(Fonte:Lílian Machado-Tribuna da Bahia) Chegou à reta final a articulação entre o governo e os partidos para distribuição dos mais de 400 cargos regionais, espalhados pelo interior do Estado. O governador Jaques Wagner (PT) e o secretário de Relações Institucionais, Cézar Lisboa encerraram ontem a sequência de conversas com as siglas que compõem a base aliada.
O encontro dessa vez ocorreu com o PSB, legenda que na Bahia é comandada pela senadora Lídice da Mata. Além dos espaços de cada partido, os diálogos serviram para unificar a aliança em torno do governo.
Além da senadora Lídice da Mata estiveram presentes os representantes do PSB na Assembleia Legislativa, os deputados Capitão Tadeu e Sargento Isidório. Apesar da tendência de fechamento dos cargos, a socialista negou que o encontro fosse para tratar do assunto.
“Foi uma conversa onde ele (o governador) avaliou os seis primeiros meses (do segundo mandato) e a perspectiva de crescimento da base.
Ficou clara a busca do governador por maior contato com a própria base, movimento muito bem recebido por todos”, exaltou Lídice. Segundo a senadora o diálogo teria sido “franco”, onde os deputados expuseram seus pensamentos e defenderam seus projetos.
“O governador mais uma vez nos deixou muito à vontade, revelando sua personalidade extremamente democrática e não se incomodando com quem discorda dele”, disse. Wagner também teria expressado sua opinião, em relação às candidaturas dentro da base para as eleições em Salvador.
“O governador está consciente de que cada partido tem seu projeto político”, contou. Em conversa recente com a Tribuna, o secretário de Relações Institucionais, Cézar Lisboa, disse que as reuniões com os partidos não estão ligadas apenas aos cargos regionais.
“Nossas conversas estão muito mais associadas à avaliação do primeiro semestre e, sobretudo como assegurar a unidade da base para 2012” , afirmou. Segundo ele, o objetivo é planejar mecanismos que projetem um maior número de vitórias nas eleições municipais do próximo ano.
Sobre os integrantes da base que supostamente teriam expressado insatisfação com os critérios de divisão dos cargos, Lisboa frisou que é “absolutamente normal que os partidos achem que deveriam ter maior espaço.
Sempre há essa discussão que é legitima, mas vale dizer que o debate sobre os critérios foi algo muito consensuado. Teve suas diferenças, mas saiu de lá um consenso”
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