quarta-feira, 1 de julho de 2015

Professores das Universidades Estaduais da Bahia permanecem em greve

Docentes aprovam contra proposta e intensificam movimento grevista
Em assembleia nesta quarta-feira, 1º de Julho, os docentes da Universidade Estadual de Santa Cruz, avaliaram o andamento das negociações com o governo, aprovaram uma contra proposta e exigiram uma nova rodada de negociação para até 9 de Julho. A postura do Movimento Docente (MD) é uma resposta à intransigência do governo que tenta travar o andamento das negociações. Um calendário de atividades com atos de rua em Ilhéus e Itabuna também foi encaminhado, fortalecendo o movimento grevista.
O governo mentiu
A crítica à postura do governo durante o processo de negociação foi unanime nas falas de avaliação. Com um discurso difuso afirma responder as reivindicações docentes, quando na verdade tenta negociar os direitos conquistados com luta pela categoria, protela a discussão quanto à minuta substitutiva da Lei 7.176/97 e se nega a tratar da crise orçamentária. Para superar o impasse criado pelo governo, os docentes discutiram e aprovaram a minuta de contra proposta elaborada pelo Fórum das ADs, com alterações textuais que não implicam no conteúdo.
Na contra proposta a categoria exige um posicionamento sobre a minuta substitutiva do Projeto de Lei 7.176/97; recomposição das verbas de manutenção, custeio e investimento; suplementação da folha de pessoal, em 2015, para garantir o pagamento das promoções, progressões, mudança de regime de trabalho e demais direitos trabalhistas; alteração dos quantitativos de vagas por classe de forma a permitir a promoção na carreira de 100% dos docentes; ampliação e desvinculação do quadro de vagas para 2016; aumento no percentual entre as classes para este ano e dos Incentivos de Pós-graduação com calendário até 2016 e reajuste linear com reposição integral da inflação, pago em uma única parcela e respeitando a data-base.
Fortaleciment0
Considerando a opção pela Greve um acerto da categoria, na medida em que abriu o canal de diálogo, dando inicio a negociação, a categoria apontou a necessidade de intensificar as mobilizações. Neste sentido, além da participação no bloco em defesa da educação pública, no cortejo do 2 de Julho, foi aprovada também uma agenda de mobilizações com atos de rua em Ilhéus e Itabuna.a

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