Defensora da implantação do Complexo Intermodal Porto Sul, como elemento transformador e de desenvolvimento regional ao projetar a possibilidade de uma nova vocação sócio-econômica para Ilhéus e todo o sul da Bahia, a vereadora Carmelita Ângela (PT-Ilhéus) elogiou nesta terça-feira (11) a iniciativa dos governos federal e estadual pela escolha de Ilhéus, na região sulbaiana, para abrigar a maior obra de infraestrutura projetada para todo o estado nos próximos anos.
“Esse é um investimento importante não só para Ilhéus, mas para uma região empobrecida, combalida com a queda da economia, que precisa de uma nova vertente de desenvolvimento. Nesse sentido, o empreendimento é uma nova saída econômica para a comunidade regional e resultado de um compromisso assumido pelo governador Wagner pela reconstrução econômica e social do sul da Bahia”, disse, após participar, na segunda-feira (10) de um encontro com representantes do governo do estado e da Bahia Mineração (Bamin).
O complexo previsto para ser implantado nos próximos anos é composto por um porto off shore, um aeroporto internacional, a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) e uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE). Mas traz consigo outros benefícios considerados fundamentais para o desenvolvimento regional como, por exemplo, a duplicação da rodovia Jorge Amado, que interliga os municípios de Ilhéus e Itabuna, os maiores e mais importantes da região cacaueira.
Para Carmelita, o fundamental neste momento, é consolidar o que o governo da Bahia tem procurado fazer: discutir de forma democrática com a sociedade regional, quais são os aspectos positivos e negativos do projeto e buscando, sobretudo, um caminho voltado ao desenvolvimento sustentável, com os condutores desta transformação oferecendo ao sul da Bahia compensações ambientais e proteção às famílias de pequenos agricultores que moram no entorno do projeto.
Nos últimos meses, já foram realizados mais de 20 encontros com a comunidade que reside na poligonal do Porto Sul. Isso, de acordo com a vereadora de Ilhéus, mostra claramente o compromisso do governo da Bahia que, de forma democrática, “debate, busca alternativas, respeita opiniões dos que discordam e reconduz, de forma equilibrada, a região à trilha do desenvolvimento com sustentabilidade”. De acordo com Carmelita Ângela, os encontros são necessários para apontar e discutir as políticas compensatórias para a questão ambiental. “Os impactos ambientais devem ser minimizados e essa possibilidade, de ação sustentável, é o que nos leva a não negar o empreendimento”, concluiu.
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