quarta-feira, 20 de julho de 2011

Notícias da CNBB

REFLEXÃO   - Mt 13, 1-9
Jesus começa a ensinar por meio de parábolas. Então perguntamos: o que de fato é necessário para que possamos entender as parábolas de Jesus? Para respondermos a esta pergunta, precisamos fazer outra: Por que Jesus ensina em parábolas? Respondendo a esta pergunta entendemos o significado da ação de Jesus em ensinar em parábolas. A parábola parte de uma situação da vida para mostrar os valores do Evangelho e isso nos mostra que os valores evangélicos são para serem vividos e não simplesmente entendidos. Portanto, não é quem teoriza a fé que entende as parábolas, mas quem vive a fé. O que é necessário para entender as parábolas de Jesus? A resposta é: unir a fé à vida.   
            
NOTÍCIAS      
      
·       Muticom debate “Linguagem de Comunicação” e “Comunicação no Jornalismo”       
·       “Devemos pensar, de forma integrada, a vida com Deus, homem e natureza”, disse o padre Josafá Siqueira
·       PJ e movimentos sociais lançam Campanha Contra a Violência e o Extermínio de Jovens em Manaus 
·       Prêmios de Comunicação da CNBB marcam o dia de hoje do Muticom
·       Tudo pronto para a 12ª Romaria da Terra e das Águas do Piauí  
·       Arcebispo de Campinas recebe alta e segue tratamento médico em casa   
      
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Muticom debate “Linguagem de Comunicação” e “Comunicação no Jornalismo”
No painel da manhã deste quarto dia do 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom), o conferencista Joel Birman, professor do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), falou sobre “Psicanálise, linguagem e comunicação”.
Para Joel o ser humano é um animal simbólico. “Somos marcados pela fala e pela linguagem, por isso somos fadados e destinados à comunicação”, explicou.
Uma das teorias de como o ser humano se comunica defendida pelo professor Joel aponta três fatores que tornam a pessoa humana um ser comunicativo. “Pela comunicação, linguagem e simbolismo, podemos construir a vida no sentido biológico. A vida humana não teria condições de se manter e se desenvolver sem que nós não nos inscrevamos na simbolicidade”.
Joel também falou sobre as teses que formam as relações de comunicação dos seres humanos. “Qualquer palavra, antes de significar por ela própria alguma coisa, significa algo para alguém”, filosofou Joel Birman.
O professor do Instituto de Psicologia da UFRJ fez uma relação do choro da criança como primeiro contato comunicacional dos seres humanos. “A fala é uma senha de reconhecimento, a comunicação é o reconhecimento da condição de sujeito. E o choro da criança é o primeiro contato com o mundo que temos na nossa vida”.
Meio ambiente e Saúde Pública
O jornalista da Globo News e professor da PUC-Rio, André Trigueiro, falou sobre a temática: “Jornalismo e Comunicação”. Trigueiro alertou que a palavra de ordem de sua palestra seria “senso de urgência na defesa da vida”.
O jornalista levantou um uma questão que ele chama de Ecocídio, ou seja, a escolha da civilização pela destruição dos ecossistemas. “Nós estamos exaurindo as condições de vida na terra. E o papel do jornalista é denunciar essa destruição e apontar as melhores formas de evitar essa catástrofe que surge”, disse.
Trigueiro citou a arqueologia para fazer um paralelo entre civilizações antigas já extintas, com a moderna, e a destruição da natureza. “O avanço desmedido das civilizações écomparável a civilizações extintas, como os Maias e os Vikings, e os arqueólogos modernos denunciam essa destruição do planeta”. Segundo o jornalista, as comunidades Maias, Vikings desapareceram por conta da destruição dos meios de sobrevivência dos humanos.
“O jornalismo moderno são como duas asas. Uma diz o que está errado e a outra que mostra as boas práticas para evitar o erro. Não podemos fazer da natureza um lixão. O Brasil tem sido mais bem informado graças à Campanha da Fraternidade, que neste ano cita a natureza e sua condição de degradação”, disse Trigueiro, citando a CF 2011.
Segundo o conferencista, hoje o problema não é acesso à comunicação, mas a qualificação desse acesso. “Ética em favor da vida”, pede o jornalista. “Não há mais importante do que a vida”, acrescentou.
Trigueiro também abordou uma problemática que, segundo informou, é uma questão de saúde pública. Trata-se do alto número de suicídios no mundo. Citando dados da Organização Mundial da Saúde, ele recordou que há 1 milhão de suicídios por ano no mundo. “Os dados aumentam entre jovens da faixa dos 20 anos de idade. Devemos fazer um trabalho de prevenção do suicídio, então devemos sim noticiar os casos de suicídio, mas com o cuidado”.
Segundo o Ministério da Saúde, 90% dos suicídios são evitáveis. “Em relação a esse assunto, qual é a função da mídia e da comunicação no século XXI?”, questiona o professor. 
      
“Devemos pensar, de forma integrada, a vida com Deus, homem e natureza”, disse o padre Josafá Siqueira
Hoje, 20, pela manhã, houve o painel “Comunicação como processo de valorização da vida”, com os conferencistas: reitor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, padre Josafá Carlos de Siqueira; o professor do departamento de Comunicação Social da PUC-Rio e jornalista, André Trigueiro; professora do departamento de Teologia da PUC-Rio, Maria Clara Bingemer e o professor do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Joel Birman. O painel será mediado pelo jornalista e assessor de imprensa da CNBB, padre Geraldo Martins.
O tema debatido pelo padre Josafá foi “Comunicação como processo de Valorização da Vida”. Ele fez uma analisa progressiva do mundo, desde a criação, passando pelo período dos dinossauros, chegando ao período atual.
O padre pontuou vários temas como “Comunicação da vida e visão planetária”, “Comunicação e vida na perspectiva Cosmocêntrica”, “Comunicação da vida e postura antropológica”, “Comunicação de vida no diálogo intercultural e interreligioso”, “Comunicação de vida e afetividade” e “Comunicação de vida na perspectiva humana e espiritual”.
Segundo o padre Josafá, a comunicação ainda é muito voltada ao homem e menos ao transcendente. “Há dimensões que ultrapassam a nossa visão, a nossa compreensão, que é Deus. Devemos fortalecer esse contato com Cristo e esquecermos um pouco o tecnológico. Além disso, devemos nos dar as mãos, nos unirmos, independente da cor, raça, sexo, temos que nos abrir ao diálogo, pois não há diálogo sem a presença das religiões. É fundamental a superação das pequenas barreiras e dos pequenos entraves entre as religiões”.
“A Comunicação não pode ser vista de forma racional, técnica, mas com uma visão mais ampla, integradora do mundo, aberta ao diálogo com todos. Saber ler a natureza também é importante, e nesse momento, como diz a Campanha da Fraternidade desse ano, a criação do pai geme em dores de parto”, destacou o padre Josafá, falando a importância da Campanha da Fraternidade para a conscientização da preservação da natureza.
Teologia da Comunicação
A teóloga e professora, Maria Clara Bingemer, falou sobre a Teologia da Comunicação, uma área nova no ramo da Comunicação Social, explicou. “Se a definição de Cristo é amor, devemos dizer que Deus é comunicação e se teologia estuda o mistério de Deus, devemos dizer que é um mistério de amor e de comunicação”, exclamou a Bingemer.
Maria Clara fez uma análise comunicacional da bíblia, demonstrando que é um livro “extremamente” comunicativo. “Deus se comunica por meio da bíblia. Em vários pontos dela se observa os anúncios de cristo, e fala por meio dos Apóstolos e por Jesus aos seres humanos”.
Segundo Maria Clara a história da Salvação é a história do ser humano, que está registrada na bíblia. “A salvação é experimentada pelo homem e só se sabe disso por meio da Palavra, que o homem ouve e que Deus se comunica”.
      
