quinta-feira, 26 de abril de 2012

Em busca do Titanic ou de Atlântida? IPHAN atrasa dragagem no Porto de ILhéus

Na área de contenção, surgiu uma praia
Daniel Thame (blogdothame.bog.com)Após um longo e tenebroso período de estagnação, o Porto Internacional do Malhado iniciou um processo de recuperação, ainda tímido mas constante, com o desembarque de cacau e de equipamentos para implantação de torres de energia eólica e o embarque de minérios da mina na Mirabela em Itagibá. Além disso, o fluxo de navios de turismo aumentou consideravelmente.
 Um dos grandes problemas do porto, é a profundidade do cais de atracação, atualmente em 9,30 metros, o que compromete as operação dos navios e pode inviabilizar o funcionamento do terminal portuário.


Trecho do O documento do Iphan que impede a dragagem
Há um ano, graças à mobilização da comunidade, a Codeba decidiu realizar a dragagem de manutenção. Liberou 4 milhões de reais e contratou uma draga para a retirada de sedimentos e a elevação da profundidade para 10,30 metros, o suficiente para receber navios de médio e grande porte.
Ocorre que até agora a obra, tão necessária, não começou. E nem se culpe a Codeba. Documento obtido por este blog revela o motivo prosaico da não realização da dragagem: um documento enviado pelo superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) na Bahia, Carlos Amorim, pedem “a realização de estudos que levem em consideração a influência com sítios históricos, arqueológicos e/ou edificações de interesse cultural”.

Bancos de areia podem comprometer navegação

É a velha burocracia atravancando o progresso, como diria o imortal Odorico Paraguassu.
Posto que o Porto do Malhado foi construído em mar aberto e dragagens anteriores nada retiraram do local além de sedimentos, é de se supor que o Iphan admite a hipótese de ali serem encontrados vestígios da mítica Atlântida, a civilização dourada submersa em algum ponto do Oceano Atlântico.
Ou quem sabe os restos do verdadeiro Titanic. Vai que aquele encontrado nas profundezas do Atlântico Norte seja uma farsa para promover o filme.

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