quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Fifa e Governos do Brasil e da Bahia montaram um esquema de guerra para proteger o sorteio da Copa em Sauipe

Enquanto bancos são assaltados e a população vive aos sobressalto por conta da segurança a Fifa(empresa privada com sede em Zurique-Suiça), monta esquema de guerra para fazer a segurança do sorteio da Copa.


Helicóptero da Força Aérea Brasileira sobrevoou a Costa do Sauípe

Fifa, ministérios da Justiça e da Defesa e Governo da Bahia montaram um esquema de guerra para proteger o sorteio dos grupos da Copa do Mundo, que será realizado sexta-feira na Costa do Sauipe, litoral norte da Bahia. Para fazer a segurança de 4.800 pessoas credenciadas no evento desde segunda-feira, foram escalados nada menos do que 3.600 homens, entre Exército, polícias Federal, Militar e Civil, bombeiros, guardas municipais e agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), segundo a Secretaria Estadual para Assuntos da Copa do Mundo da Bahia. A Fifa também contratou 300 seguranças particulares.
A proporção é de dois homens para fazer a segurança de três credenciados. O plano de segurança inclui táticas antiterrorismo e patrulhamento aéreo e marítimo no luxuoso resort que a Fifa escolheu para fazer o sorteio.
A entidade entrou em alerta depois da onda de protestos que tomou conta da Copa das Confederações. Como o resort fica isolado da área urbana, o temor é que os manifestantes fechem a rodovia BA-009 (Estrada do Coco/Linha Verde), que liga Salvador à Costa do Sauipe.
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, admitiu que o tema segurança preocupa a entidade. ''Foi um dos pontos que teve mais atenção na reunião do Comitê Organizador'', disse.
Somente na parte interna do complexo de hotéis foram instalados dois Centros Integrados de Comando e Controle Móveis, uma Plataforma de Observação Elevada, três postos da Polícia Militar e um Posto da Polícia Civil. Cada passo de Blatter e sua comitiva é seguido por um séquito de agentes policiais e seguranças privados.
''Vamos repetir o modelo de policiamento empregado na Copa das Confederações, assegurando às delegações, jornalistas, entre outras autoridades, se existir a necessidade, um trabalho rápido'', disse o secretário da Segurança Pública da Bahia, Maurício Teles Barbosa.

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