quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Ilhéus em pânico por conta da greve da PM

 
O comércio de Ilhéus fechou mais cedo nesta quinta-feira (2) por conta de arrastões realizados por criminosos após o anúncio da paralisação total da Polícia Militar do município do sul baiano. Foram registrados  saques em lojas e supermercados do Centro da cidade e de alguns bairros como Parque Infantil e Avenida Itabuna no Malhado. Tiros e gritos provocaram muita correria e deixaram os ilheenses assustados. Muitos clientes permanecem dentro dos estabelecimentos com receio de caminharem e serem saqueados por ladrões. O transporte coletivo também parou por falta de segurança.
Ao contrário de Salvador onde recrutas foram escalados para o policiamento ostensivo, em Ilhéus o estudantes do batalhão-escola da PM, situado na Barra, ficaram retidos após receberem instruções dos grevistas para ligar para os parentes e avisá-los para não saírem de casa
E meio ao  pânico generalizado o secretário de Desenvolvimento Urbano da Prefeitura Ilhéus, Gerson Marques, declarava que “tudo não passava a uma boataria criada pelo comando da greve da PM. Nós circulamos por toda a cidade e de fato não se verificou nenhum arrastão confirmado”, afirmava o secretário municipal.
Segundo Gerson Marques “há uma grande dose de irresponsabilidade dos líderes da greve, ao criar uma situação que leva prejuízo material aos comerciantes, além de danos psicológicos em muita gente.”
E continuou “De fato, o único “arrastão” que se viu hoje em Ilhéus foi o dos passageiros do navio MSC Orchestra, que desceram para um tour na cidade e tiveram que ser transportados de volta para a embarcação, totalmente desesperados pelos rumores de que bandidos haviam tomado conta da cidade.” Afirmou o secretário.
Enquanto o secretario municipal esbanjava a sua falácia, na Praça Luiz Viana, em Frente ao Teatro Municipal, turistas se juntavam desesperados em meio ao corre-corre e alguns furtos ao longo da Rua Jorge Amado.
No Terminal Urbano João Mangabeira, uma loja de uma rede de supermercado a filial da Cesta do Povo fechava suas portas com clientes e transeuntes apavorados com o arrastão realizados por criminosos na localidade.

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