PJ e movimentos sociais lançam Campanha Contra a Violência e o Extermínio de Jovens em Manaus
Na sexta-feira, 22, das 9h às 11h, as Pastorais da Juventude irão lançar na Escola Municipal Themístocles Gadelha, na zona leste de Manaus (AM) o Seminário Estadual da Campanha Nacional Contra a Violência e o Extermínio de Jovens.
A Campanha trata-se de uma ação articulada de diversas organizações para levar à sociedade o debate sobre as diversas formas de violência contra a juventude, especialmente o extermínio de milhares de jovens que está acontecendo no Brasil.
O Lançamento do Seminário em Manaus é uma realização das Pastorais da Juventude, com apoio de diversos Movimentos Sociais e Poder Público, e tem como objetivo denunciar a violência e mobilizar a sociedade no que se refere aos debates sobre extermínio de jovens, segurança pública, sistema carcerário, direitos humanos e outros tipos de violência, promovendo conscientização e desencadeando ações que possam mudar essa realidade de violência e morte.     
      
Prêmios de Comunicação da CNBB marcam o dia de hoje do Muticom
Na noite de hoje, 20, um dos pontos altos do 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom) será a entrega dos Prêmios de Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Nos dias 8 e 9 de junho, o júri reunido na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) escolheu os vencedores das categorias: Dom Helder Câmara, de Imprensa; Clara de Assis,  TV; Margarida de Prata, Cinema e Microfone de Prata, Rádio.
A entrega dos Prêmios de Comunicação será transmitida, ao vivo, pelas TVs de inspiração católica. O evento começa às 20h, direto do Ginásio Poliesportivo da PUC-Rio.
Os vencedores desse ano foram: na categoria prêmio Dom Helder Câmara de Imprensa, Letícia Alline Paris, com a reportagem “Adolfo Guidi, dedicação e luta pela vida de um filho”, publicada na Revista O Mensageiro de Santo Antônio, e Daniele Simões, Paulo Eduardo de Gois e Felipe Chicarino da Silva, com a reportagem “Força de Vontade”, do Jornal Santuário de Aparecida. Os outros vencedores foram Alexandre Lyrio, Jorge Gauthier e Victor Uchoa, com a série especial sobre a vida de Irmã Dulce, com o trabalho “Além do hábito”.
Na categoria Clara de Assis de Televisão, o vencedor na categoria reportagem foi Laerte José Cerqueira da Silva, da TV Cabo Branco (afiliada da Rede Globo na Paraíba), com a matéria “Caravana – JPB – Paraíba”. Na categoria documentário, o prêmio Clara de Assis teve dois vencedores: a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), com o filme “Paternidade ausente, histórias incompletas” e Pedro Luiz Monteiro Teixeira, da Rede Canção Nova, com o filme “Irmã Dulce”.
No Margarida de Prata os vencedores foram: o longa-metragem de ficção “Aparecida, o milagre”, de Tizuka Yamasaki. Na categoria documentário de longa-metragem o escolhido foi “Família Braz – Dois Tempos”, de Dorrit Harazim e Arthur Fontes. Na categoria documentário, o vencedor foi Zelito Viana, com o filme “Augusto Boal e o teatro do oprimido”. O filme, “Esse homem vai morrer – Um Faroeste Caboclo”, de Emílio Gallo, recebeu a menção honrosa do júri, como documentário investigativo.
E no prêmio “Microfone de Prata”, os contemplados foram: na categoria religioso, “A caminho do Reino”, Rádio 9 de julho, arquidiocese de São Paulo (SP), apresentação padre José Renato; categoria jornalismo, “Jornal da Manhã”, Rádio Educadora AM, Coronel Fabriciano (MG), apresentação de Roberto Siqueira e categoria entretenimento, “Caminhos da Amazônia”, Rede de Notícias da Amazônia – Rádio Santarém (PA), apresentação Joelma Viana e Anderleia Oliveira.
Programação de hoje
Antes, na programação do dia, do 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom) terá, pela manhã, o painel “Comunicação como processo de valorização da vida”. Os conferencistas serão: o reitor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, padre Josafá Carlos de Siqueira; o professor do departamento de Comunicação Social da PUC-Rio e jornalista, André Trigueiro; professora do departamento de Teologia da PUC-Rio, Maria Clara Bingemer e o professor do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Joel Birman. O painel será mediado pelo jornalista e assessor de imprensa da CNBB, padre Geraldo Martins.
O segundo painel do dia será a exibição do filme, ganhador do Margarida de Prata de 2008, “Serras da Desordem”, de Andrea Tonacci. Após a exibição, haverá um debate com a cineasta Tonacci, com o professor da Escola de Comunicação da Universidade de São Paulo (USP), Ismail Xavier e com a professora do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio, Liliane Heynemann.
No período da tarde acontecem as oficinas gerenciais, pastorais e técnicas e os grupos de trabalhos. Além disso há uma extensa programação cultural, com shows, teatro e apresentações diversas.
O Muticom segue até a sexta-feira, dia 22, sempre na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.      
      
