REFLEXÃO - Mt 18, 21 - 19, 1
Nós não temos como pagar a Deus para obtermos o perdão dos nossos pecados, de modo que merecemos a paga pelos mesmos que é a morte. Mas o amor misericordioso de Deus não permite que nenhum dos seus filhos e filhas seja entregue à morte, de modo que a verdadeira paga pelos nossos pecados foi a obediência de Jesus, amando-nos até o fim e, assim, apesar dos nossos pecados, temos a eterna aliança com ele. Desse modo, Deus nos dá o exemplo do verdadeiro perdão, nos ensinando que tudo devemos fazer para restaurar a unidade perdida por causa dos males que as pessoas comentem contra nós.
NOTÍCIAS
· Parlamentares revelam dificuldades em aprovar reforma política
· Campanha de solidariedade aos países da África
· Seminário realizado em Brasília abre oficialmente a 5ª Semana Social Brasileira
· CNBB cobra ética e transparência na administração pública
· CNBB defende Reforma Política com participação popular
· CNBB divulga nota sobre Ética e transparência
· Universidade Católica de Salvador será sede do 2º Congresso Teológico Internacional
· Dom Damasceno preside missa no Consep
· Regional Leste 2 promove o Encontro para Animadores do Ecumenismo
· Professores entregam carta de agradecimento à diocese de Criciúma
· Mensagem da CNBB aos Diáconos do Brasil
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Parlamentares revelam dificuldades em aprovar reforma política
O debate promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil sobre a reforma política na noite de ontem, 10, reuniu o senador Antônio Carlos Valadares e os deputados Paulo Teixeira e Ronaldo Caiado. Os parlamentares mostraram-se incrédulos quanto a aprovação da reforma política pelo Congresso Nacional.
“Não temos condições de aprovar reforma política profunda sem envolvimento da sociedade”, disse o deputado Ronaldo Caiado. “Só a sociedade organizada é capaz de encher as galerias e pressionar os parlamentares [para fazer a reforma política]”, completou.
Segundo o deputado, os partidos convivem bem com o atual sistema e têm medo de mudar. “A mudança precisa quebrar a cultura da compra de voto”, disse Caiado.
O debate foi coordenado pelo bispo auxiliar de Belo Horizonte e presidente da Comissão da CNBB que acompanha a reforma política, dom Joaquim Giovane Mol Guimarães. A abertura foi feita pelo presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, que esclareceu a participação da Igreja na política.
“Ao marcar posição no complexo mundo da política, a Igreja o faz com a consciência de que, enquanto instituição, não assume opções partidárias, mas empenha-se na luta geral pela justiça, ajudando a purificar a razão e a formar a consciência das pessoas”, disse o cardeal. (Veja aqui a íntegra do discurso de dom Damasceno)
O senador Valadares e o deputado Paulo Teixeira defenderam uma Assembleia Constituinte exclusiva para fazer a reforma política. “Esta reforma política é mais limitada do que se tivéssemos uma assembleia constituinte exclusiva”, ressaltou Teixeira.
Paulo Teixeira apresentou os principais pontos aparecem no texto do relator da reforma, deputado Henrique Fontana, que não pode comparecer ao debate por causa de um problema de saúde de um de seus filhos. Segundo o deputado, o relatório propõe o financiamento público de campanha, a lista preordenada flexível, o fim das coligações proporcionais, fim do suplente de senador e uso dos mecanismos digitais para coleta de assinatura para projetos de lei de iniciativa popular.
Teixeira explicou que, em caso de vacância de cadeira no Senado, a proposta é que assuma a função o deputado federal mais votado do partido do senador que deixou o cargo e, na eleição mais próxima, o estado escolha seu novo senador.
O senador Antonio Carlos Valadares enumerou a influência do poder econômico, o assistencialismo exacerbado e o populismo demagógico como três males que atingem o sistema político brasileiro. No lugar das coligações proporcionais, o senador defende a federação dos partidos.
Para o jurista Marcello Lavenère, da Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), o debate confirmou o sentimento de frustração da população em relação à reforma política. “ Incorporamos esta visão de que é extremante improvável a aprovação da reforma”, disse. “Se a sociedade milagrosamente fizer pressão poderá ter a votação da reforma política”, acrescentou.
Já a cientista política, Lucia Avelar, que também é da CBJP, é preciso paciência. “Estamos trabalhando par ao futuro. É preciso paciência com o processo político. O tempo de mudança política é diferente do tempo da mudança política”, observou.
Campanha de solidariedade aos países da África
A CNBB e Cáritas Brasileira (organismo vinculado à CNBB) estão organizando uma campanha humanitária em favor dos países africanos da região nordeste do Continente, conhecida como “Chifre da África”, que é composta por Etiópia, Somália, Quênia, Uganda, Djibuti e Sudão e Sudão do Sul. Esses países estão vivendo uma grave crise humanitária derivada da seca prolongada e da falta de alimento.
O vice-presidente da CNBB, dom José Belisário da Silva, explicou, na coletiva com a imprensa na tarde de hoje, 11, na CNBB, em Brasília, que a campanha é em favor dos famintos atingidos pela seca, pois “a previsão de chuvas para àquela região é só em outubro”, e para o grande número de refugiados. “Daremos atenção especial aos mais fragilizados, ou seja, as mulheres, as crianças e os idosos, que estão fugindo e chegando aos milhares nos países visinhos”.
Dom Leonardo ressaltou a presença da Cáritas nos países pobres do mundo e disse que a população brasileira “deve muito” à África. “São nossos irmãos, não de batismo, mas são irmãos porque são pessoas. O Brasil deve muito à África. A riqueza da nossa cultura brasileira esta marcada pela cultura africana, então gostaríamos de, como Igreja, dar a nossa contribuição indo ao encontro daqueles que mais precisam, daqueles que estão sendo esquecido”, ressaltou o secretário geral da CNBB.
Seminário realizado em Brasília abre oficialmente a 5ª Semana Social Brasileira
Após dois dias de discussões e debates, encerrou na tarde desta quinta-feira, 11, no Centro Cultural de Brasília (CCB) o Seminário Nacional de Preparação da 5ª Semana Social Brasileira (SSB), encontro que reuniu cerca de 110 pessoas, de Pastorais e movimentos sociais de todas as regiões do país.
A partir do tema proposto para a 5ª Semana, “A participação da sociedade no processo de democratização do Estado – Estado para quê e para quem”, evento que foi aberto oficialmente com o Seminário Nacional e se estende até o primeiro semestre de 2013, as discussões contemplaram a conjuntura brasileira no que tange a democracia e participação social no processo de construção de uma nação mais igual.
As temáticas colocadas em debate foram importantes para gerar discussões e amarrar as bases teóricas e práticas da 5ª SSB, segundo o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Guilherme Werlang.
“O tema nos proporcionou discussões que justificam a realização da 5ª Semana Social Brasileira. Veio reafirmar que estamos diante de um momento propício no quadro social brasileiro em que vivemos para discutirmos a situação política do país”, disse dom Guilherme que ressaltou a urgência e necessidades apresentadas pelos participantes nos dois dias de Seminário.
“Percebemos nas falas e participações que as pessoas sentem a necessidade e urgência de discutir um Brasil igual para todos. Elas mostram anseio de participação no processo político deste país, fato que vem colaborar com a repercussão do evento junto à sociedade”.
Iniciadas em 1991, as SSB já fazem parte da agenda de discussões sociais do Brasil. Reunindo religiões, pastorais e movimentos sociais e de mulheres, o evento motivado pelo Pontifício Conselho para a Caridade, Justiça e Paz da Santa Sé e promovido em vários países no mundo em diferentes dinâmicas, será realizado mais uma vez com o objetivo de se lançar sobre as bases da sociedade brasileira, para fazer pensar e sugerir mudanças em um processo de trabalho que pretende, em longo prazo, educar para os direitos da sociedade democrática.
