Uma campanha da Confederação Nacional das Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (Coniacc), que congrega 52 instituições espalhadas por todo o País, inclusive o GACC Sul da Bahia, em Itabuna, faz alerta para o câncer infanto-juvenil e seus sintomas.
Segundo a médica oncologista Teresa Fonseca, presidente da entidade e da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica, apesar de rara se comparada ao adulto, a doença adquire importância por causa da taxa de mortalidade. “É a segunda causa de morte na faixa etária entre 1 e 18 anos”.
A taxa de cura no Brasil ainda é baixa. Um dos fatores é o diagnóstico tardio. “Uma criança, quando tem a doença diagnosticada precocemente, pode ser tratada com a possibilidade de ter menos sequelas e mais qualidade de vida”, diz Rilder Campos, presidente da Coniacc.
“A família deve ficar atenta a sinais e sintomas que podem ser confundidos com doenças comuns”, diz Teresa Fonseca, que chama a atenção para palidez progressiva, dor óssea, nas articulações, inchaço com dificuldade para andar, manchas roxas ou sangramentos, febre prolongada.
Mais sinais“É fundamentam também a família ficar alerta ao perímetro cefálio das crianças pequenas, dores de cabeça diárias matutinas, acompanhadas de vômito; alterações no equilíbrio, na visão, no andar, presença de ínguas frequentes. Diante desses sintomas a criança deve ir ao médico”.
A família deve também prestar atenção convulsões, alterações nos olhos como estrabismo, tumores na perna e nos braços, perda de peso importante sem explicação. “Tambem se deve investigar uma criança que deixa de brincar e só quer ficar deitada. “Estes sinais podem ser câncer”, diz Tereza.
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que ocorrerão cerca de 12.600 casos novos de câncer em crianças e adolescentes no país em 2017. Cerca de 80% podem ser curados se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados.
O GACC Sul Bahia atende e dá suporte a crianças e adolescentes que vem de outras cidades para fazer tratamento em Itabuna, além de suas famílias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário