Esse têm cara. Cara de Pau, a cara do Palácio do Planalto,
cuja agenda foi cumprida a risca pelos seus seguidores.
Em Ilhéus, Itabuna, Salvador e outras cidades o
"cortejo" passava pela ruas gritando palavras de ordem evasivas,
propostas difusas conforme instruídas.
Tudo de acordo com o que estava planejado pelos marqueteiros
dos atuais inquilinos do Planalto Central.
Se num outro momento o povo foi as ruas pedindo seriedade ontem
vivenciamos o ápice do desrespeito e a pratica livre da corrupção.
A 'bolsa passeata' rolou livre. Essa foi a novidade. Os
sindicatos paulistas, abertamente, pagaram em torno de R$ 70,00 para
"manifestantes"
Cabe lembrar que as centrais sindicais, mantidas com
dinheiro público, são poder. Muitos sindicatos só existem porque o trabalhador
é obrigado a pagar. E se prestam a manter ou tentar derrubar governos,
alinhando-se a candidatos e partidos.
Esses sindicatos ou centrais não se vinculam a projetos
nacionais, são reféns de causas corporativas que, na maioria da vezes,
significam mais gastos públicos ou empreguismo. Demonstram ser muito mais
eficientes pelos corredores de Brasília do que na defesa dos interesses das
classes trabalhadoras que dizem representar.
Medíocre e melancólica a prática do petismo para tentar
estancar a voz das ruas.
A prova disso é que as pautas importantes não foram
lembradas porque o objetivo era desviar a atenção de males como:
A volta da inflação;
A subida da taxa dos juros para 8,5% e com previsão de ir para
10% até o final do ano;
A inadimplência familiar que chegou ao limite vermelho de 42%
do orçamento doméstico:
O desemprego e a consequente queda do consumo e um Governo,
tentando legislar em causa própria atropelando os demais poderes.
A voz das ruas vêm dizendo é que esses esquemas, orquestrados
por governos sem rumo nem projetos, estão velhos. Não representam um país que
busca soluções inovadoras e urgentes para a educação, saúde e transporte
público.
O dia de protesto teria ontem passado despercebido não
fossem os fechamentos de rodovias ou ruas.
Falou mais alto, apenas, a imagem dos manifestantes
recebendo a "bolsa passeata" e as b
andeiras surradas de movimentos, partidos e instituições mantidos a custa do suor da classe produtiva desse pais
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