O evento contou com a participação dos vereadores Jerbson Moraes e Ivo Evangelista bem como de alunos da UESC, Polícia Militar, Corpo de Bombeiro Militar, Vara da Infância e Juventude de Ilhéus, Defensoria Pública, Associação Amigos do Autista (AMA), Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), Centro de Referência de Inclusão Escolar (Crie), Centro de Apoio Universo do Aprender (CAUA) e sociedade civil. A audiência foi realizada em comemoração ao Dia do Orgulho Autista, comemorado em 18 de junho.






Já a psiquiatra e cardiologista Flávia Gemin explicou a questão do Autismo pela ótica da medicina, suas causas e diagnósticos. Segundo ela, a síndrome geralmente é causada por uma questão hereditária, acomete mais meninos do que meninas e é comum entre irmãos. O Autismo afeta a habilidade de integração social e comportamentos restritivos e repetitivos bem como a linguagem. Até o segundo ano de vida é possível fazer o diagnóstico e buscar tratamento. Ela explicou que existem alguns sintomas centrais importantes como irritabilidade alterações de humor e dificuldade em reconhecer e transmitir afeto, mas também é claramente possível perceber habilidades como a memória e resolução de cálculos.
O médico e vereador na cidade de Salvador Cezar Leite (PSDB) palestrou sobre os avanços da lei e suas aplicações. A partir de sua experiência pessoal com o filho autista, relatou a dificuldade das famílias em encontrar diagnóstico. De acordo com ele “É preciso capacitar os profissionais para cuidar dessas crianças, reconhecer e garantir que os direitos deles sejam respeitados. Queremos garantir a dignidade destes jovens, através de escolas inclusivas com profissionais capacitados”. Cezar Leite é autor de um projeto de lei que garante atendimento prioritário para autistas em hospitais e clínicas.
O vereador e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Ilhéus, Pastor Matos, agradeceu a participação de todos e afirmou que “Através desta audiência buscamos a integração da rede que atende esse público bem como trazer conhecimento de causa, empoderamento para garantir melhores condições a estas pessoas”.
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