Tudo pronto para a 12ª Romaria da Terra e das Águas do Piauí
Está tudo pronto para a 12ª Romaria da Terra e da Água do Piauí. O evento acontece nos dias 30 e 31 de julho em Campo Maior. Naqueles dias, os representantes de todas as dioceses do Piauí se reúnem na Romaria para propor à sociedade e poder público uma reflexão sobre a convivência do homem com o meio ambiente.
A cada ano a Romaria vem sendo realizada em consonância com a Campanha da Fraternidade, este ano, a 12ª Romaria da Terra e da Água do Piauí tem como tema "Salvar a Terra e Salvar a Água é Salvar a Vida", frase curta, mas com uma mensagem direta: Se você não preservar o meio ambiente, será difícil manter a vida no planeta, inclusive de seres humanos.
A programação em Campo Maior tem início com a acolhida dos romeiros de todo Piauí entre 8h e 12h do dia 30 de julho. Às 14h acontecem os seminários temáticos em seis paróquias diferentes da cidade, seguido de um momento de espiritualidade. Às 18h haverá um dos momentos mais fortes desta Romaria, o "abraço" ao Açude Grande, gesto que visa conscientizar sobre o grau de poluição naquele que um dia foi a fonte de abastecimento de água em Campo Maior.
Ainda no dia 30 todos os romeiros participam de uma Tribula Livre às 19h, encerrando as atividades do dia com uma Noite Cultural animada com o show de Zé Vicente. No dia 31 todos participam da Eucaristia às 5h da manhã, seguida do envio dos romeiros.    
      
Arcebispo de Campinas recebe alta e segue tratamento médico em casa
Após duas internações, o arcebispo de Campinas (SP), dom Bruno Gamberini, recebeu alta na tarde desta terça-feira, 19. De acordo com a Assessoria de Imprensa do Hospital Maternidade Celso Pierro, da PUC-Campinas, o arcebispo apresentava um quadro de encefalopatia. Trata-se de uma complicação da diabetes que provoca o mau funcionamento do fígado mantendo toxinas no organismo.
Dom Bruno havia sido internado, pela primeira vez, no dia 22 de junho, no mesmo hospital. Em nota divulgada pela assessoria de imprensa da arquidiocese, o arcebispo “manifestou indisposição”, na manhã do dia 20 daquele mês. Teve alta em 23 de junho e permaneceu em casa, em repouso e em tratamento médico indicado.
A nova internação, porém, já estava programada para que dom Bruno passasse por novas avaliações e acompanhamento clínico, informou a Assessoria de Imprensa do Hospital.
Dom Bruno está em sua residência dando sequência ao tratamento médico indicado. As visitas continuam proibidas.
“Agradecemos as mensagens e orações de todos e pedimos que continuemos suplicando a Deus pelo pleno restabelecimento de nosso querido arcebispo”, agradeceu, em  nota, da Assessoria de Imprensa da arquidiocese de Campinas. 
      
ENDEREÇO      
      
Assessoria de Imprensa da CNBBE-mail: imprensa@cnbb.org.brSite: http://www.cnbb.org.br/
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