Amado. Essa seria uma oportunidade e tanto para Ilhéus se projetar mundialmente. 
Bastava à cidade ter, além do prefeito, uma equipe de secretários. Nem uma coisa nem outra. 
Pena, porque se não fosse Jorge Amado, isso aqui seria sempre uma cidadezinha situada entre o nada e coisa nenhuma.

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