O Serviço Móvel de Urgência – Samu 192 - será regionalizado, tendo como base o município de Itabuna. A proposta foi apresentada nesta terça-feira (14), no auditório do Hospital Manoel Novaes, pela coordenadora de Urgência da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), Maria Alcina Romero, durante encontro que reuniu 18 dos 21 prefeitos cujos municípios serão contemplados com a expansão do atendimento.
O projeto para a regionalização do Samu, elaborado por Itabuna, já está aprovado desde o ano passado pelo Governo Federal e a única providência que resta para que seja implantado é a instalação de uma nova Central de Regulação, que terá capacidade maior que a atual.
O projeto para a regionalização do Samu, elaborado por Itabuna, já está aprovado desde o ano passado pelo Governo Federal e a única providência que resta para que seja implantado é a instalação de uma nova Central de Regulação, que terá capacidade maior que a atual.
“Temos grande interesse em ampliar a rede de atendimento à população regional, que passará a ter assistência médica de emergência mais imediata e qualificada, com as unidades móveis do Samu totalmente equipadas e com profissionais qualificados”, destaca o prefeito Capitão Azevedo.
O secretário de Saúde de Itabuna, Geraldo Magela, também chamou atenção para a importância da regionalização do Samu. Ele lembra que Itabuna precisará investir mais recursos do que os demais municípios que integrarão a rede de atendimento, em virtude da implantação da nova Central de Regulação e contratação de novos profissionais. “A participação de cada gestor será decisiva e fundamental para que o projeto dê certo e funcione adequadamente”, ponderou Magela.
No encontro, a coordenadora de Urgência da Sesab explicou todos os detalhes de funcionamento do Samu Regionalizado, adiantando que é uma determinação do Ministério da Saúde e uma estratégia para que o atendimento de urgência possa beneficiar todos os municípios na Bahia.
Promoção à saúde
Segundo Maria Alcina Romero, o novo sistema de regionalização já funciona em 12 municípios-sede, incluindo Salvador. A coordenadora explicou que a implantação do sistema exige um co-financiamento, sendo que 50% dos investimentos são oriundos do Ministério da Saúde, 30% do Estado e 20% dos municípios-sede.
“O gestor que abriga a sede do serviço sabe que precisará investir muito mais do que o valor financiado pelo estado, mas em contrapartida ele sabe também que vai prestar um melhor serviço à população regional e garantir a promoção da saúde dos munícipes”, diz Alcina Romero.
A coordenadora adiantou que, de acordo com o projeto de regionalização do Samu, será necessário inicialmente um mínimo de 14 ambulâncias que serão disponibilizadas pelo Ministério da Saúde. “Claro que esse não é um número fixo, vai depender das necessidades de cada município-sede, que pode, por meio de justificativas comprovadas, solicitar novas unidades”, frisou.
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