A secretaria de Desenvolvimento Social de Ilhéus (SDS) realiza nestas segunda e terça-feira, dias 25 e 26, o cadastramento dos indígenas residentes nas comunidades de Acuípe de Baixo I e II no Bolsa Família. O trabalho foi iniciado nos distritos e povoados no município neste mês de agosto, com objetivo de contemplar essa parcela da população no programa do governo Federal, possibilitando o acesso aos demais benefícios sociais promovidos pelo Cadastro Único (Cadúnico). Já foram inseridas no sistema cerca de 400 famílias das localidades de Vila Santana, Sapucaeira, Serra Negra, Acuípe do Meio II, Acuípe de Cima, Campo de São Pedro, Tucum, Parque de Olivença, Acuípe do Meio I e do distrito de Pimenteira.
Segundo o cronograma da SDS, na quarta-feira, dia 27/8, as equipes do programa vão atuar nas comunidades de Mamão e Cajueiro e, na quinta-feira (28), o atendimento será em Maruim. Em Setembro, o cadastramento continua a partir do dia 1º, em Itapoan, e no dia 2/9, em Águas de Olivença, pela manhã, e na Taba Jairi, à tarde. A comunidade de Gravatá receberá os agentes no dia 3/9; já no dia 4/9 será a vez de Pindoba e nos dias 8 e 9/9 a população de Olivença poderá participar do mutirão.
Conforme estimativas da secretaria, deverão ser cadastradas mais de duas mil famílias indígenas que vivem nos distritos e povoados do Ilhéus. “É necessário incluir as comunidades nos sistemas de benefícios governamentais, pois essa base cadastral é fundamental para o desenvolvimento do município. Através dela conseguiremos avanços para a nossa cidade”, considera o titular da SDS, Jamil Ocké.
O processo de cadastramento foi idealizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social de Combate à Fome (MDS) segundo o qual, é necessária a inclusão de 13 diferentes grupos tradicionais e segmentos específicos como ciganos, extrativistas, pescadores artesanais, membros das comunidades de terreiro, ribeirinhos e agricultores familiares. Também devem se contemplados assentados da reforma agrária, beneficiários do Programa Nacional de Crédito Fundiário, acampados rurais, atingidos por empreendimentos de infraestrutura, presos do sistema carcerário, catadores de material reciclável e resgatados do trabalho análogo ao de escravo.
Os cidadãos inscritos no CadÚnico podem ter acesso a projetos como o Telefone Popular, que oferece linha de telefone fixa com tarifas acessíveis para famílias em situação de vulnerabilidade social, e o Cisternas, que auxilia a população sobre a construção de cacimbas. Além destes, a inclusão no CadÚnico também facilita o acesso da população à aposentadoria, ao Programa Minha Casa Minha Vida, que dá oportunidade à compra da casa própria, e ao Passe Livre, para pessoas com deficiência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário