Ao participar de um encontro de professores, gestores e conselheiros de todo o estado que debatem até esta terça-feira (13) em Ilhéus, sul da Bahia, propostas para os Planos Nacional e Municipais de Educação, a vereadora Carmelita Ângela (PT) disse que não se muda de uma hora para a outra a realidade da educação pública brasileira, cujos desafios vão desde a estrutura encontrada nas escolas até o cumprimento da aplicação de 25% do orçamento para o setor. “São 500 anos que precisamos recuperar. Não é pouco tempo. Por isso é cada vez mais importante que façamos encontros como este que nos permitem discutir de forma democrática a educação que, de fato, queremos”, afirmou.
Professora com profundo conhecimento sobre a educação pública em Ilhéus, a vereadora Carmelita Ângela disse que um importante passo já foi dado para nortear este caminho de novas e importantes descobertas para a educação pública, através do fortalecimento dos conselhos municipais de educação, que funciona como órgão fiscalizador, propositivo e normatizador e que, ao acompanhar e deliberar, contribui decisivamente para os avanços esperados pela sociedade. Ela também destacou a importância de se discutir permanentemente o tema nos municípios onde, geograficamente, estão instaladas as unidades escolares. “Quando a gente parte para o município, onde está a nossa realidade, a realidade que convivemos no dia a dia, é que sentimos na pele. E aí fica mais fácil discutir”, afirmou.
Também presente à solenidade de abertura do evento, o gestor da Direc-6, Ednei Mendonça disse que a busca por uma educação pública de qualidade na Bahia e no Brasil “é um caminho sem volta” e que a construção de uma sociedade verdadeiramente mais justa e menos desigual, passa pela porta de entrada da escola. “Não tenho dúvida que é do lado de dentro da escola, convivendo com princípios democráticos, de valores e respeito à cidadania, que faremos a transformação social que este País tanto sonha”, disse.
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