Secretaria de Saúde promove mutirão para aplicação de toxina botulínica em Ilhéus

O mutirão acontecerá das 8 às 12 horas, no Núcleo de Assistência Especializada (Nae), localizado na Avenida Soares Lopes, em frente ao centro de convenções

A Secretaria de Saúde de Ilhéus (Sesau), em parceria com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), realizará, na próxima sexta-feira, 3 de junho, um mutirão com pacientes neurológicos para aplicação de toxina botulínica. A ação envolve profissionais do Hospital das Clínicas da Universidade Federal da Bahia (UFBA), que virão a Ilhéus para prestar o atendimento.

O mutirão acontecerá das 8 às 12 horas, no Núcleo de Assistência Especializada (Nae) da Secretaria de Saúde, localizado na Avenida Soares Lopes, em frente ao centro de convenções. E contará com a participação do fisioterapeuta Nildo Ribeiro e do médico neurologista Ailton Melo. Para garantir o atendimento durante o mutirão, os pacientes com problemas neurológicos precisarão realizar um pré-cadastro no próprio NAE, onde devem comparecer munidos de cartão SUS, RG e comprovante de residência, antes da data do evento.

O secretário de Saúde, Antonio Ocké, explica que a parceria com o Hospital das Clínicas é muito importante porque viabiliza a vinda dos profissionais até o município e “essa ação, além de reduzir custos com viagens de pacientes que precisam se deslocar até Salvador para realizar o procedimento, contribui para que o tratamento não seja interrompido”.

De acordo com a fisioterapeuta Karla Gresik, do Núcleo Municipal de Saúde do Trabalhador, “os mutirões são fundamentais para reduzir a demanda entre os pacientes neurológicos. A aplicação da toxina botulínica é um procedimento de alto custo e alta complexidade assegurado pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, explica.

Toxina - O uso da toxina Botulinica, muito conhecida como botox ou Dysport, vem sendo atualmente a principal indicação para tratamento, por exemplo, das distonias, que são contraturas dolorosas e mantidas de determinado grupo muscular, assim como da espasticidade, que ocorre com frequência após acidentes vasculares cerebrais, traumatismos raquimedulares e casos de paralisia cerebral.