SSB pela construção de um novo EstadoLéa Costa, secretária das Pastorais Sociais no Regional Norte 2 da CNBB (Pará), explicou como se dá esse processo de realização da SSB na sua região. “É uma construção coletiva discutida em nível nacional e internacional que, a partir do diálogo, das relações interpessoais, chega às comunidades e se desenvolve num processo que educa e motiva para as mudanças”, sublinhou.
De acordo com Léa, por ser realizado dentro de um processo longo (quase dois anos), as SSB têm potencial de provocar a participação da sociedade nos processos políticos, além de resgatar temáticas antigas, como é o caso da participação democrática. “Por ser construído em conjunto com a participação de diferentes vertentes da sociedade, é um modelo viável que chega às bases a partir de discussões, fazendo com que a sociedade tenha elementos para pensar e construir um novo Estado a partir das reivindicações da própria base”.
Concorda com Léa o secretário executivo do Mutirão para a Superação da Miséria e da Fome da CNBB, padre Nelito Dornelas, nomeado articulador da 5ª Semana por dom Guilherme. “A partir das práticas libertárias que estamos construindo há anos com as SSB, não esperamos uma nova sociedade para o futuro, como que num passe de mágica, mas já estamos construindo ela hoje, colocando em primeiro lugar a defesa e a inclusão das pessoas”, justificou.
De acordo com padre Nelito, a 5ª Semana se realiza com uma posição bem definida, sob a ótica dos pequenos deste país. “Colocamos-nos ao lado dos excluídos, dos marginalizados para repensarmos uma nova sociedade, um novo Estado, tendo em vista toda a sua estrutura de transportes, educação, saúde, lazer, para que não venhamos a ter que voltar atrás depois”.
O membro da coordenação nacional do Grito dos Excluídos, Ari Albeti, vê como diferencial das Semanas Sociais Brasileiras o processo por que passa a sua organização antes, a participação durante e as definições e ações depois. Para ele, esse caminho e a continuação dos ideais das SSB passadas, criam bases para as propostas apresentadas no evento a cada ano. “As Semanas Sociais têm nos ensinado muito com essa ideia de processo porque facilita a participação das pessoas e incentiva para discutir o Estado que a gente quer: aquele que cumpre sua função social”.
Segundo Alberti, as funções do Estado ultrapassam aquelas garantidas hoje no Brasil. “O nosso povo ainda é tratado com benesses, com políticas assistenciais que são importantes, mas não suficientes. A nossa luta é para que as pessoas não só recebam, mas que façam parte do processo e possam se sentar à mesa num país de igualdade. Essa é a pressão que vai fazer a 5ª Semana Social Brasileira”, concluiu.
CNBB cobra ética e transparência na administração pública
Na coletiva de impressa de hoje, 11, na sede da CNBB, em Brasília, a Presidência da CNBB cobrou ética e transparência na administração pública. Os bispos apresentaram uma nota, intitulada “Ética e Transparência”, falando de sua preocupação com as denúncias de corrupção na administração pública veiculadas na imprensa.
Nessa nota a CNBB afirma que os princípios éticos exigem apuração dos fatos e punição dos culpados. Diz, ainda que “a atuação de instituições do Estado no atual contexto revela solidez”, ao mesmo tempo em que cobra aperfeiçoamento da democracia através de “administração transparente”.
“A corrupção está presente em várias partes do mundo, na América Latina e, evidentemente, no Brasil. A veiculação pela imprensa, de fatos mostrando a corrupção em algumas pastas públicas, merecia uma posição da CNBB”, disse dom Damasceno.
