O registro de 593 casos de dengue nos dois primeiros meses do ano coloca em alerta a Secretaria Municipal da Saúde, que anuncia a intensificação de ações nas áreas de maior incidência da doença. Em janeiro, considerando o agravamento epidemiológico da infestação predial e ocorrência de fortes chuvas em Itabuna, o prefeito Capitão Azevedo assinou o decreto 9.656, declarando situação de emergência em todo o município por 90 dias, prorrogável por igual período.
O decreto permite mobilizar o Sistema Municipal de Defesa Civil, representado pela Comissão Municipal de Defesa Civil (Comdec), a quem compete a coordenação das providências adotadas no sentido de atender à população, através da execução Plano Emergencial de Resposta aos Desastres, já elaborado e adaptado à situação real de emergência ocorrida agora em Itabuna.
O decreto permite mobilizar o Sistema Municipal de Defesa Civil, representado pela Comissão Municipal de Defesa Civil (Comdec), a quem compete a coordenação das providências adotadas no sentido de atender à população, através da execução Plano Emergencial de Resposta aos Desastres, já elaborado e adaptado à situação real de emergência ocorrida agora em Itabuna.
Entre os bairros com maior notificação de casos de dengue, estão São Caetano, Santo Antônio, Fátima e Mangabinha, onde a 7ª Dires realizou um trabalho com a utilização de carros fumacê. Também são considerados áreas de risco o Novo Horizonte, o centro, a Califórnia, Pedro Jerônimo, São Pedro, e Nova Ferradas.
Além da eliminação de focos do mosquito, o diretor do Departamento de Vigilância à Saúde de Itabuna, Florentino Souza Filho, afirma que é fundamental o cuidado da população. “É sempre bom lembrar que cada um de nós tem um papel importante no combate à dengue, evitando deixar objetos que acumulem água parada em quintais, tampando caixas d’água e não deixando água parada em pratos de caqueiros, por exemplo”, orienta o diretor.
A dengue é uma doença febril aguda, cujos sintomas mais comuns são febre, dores no corpo, principalmente nas articulações, e dor de cabeça. Também podem aparecer manchas vermelhas pelo corpo e, em alguns casos sangramento, mais comum nas gengivas.
Medidas para eliminar os criadouros e evitar a reprodução e proliferação do aedes aegypti
1 Não deixar água parada em pneus fora de uso. O ideal é fazer furos nestes pneus para evitar o acúmulo de água;
2. Não deixar água acumulada sobre a laje de sua residência;
3. Não deixar a água parada nas calhas da residência. Remover folhas, galhos ou qualquer material que impeça a circulação da água.
4. A vasilha que fica abaixo dos vasos de plantas não pode ter água parada. Deixar estas vasilhas sempre secas ou cobri-las com areia;
5. Caixas de água devem ser limpas constantemente e mantidas sempre fechadas e bem vedadas. O mesmo vale para poços artesianos ou qualquer outro tipo de reservatório de água;
6. Vasilhas que servem para animais (gatos, cachorros) beber água não devem ficar mais do que um dia com a água sem trocar;
7. As piscinas devem ter tratamento de água com cloro (sempre na quantidade recomendada). Piscinas não utilizadas devem ser desativadas (retirar toda água) e permanecer sempre secas;
8. Garrafas ou outros recipientes semelhantes (latas, vasilhas, copos) devem ser armazenados em locais cobertos e sempre de cabeça para baixo. Se não forem usados devem ser embrulhados em sacos e descartados no lixo (fechado).
9. Não descartar lixo em terrenos baldios e manter a lata de lixo sempre bem fechada;
10. Sempre que observar alguma situação que você não possa resolver, avisar imediatamente um agente público de saúde para que uma medida eficaz seja tomada.
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