sexta-feira, 12 de julho de 2013

Não são descarados

Esse têm cara. Cara de Pau, a cara do Palácio do Planalto, cuja agenda foi cumprida a risca pelos seus seguidores.
Em Ilhéus, Itabuna, Salvador e outras cidades o "cortejo" passava pela ruas gritando palavras de ordem evasivas, propostas difusas conforme instruídas.
Tudo de acordo com o que estava planejado pelos marqueteiros dos atuais inquilinos do Planalto Central.
Se num outro momento o povo foi as ruas pedindo seriedade ontem vivenciamos o ápice do desrespeito e a pratica livre da corrupção.
A 'bolsa passeata' rolou livre. Essa foi a novidade. Os sindicatos paulistas, abertamente, pagaram em torno de R$ 70,00 para "manifestantes"
Cabe lembrar que as centrais sindicais, mantidas com dinheiro público, são poder. Muitos sindicatos só existem porque o trabalhador é obrigado a pagar. E se prestam a manter ou tentar derrubar governos, alinhando-se a candidatos e partidos.
Esses sindicatos ou centrais não se vinculam a projetos nacionais, são reféns de causas corporativas que, na maioria da vezes, significam mais gastos públicos ou empreguismo. Demonstram ser muito mais eficientes pelos corredores de Brasília do que na defesa dos interesses das classes trabalhadoras que dizem representar.
Medíocre e melancólica a prática do petismo para tentar estancar a voz das ruas.
A prova disso é que as pautas importantes não foram lembradas porque o objetivo era desviar a atenção de males como:
A volta da inflação;
A subida da taxa dos juros para 8,5% e com previsão de ir para 10% até o final do ano;
A inadimplência familiar que chegou ao limite vermelho de 42% do orçamento doméstico:
O desemprego e a consequente queda do consumo e um Governo, tentando legislar em causa própria  atropelando os demais poderes.
A voz das ruas vêm dizendo é que esses esquemas, orquestrados por governos sem rumo nem projetos, estão velhos. Não representam um país que busca soluções inovadoras e urgentes para a educação, saúde e transporte público.
O dia de protesto teria ontem passado despercebido não fossem os fechamentos de rodovias ou ruas.

Falou mais alto, apenas, a imagem dos manifestantes recebendo a "bolsa passeata" e as b

andeiras surradas de movimentos, partidos e instituições mantidos a custa do suor da classe produtiva desse pais

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