Segundo o presidente do DEM ‘se Eliana Calmon for candidata, será pela Bahia’

A ministra do Superior Tribunal de Justiça, a baiana Eliana Calmon, decidiu que, se for candidata a algum cargo político em 2014, será pelo estado onde nasceu. A notícia foi dada ao Bahia Notícias pelo senador e presidente nacional do DEM, Agripino Maia (RN), que disse ter conversado com a magistrada. “Ela mantém o domicílio eleitoral na Bahia. Eu a convidei para ser candidata a senadora por Brasília e ela disse que a opção dela era a Bahia. Se ela decidir fazer política, ela o fará na Bahia”, resumiu. A ministra ainda tem muito tempo para decidir se será ou não postulante, pois o prazo para magistrados deixarem cargos públicos e concorrerem é diferente. Eliana Calmon pode esperar, no mais tardar, até quatro meses antes da eleição. Agripino Maia acredita – em uma declaração bem otimista – que o destino certo para a eventual política é o DEM. “É a mulher que cunhou uma frase: ‘os bandidos de toga’. Uma coisa forte e que traduz uma coisa que se supõe existir na Justiça. O Democratas é o único partido... Não é um dos... É o único partido cujo discurso de Eliana Calmon se encaixa como uma luva. Tivemos duas denúncias de gente nossa, de boa qualidade, José Roberto Arruda [ex-governador do Distrito Federal] e Demóstenes Torres [ex-senador], que foram acusados do que não tiveram elemento para se defender. Eles foram em uma semana convidados para sair do partido e saíram. O PT convive gostosamente com seus mensaleiros até hoje. Recebe em festa. Nós expulsamos os nossos acusados. Na medida em que Eliana Calmon deseje fazer política, acho que tem um partido na medida dela, que quer melhorar o padrão ético no Brasil, que é o Democratas”, declarou Agripino. O senador ainda deu um singelo aviso aos correligionários na Bahia, ao sinalizar que não há “obrigação” de fazer qualquer negócio para ter a ministra na chapa, mas disse esperar que o DEM possa “oferecer uma alternativa a Eliana Calmon” dentro de um “arco de alianças”. Somando as entrelinhas e a disputa entre várias legendas pela ministra, uma coisa é clara: se ela quiser, será a candidata do DEM – e possivelmente da oposição – ao Senado