Para o cardeal, o gestor público não é dono dos recursos públicos, “ele apenas administra e deve administrá-los sempre tendo em vista o bem comum”. “A corrupção gera uma desconfiança, traz uma sensação de insegurança, a população se sente lesada em seus direitos, pois os recursos são públicos e devem ser revertidos ao povo. E num momento como esse, a população espera uma palavra orientadora da CNBB em relação a esses fatos, pois desejamos que a administração pública seja pautada pela ética e pelo compromisso com o bem comum”, disse dom Damasceno.
O cardeal recordou pontos já apresentados pela CNBB como caminho de uma reforma que fortaleça a democracia. Ele citou o fortalecimento da democracia direta; o fortalecimento da democracia participativa; o aprimoramento da democracia representativa, a democratização da comunicação e da informação a transparência do poder judiciário.
“A Igreja enquanto instituição não assume nenhuma opção político-partidária, mas ela [a Igreja] é advogada da justiça e se empenha pela formação da justiça, ajudando a purificar a razão e a formar a consciência das pessoas pautadas pela ética”.
CNBB defende Reforma Política com participação popular
Reforma política, corrupção em órgãos públicos e ajuda aos países africanos foram alguns assuntos que marcaram a coletiva com a imprensa de hoje, 11, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília. A Presidência da CNBB destacou a importância de uma Reforma Política imediata no país.
O presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno, ressaltou que falta “vontade política” dos parlamentares para que a Reforma Política avance no Congresso. Ele reafirmou o papel da Conferência dos Bispos, em conjunto com a sociedade civil, na mobilização da sociedade para discutir o tema.
“Queremos acompanhar a Reforma Política, por isso criamos uma Comissão para ver de perto o que os parlamentares desejam”, disse. “O que percebemos é que [a atual proposta] não se trata tanto de uma reforma de Estado ou uma Reforma Política profunda, mas de uma Reforma Eleitoral bastante restrita, limitada” observou o cardeal.
Segundo dom Damasceno, o importante é que as organizações da sociedade civil comecem a se movimentar para exigir uma reforma política para o momento ou pelo menos uma reforma eleitoral “que venha modificar o sistema vigente e que consiga repercutir no comportamento das pessoas, contribuindo para uma melhor democracia e transparência da gestão pública e do processo eleitoral”.
O secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, disse que o papel da Comissão criada pela CNBB é o de propor o debate à sociedade. “A tarefa da Comissão que criamos ou mesmo da Igreja é propor um debate em torno da política. Isso significa que será um longo processo onde há a necessidade de mudar a mentalidade e a compreensão da política, só assim poderemos dar ao Brasil um modo de eleger os nossos representantes de forma mais digna”, sublinhou o secretário.
CNBB divulga nota sobre Ética e transparência
O Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou, durante coletiva de imprensa às 15h, uma nota intitulada “Ética e transparência”, falando de sua preocupação com as denúncias de corrupção na administração pública veiculadas na imprensa. A nota foi aprovada no final da manhã pelo Conselho que esteve reunido na sede da Conferência desde terça-feira, 9.
Na nota, os bispos reafirmam que os princípios éticos exigem apuração dos fatos e punição dos culpados. Diz, ainda, a nota que “a atuação de instituições do Estado no atual contexto revela solidez”, ao mesmo tempo em que cobra aperfeiçoamento da democracia através de “administração transparente” e de uma “profunda reforma política”.
Veja a íntegra da nota.
Ética e transparência
Nota da CNBB
O Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, reunido em Brasília, de 09 a 11 de agosto de 2011, refletiu sobre temas pastorais e suas implicações na vida do povo. Chamaram a atenção do Conselho as notícias veiculadas pela imprensa, nestes dias, sobre casos de denúncias de corrupção na administração pública, o que gera um clima de perplexidade, insegurança e indignação.
Os princípios éticos da verdade e da justiça exigem exemplar apuração dos fatos com a conseqüente punição dos culpados, porque não se pode transigir diante da malversação do emprego do dinheiro público. Sacrificar os bens devidos a todos é um crime que clama aos céus por lesar, sobretudo, os pobres.
