Correio - Diversas bombas de efeito moral foram disparadas por homens do Exército brasileiro com o objetivo de impedir a comunicação entre civis e policiais militares que permanecem ocupando a Assembleia Legislativa da Bahia.
As bombas teriam sido disparadas contra os familiares dos PMs por volta das 11h30, de acordo com informações da TV Bahia. Não há informações de feridos durante a ação, mas uma mulher grávida de 4 meses passou mal durante a ação e foi atendida por uma ambulância no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
Mais cedo, um policial militar foi atingido no rosto por uma bala de borracha disparado pelo Exército durante o cerco ao prédio da Assembleia Legislativa onde os policiais grevistas estão há sete dias.
O policial estava no prédio da Assembleia e se aproximou, armado, do cerco feito pelo Exército quando os soldados tentavam conter um grupo de manifestantes. Após ser atingido no rosto, o policial retornou para o interior da Assembleia. De acordo com Capitão Tadeu (PSB-BA), o soldado saíria para ser atendido por médicos caso o Exército permitisse que ele retornasse após o atendimento. O comando das Forças Armadas informou que, caso o soldado - que não foi identificado - saísse do Centro Administrativo, não poderia retornar.
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