sexta-feira, 22 de julho de 2011

Jornal mineiro destaca história de Ilhéus e recuperação da economia cacaueira

Em matéria de quatro páginas com capa no caderno de Turismo, o Jornal Estado de Minas publicou nesta terça-feira (19) uma ampla reportagem sobre Ilhéus, abordando sua história, o turismo e sua economia. Assinada pelo jornalista Alfredo Durães, a matéria com o título “Ilhéus, não adianta vir com guaraná”, numa referência à musica composta por Tim Maia e que se tornou uma referência de marketing para a lavoura de cacau e o consumo de chocolate. 
Na chamada de capa, a reportagem dá um passeio pela história, descrevendo a fundação de Ilhéus e a chegada da cultura do cacau, passando pelas história contadas pelo escritor Jorge Amado e o esplendor da economia, época em que Ilhéus era conhecida como a “princesinha do Sul”. Essa época áurea foi mostrada através do bar e restaurante Vesúvio, que completa 100 anos, o Bataclan, que de cabaret frequentado pelos coronéis foi transformado em restaurante e museu e o Cine-teatro Ilheos, que disputava a apresentação de filmes e peças teatrais com grandes praças exibidoras, a exemplo de Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo. 
O jornalista também “passeia” pela principal matriz econômica e cultural da região, que tinha Ilhéus como carro-chefe: a cacauicultura. De principal porto exportador de amêndoas à produtor de cacau de qualidade e fabricante de chocolates finos, a matéria apresenta a transformação passada por Ilhéus, que soube resistir às dificuldades impostas pela introdução da vassoura-de-bruxa em 1989, quando “os produtores de cacau da região de Ilhéus, no Sul da Bahia, conheceram o terror”, apontou. 
A matéria conta o drama vivido pelos fazendeiros de cacau, com a queda brusca da produção e a morte dos cacaueiros. Segundo escreveu o jornalista, parecia “o começo do fim de uma cultura centenária, que fazia girar a roda da fortuna e era a engrenagem mestre de toda uma cadeia produtiva, gerando milhares de empregos. Se da vassoura-de-bruxa, um fungo que surgiu tão inesperadamente quanto foi o flagelo que se abateu na região. Duas décadas depois e muitas fortunas reduzidas a pó, Ilhéus retoma a produção do fruto, cuja amêndoa é a matéria-prima para a fabricação do chocolate, ainda que de forma bem acanhada em relação à produção de antes da vassoura-de-bruxa”. 
Além da recuperação da cacauicultura, através da produção de cacau, a reportagem apresenta Ilhéus como uma cidade que vem despertando interesse nacional e internacional como cidade turística. A história contada por Jorge Amado, a arquitetura e as belas praias completam, segundo o jornalista, o roteiro preferido por turistas do mundo inteiro, que têm a oportunidade de desfrutar de passeios pelas fazendas de cacau sombreadas pela vegetação da mata atlântica, sol o ano inteiro e uma população bastante acolhedora. 

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