quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Taxista morre esfaqueado em Ilhéus após anúncio da greve da PM

JornalBahiaonline - Em nota oficial, o comando da Polícia Militar do Estado da Bahia garante normalidade nos serviços de segurança. "Todas as providências foram adotadas e estão mantidas as rotinas de policiamento na capital e no interior", afirma o governo. No entanto, horas depois do anúncio da greve da PM, o taxista Edvaldo Bezerra dos Santos foi assassinado à facadas no bairro do Malhado, em Ilhéus. O criminoso não foi identificado. Recente pesquisa divulgada pela prefeitura, revela que o Malhado é o bairro mais violento da cidade.

Também ontem à noite, dois bandidos de facções contrárias trocaram tiros em pleno centro da cidade. O fato aconteceu na rua sete de setembro, centro comercial de Ilhéus. De acordo com informações de grevistas - não confirmadas pelo comando - os policiais se recusaram a sair do quartel para atender o chamado. "A polícia de Ilhéus está aquartelada", garante o movimento.
Entre as reivindicações dos PMs baianos estão: o cumprimento da lei que determina gratificação pela atividade policial e a incorporação deste valor, o equivalente a um salário mínimo, ao soldo. Os militares também reivindicam a regulamentação do auxílio-acidente e periculosidade e o cumprimento da lei da Anistia. A categoria ainda defende a criação de um código de ética e de uma comissão paritária para discutir o plano de carreira da categoria. Segundo informações, os bombeiros baianos devem se integrar ao movimento grevista.
Em contato telefônico com o diretor da Associação dos Praças da Bahia, Augusto Leite de Araújo Júnior, ele informou que a expectativa é de que 100 por cento da categoria tenha aderido ao movimento. Questionado sobre o cumprimento da lei que determina a permanência de pelo menos 30 por cento da categoria nas ruas do estado, ele foi enfático: "dificilmente ocorrerá isso". De acordo com Júnior, a Bahia possui um efetivo de 30 mil policiais entre combatentes e bombeiros e todos estão dispostos a parar caso o governo não atenda as reivindicações.

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