A atuação de instituições do Estado no atual contexto revela solidez. Os fatos em visibilidade, no entanto, reforçam a necessidade do aperfeiçoamento da democracia, o que só ocorrerá por meio de uma administração transparente e de uma profunda Reforma Política.
Nossa Senhora Aparecida seja intercessora junto ao seu Filho Jesus para que os brasileiros e brasileiras contribuam para a construção da justiça e da paz no País, na harmonia e na esperança.
“Felizes os que têm fome e sede da justiça, porque serão saciados” (Mt 5,6).
Brasília, 11 de agosto de 2011
P – Nº 0783/11
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida - SP
Presidente da CNBB
Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís do Maranhão-MA
Vice-Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Prelado de São Félix-MT
Secretário Geral da CNBB
Universidade Católica de Salvador será sede do 2º Congresso Teológico Internacional
A capital baiana, Salvador, será palco, no mês de outubro, do 2º Congresso Teológico Internacional. O evento acontece no campus Federação da Universidade Católica de Salvador (UCSAL), nos dias 5 a 8, e abordará o tema “Desafios e Possibilidades da família no limiar do novo milênio: 30 anos da Familiaris Consortio nos 50 anos da Fundação UCSAL”.
Os conferencistas do Congresso já confirmaram presença, entre eles está o arcebispo de São Paulo (SP), cardeal dom Odilo Pedro Scherer; o secretário do Pontifício Conselho para a Família, dom Jean Laffitte; o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, da CNBB, dom João Carlos Petrini; o arcebispo de Salvador (BA), dom Murilo Krieger; o bispo de Petrópolis (RJ), dom Filippo Santoro e o bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ), dom Paulo César Costa. Além deles haverá a presença do presidente do Pontifício Instituto João Paulo II, dom Livio Melina.
O evento é organizado e promovido pela arquidiocese de Salvador, em conjunto com a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, o Pontifício Instituto João Paulo II para Estudos sobre Matrimônio e Família e a Universidade Católica de Salvador.
Veja a programação completa e a ficha de inscrição aqui.
Dom Damasceno preside missa no Consep
O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno Assis, presidiu a missa desta quinta-feira, 11, na capela Nossa Senhora Aparecida, na sede da Conferência, concelebrada pelos bispos membros do Conselho Episcopal Pastoral da CNBB (Consep), reunidos desde terça-feira, 9. Concelebraram ainda os bispos novos, nomeados de agosto de 2010 a julho deste ano, que também estão reunidos na sede da CNBB para um curso organizado pela Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a vida Consagrada.
Dom Damasceno, na homilia, ressaltou os textos bíblicos proclamados, chamando a atenção para a necessidade de perseverança na hora das dificuldades. “Assim como o povo confiou totalmente em Deus na travessia do deserto, também nós devemos, em nossos trabalhos e no nosso ministério, colocar nossa confiança em Deus”, disse ao lembrar o texto do livro dos Juízes.
O cardeal destacou também a importância do perdão ao comentar o evangelho proclamado em que Pedro pergunta a Jesus quantas vezes se deve perdoar o irmão. “Deus nos perdoa sempre e somos distribuidores desse perdão pelo sacramento da confissão”, observou. “Não há maneira de interromper esta espiral da violência sem perdão. Se não perdoarmos o irmão, não podemos rezar o Pai Nosso”, concluiu dom Damasceno.
A reunião do Consep termina ao meio dia de hoje. Às 14:30h, a Presidência da CNBB dará uma coletiva de imprensa em que falará sobre Reforma Política, um dos temas discutidos pelos bispos na reunião. Apresentará aos jornalistas, ainda, uma nota aprovada Consep sobre ética e transparência na administração pública.
Regional Leste 2 promove o Encontro para Animadores do Ecumenismo
A Comissão para o Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso do Regional Leste 2 da CNBB (Espírito Santo e Minas Gerais) promove nos dias 26 a 28, na Casa de Retiro Santíssima Trindade, em Belo Horizonte, o Encontro Regional para Animadores do Ecumenismo.
