A democratização do diálogo e o alto nível de participação da sociedade foram alguns dos pontos destacados pelo presidente da Fundação Cultural de Ilhéus e coordenador da II Conferência Municipal de Cultura, Maurício Corso, realizada entre os dias 24, 25, 26 e 27. Durante os dois dias de debate, cerca de 200 pessoas participaram da discussão dos eixos temáticos e o resultado foi a aprovação de 19 propostas e a escolha de 9 delegados, que irão representar o município na etapa territorial, marcada para os dias 16 e 17 de outubro, também em Ilhéus.
A consolidação do Plano Municipal de Cultura foi um dos assuntos mais debatidos durante as duas plenárias, segundo Maurício Corso, “já que nenhum município pode avançar na consolidação de suas políticas públicas para a área cultural se não houver um plano que norteie o funcionamento dessas ações”, explicou Corso. Consolidar o fundo Municipal de Cultura já implantado, aprovar a Lei de Incentivo Fiscal do Município, avançar na implantação do Sistema de Informação e Indicadores culturais e criar o programa municipal de Formação na área da Cultura e os Sistemas Setoriais (de Museus, Bibliotecas e Patrimônio) foram algumas das propostas aprovadas e inseridas num documento que será levado para novo debate durante a etapa setorial.
Das propostas aprovadas, 16 projetos são voltados especificamente à demanda do município, enquanto que 3 visam atender a necessidade do território litoral sul, que conta com 26 municípios. Entre os projetos aprovados está o que defende a criação do Sistema Municipal de cultura, o projeto Pró-Memória, que tem como foco a criação de uma lei de valorização do patrimônio material e imaterial de Ilhéus e o “Nossa gente, nossa arte” que consiste na implantação de galpões culturais nas zonas do município. Para o presidente do Fórum de Agentes, Empreendedores e Gestores Culturais do Litoral Sul (Faeg-Sul), Pawlo Cidade “a conferência foi a oportunidade de legitimar propostas que já vinham sendo debatidas há muito tempo”.
Os participantes da conferência também elaboraram três moções, uma para a área da educação e outras duas de apoio à reabertura do Museu do Cacau e pela criação da Secretaria de Cultura, o que na opinião de Maurício Corso vai possibilitar a captação de mais recursos junto aos governos federal e estadual. A reabertura do Museu do Cacau também foi bastante defendida durante a realização do III Encontro Baiano de Museus, oportunidade em que foi lançada a campanha “Devolvam o museu à nossa cidade”.
Os participantes da conferência também elaboraram três moções, uma para a área da educação e outras duas de apoio à reabertura do Museu do Cacau e pela criação da Secretaria de Cultura, o que na opinião de Maurício Corso vai possibilitar a captação de mais recursos junto aos governos federal e estadual. A reabertura do Museu do Cacau também foi bastante defendida durante a realização do III Encontro Baiano de Museus, oportunidade em que foi lançada a campanha “Devolvam o museu à nossa cidade”.
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