Parceria com a Bahia Mineração também vai garantir custeio da alimentação para funcionários e pacientes da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus A empresa Bahia Mineração (Bamin) e a Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus assinaram nesta terça-feira, 11, o convênio que prevê a reforma do pronto atendimento do Hospital São José, mantido pela instituição filantrópica, bem como o custeio da alimentação fornecida a pacientes e funcionários. O acordo foi confirmado na Prefeitura de Ilhéus, que teve a iniciativa de buscar o apoio da Bamin.
A parceria da empresa com a Santa Casa tem o objetivo de melhorar a qualidade de atendimento de uma das mais importantes instituições de saúde do município, responsável por mais de 2,3 mil atendimentos a urgências e emergências por mês. O presidente do grupo ENRC no Brasil – controlador da Bamin –, José Francisco Viveiros, destacou que a empresa terá um compromisso social efetivo na região, que será fortalecido a partir da conclusão do processo de licenciamento de seu projeto. Viveiros ressaltou o papel da Prefeitura para a concretização do convênio. Segundo ele, a empresa tem excelente relacionamento com o governo, que solicitou a ajuda à Santa Casa. “Além disso, atender ao pedido da Provedoria é reconhecer sua vital importância para a população de Ilhéus e região”, acrescentou.
A Santa Casa de Ilhéus mantém o hospital São José, a maternidade Santa Helena e o único banco de sangue existente em Ilhéus. De acordo com a Provedoria, os custos dos serviços da instituição, que incluem uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com seis leitos, superam largamente a receita. O provedor Eusínio Lavigne observou que as Santas Casas, ”por força do próprio sistema de remuneração do SUS, enfrentam dificuldades”.
Ele afirmou que a parceria com a Bamin contribui para melhorar a situação financeira da Santa Casa, desonerando a folha de pagamento da instituição. Segundo números da Santa Casa, em 2010 – fora os atendimentos a urgências e emergências – a instituição registrou quase 600 internações por mês, além de 140 cirurgias e 260 partos. Dos chamados procedimentos de alta complexidade, são realizadas também cirurgias oncológicas e neurocirurgias. No tratamento de pacientes com câncer, são feitas em média quase 250 sessões de quimioterapia por mês (a média do primeiro semestre de 2011 já chegou a 267 atendimentos), além de mais de 250 tomografias computadorizadas.
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