Com o tema “Desafios e caminhos para o Ecumenismo no Leste 2 - Troca de experiências nas Igrejas Particulares” o encontro tem por objetivo, fortalecer a consciência e caminhada ecumênica no Regional 2 e estudar a Constituição Unitatis Redintegratio, além de partilhar experiências de atividades e trabalhos ecumênicos.
A assessoria do encontro ficará a cargo do mestre em Teologia Sistemática, professor de Teologia Ecumênica e Membro do Grupo de Reflexão para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso da CNBB, padre Hugo Scheer.
O Encontro Regional para Animadores do Ecumenismo é destinado a agentes pastorais (padres, religiosos, leigos e seminaristas) que trabalham com o Ecumenismo; coordenadores de catequese; professores de Ensino Religioso, ou pessoas que tenham sensibilidade com a dimensão eclesial (ecumenismo/diálogo inter-religioso).
Professores entregam carta de agradecimento à diocese de Criciúma
O bispo da diocese de Criciúma (SC), dom Jacinto Inacio Flach, recebeu na manhã de quarta-feira, 10, a visita de representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública do Ensino do Estado de Santa Catarina (Sinte). A comissão, composta por oito pessoas, entre elas a vice-coordenadora estadual do Sinte e também coordenadora regional, Janete Silva, foi até a cúria diocesana fazer um agradecimento pessoal ao representante da Igreja.
Segundo a vice-coordenadora estadual, a cidade de Criciúma ganhou destaque entre a categoria, pela avaliação do espaço que os professores tiveram na mídia, junto aos pais dos alunos e à Igreja. “Fizemos um documento em agradecimento, por parte do Sinte Regional, pela moção de apoio que tão bem repercutiu em Santa Catarina. Fomos bem recebidos e ouvidos. Tivemos espaço nas missas para poder falar o que pensamos, com respeito e educação”, relata Janete.
Dom Jacinto, que prestou orientação espiritual em colégios quando atuava em Porto Alegre (RS), garantiu conhecer muito bem a realidade de professores e alunos. “É um direito e uma necessidade do Brasil investir na educação”, afirmou. “Sempre falarei bem da educação. E vocês, professores, não deixem de fazer bem o que já fazem todos os dias. Lembrem-se do amor que vai vencer e não deixem morrer a esperança”, finalizou o encontro, entregando aos educadores, medalhas do Sagrado Coração de Jesus.
Mensagem da CNBB aos Diáconos do Brasil
O Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília, DF, saúda os Diáconos do Brasil por ocasião de seu dia, comemorado hoje, 10 de agosto, festa do Diácono São Lourenço. Sua vocação constitui uma riqueza para a Igreja e não cessamos de agradecer a Deus sua generosa resposta.
Ordenados para servir ao povo de Deus “na diaconia da liturgia, da Palavra e da caridade” (LG 29), os diáconos exercem seu ministério inspirados em Cristo, mestre que se fez servo. É isso que nos lembra o papa Bento XVI ao afirmar que “o modelo por excelência é Cristo servo, que viveu totalmente ao serviço de Deus, para o bem dos homens” (VD 81).
Que São Lourenço abençoe todos os diáconos do Brasil e lhes alcance de Deus a graça da perseverança. Seu serviço na alegria, simplicidade e bondade seja testemunha de uma Igreja missionária, sinal do Reino de Deus entre nós.
Brasília, 10 de agosto de 2011
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Presidente da CNBB
Arcebispo de Aparecida
Dom José Belisário da Silva
Vice-presidente da CNBB
Arcebispo de São Luís
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo prelado de São Félix do Araguaia
Secretário Geral da CNBB
ENDEREÇO
Assessoria de Imprensa da CNBBE-mail: imprensa@cnbb.org.brSite: http://www.cnbb.org.br/
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